Jonathan Calleri se isolou como terceiro maior artilheiro da história do São Paulo na Copa Libertadores nesta quinta-feira, ao marcar o primeiro gol da vitória por 2 a 0 sobre o Barcelona de Guayaquil, no Equador, pela terceira rodada do Grupo B da competição.
Com o tento anotado no Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, Calleri chegou a 11 gols pelo São Paulo em Libertadores, ficando atrás somente de Rogério Ceni e Luis Fabiano, ambos com 14 gols.
Antes com dez bolas nas redes anotadas no torneio continental, Calleri dividia o top 3 com outros três grandes ídolos do São Paulo: Muller, Palhinha e Pedro Rocha, todos com dez gols marcados em Libertadores.
Em sua primeira passagem pelo Tricolor, em 2016, Calleri balançou as redes nove vezes, contribuindo para levar sua equipe até a semifinal da Libertadores daquele ano, sendo eliminado pelo Atlético Nacional, da Colômbia, que se sagraria campeão.
Já na atual temporada Calleri marcou gol na vitória por 2 a 0 sobre o Cobresal, no Morumbis, e, agora, contra o Barcelona de Guayaquil, no Equador.
Pasmes, mas ainda tem torcedor que minimiza a importância do Calleri (sic ?!?). Quem jogou ou ainda joga futebol, sabe bem que nas circunstâncias atuais, a posição de 9 é a mais difícil no gramado, e também a mais importante qualquer que seja o time ou a competição. Não é por acaso que mundo afora, os jogadores que atuam nessa posição são os mais valorizados do futebol, muito embora alguns deles estejam mais para “Geraldão” do que para Pagão, Tostão ou Coutinho. No futebol atual, cada centímetro do campo é disputado com muita intensidade rispidez, especialmente dentro das áreas. O atacante que faz a função do 9, tem sempre dois armários togloditas fungando no cangote. Não dá bancar o “romântico” e continuar achando que no futebol atual nós encontraremos um novo Careca, um novo Ronaldo Fenômeno, ou um novo Romário. Veja o superestimado Hendrik, ele não joga de 9. É um atacante de velocidade e que só pisa na área para a conclusão das jogadas. Ele está longe de ser um 9 autêntico como o Calleri. Enfim, ave Calleri, você dignifica o manto quanto piso no gramado e deixa até a sua última gota de suor.