Arnaldo Cezar Coelho reprovou a atuação do VAR no clássico do último sábado entre São Paulo e Palmeiras no Morumbi. O ex-árbitro não concordou com a anulação do gol contra de Gustavo Gómez, que daria a vitória ao Tricolor no Choque-Rei, e condenou a influência direta que a ferramenta teve na partida.
“Posição de impedimento não quer dizer que vai ser impedimento. Ele pode estar encostado na trave, longe da bola, e aí você não pode marcar impedimento. O jogador tem que estar participando, atuando, e a regra é muito clara quanto a isso. Está no filme da Fifa. Para mim, o gol foi legal”, disse Arnaldo Cezar Coelho em entrevista ao Mesa Redonda, da TV Gazeta.
O juiz que apitou a final da Copa do Mundo de 1982 também falou sobre o pênalti sofrido pelo garoto Marquinhos e posteriormente cancelado pela arbitragem após revisão do VAR.
“O Luiz Flávio marca um pênalti, ele está a dois metros do lance. Certou ou errado, está marcado. Aí o sujeito fica cinco minutos na tv olhando um monte de imagens. Perde a essência”, prosseguiu, antes de relatar sua aversão ao VAR.
“Os árbitros não têm personalidade para apitar com convicção. Eles estão usando o VAR de muleta. O sujeito sabe que se fizer alguma coisa errada, o VAR vai chamar e corrigir. Se tiver um gol irregular, eles vão chamar e corrigir. Que esporte é esse que no profissional tem VAR e na base não tem? No futebol profissional, quem apita é a TV. Um pisão na TV é diferente de um pisão na várzea. Um pisão faz parte do jogo”, concluiu.
Esse Luiz Flavio se mostrou nao ter personalidade nenhuma. No penalti ele estava a 2 metros do lance e marcou o penalti. Jamais poderia ter voltado atras. Alem dele, precisam colocar pra esses caras que ficam no VAR que eles tem que parar de querer ficar apitando o jogo. Eles so podem se envolver em lances claros. Lances interpretativos eles tem que parar de querer aparecer.
Essa situação do cara marcar e depois ficar um tempão na frente da tela do VAR mostra como a coisa está errada. Já teve aquele jogo em que o Daronco ficou discutindo com o cara do VAR explicando que o contato da falta tinha sido de raspão e no final o frouxo cedeu e expulsou o atleta tricolor.
Demoraram a adotar revisão de lances no futebol e quando adotaram, em vez de aproveitar a experiência de outros esportes. Não adotaram o “desafio” e ainda fazem de conta que tudo pode ser revisto. Não é assim, tem coisa que não vai ser captada pelas imagens e tem imagem que não vai ser clara.
No futebol americano eles têm muitas câmeras em todos os jogos e as regras são muito mais objetivas, mesmo assim muitas vezes não conseguem decidir com base na imagem disponível. Nesses casos, fica o que foi decidido em campo. O árbitro liga o microfone e fala para todo o estádio que a decisão de campo “permanece”, o que significa que as imagens foram inconclusivas (quando a imagem é conclusiva, a decisão é revista ou confirmada).
Esse jogo q vc se refere foi contra o Vasco no ano passado, fiquei indignado pois as imagens mostrava o Daronco falando q foi lance normal mas posteriormente o VAR o chamou e ai ja sabemos o restante
A ideia do VAR é ótima, corrigir erros absurdos. No lance em questão precisou rever durante quase 5 min, procurando QQ coisa pra anular o gol. Nos tiraram uma vitória super importante e merecida em um clássico, revendo um lance que era de interpretação. Daí num jogo do Fla numa situação idêntica vão interpretar que o gol foi legal.
Acho que os árbitros do VAR deveriam ficar incomunicáveis, sem celular ou outro meio de comunicação, nada de rever em câmera lenta, rever em velocidade normal, no máximo 3x e só ser chamado em situações mto pontuais.
Claramente não eram lances para VAR.
No pênalti, o árbitro estava perto e viu o contato. Se no VAR tivessem verificado que o contato não existiu, OK, mas não foi o caso.
No gol, chamaram o árbitro para discutir o critério. Situação ridícula os caras pararam o jogo para ficar tentando convencer o árbitro que o zagueiro interferiu em um gol contra, gol que foi gerado por um ato voluntário, não foi uma bola acidentalmente desviada. Se o ato voluntário de recuo descaracteriza o impedimento, por que o gol gerado por ato voluntário poderia ser passível de anulação por impedimento?
Pois é… Concordo plenamente! O VAR veio para remover a essência do futebol, pois implica diretamente na redução do nível de emoção do esporte. Torna o futebol um esporte onde prevalece o subjetivo, como a ginástica, por exemplo. Lamentável! O protagonismo deixou de ser dos jogadores e passou para os “árbitros”…
Agora Inês e morta!
Na moral, faz uns 3/4 que os árbitros veem prejudicando o SP, esse aí é o PIOR.
*anos.