Aposentadoria, faculdade e apelido: veja curiosidades da vida de Zubeldía

Substituto de Thiago Carpini no São Paulo, o argentino Luis Zubeldía completou 43 anos em janeiro deste ano, mas já acumula 15 anos completos como treinador de futebol. Antes visto como uma promessa do futebol argentino, ele teve aposentadoria precoce e mudou de função dentro do esporte.

Apresentado na última segunda-feira, o treinador terá um início de trabalho no clube com clássico e uma sequência de jogos fora de casa.

Veja abaixo curiosidades sobre a carreira do novo comandante do São Paulo.

 

Aposentadoria forçada
Zubeldía nasceu em Santa Rosa, em La Pampa, mas aos 15 foi descoberto pelo ex-técnico José Pekerman, que o convidou para testes com os juvenis da seleção argentina. O bom desempenho chamou a atenção de alguns clubes de Buenos Aires, e o meio-campista acertou com o Lanús.

Em 1997, disputou o Mundial Sub-17 no Egito, quando a Argentina foi eliminada para o campeão Brasil nas quartas de final. No ano seguinte, aos 17 anos, estreou no Lanús, clube pelo qual fez 57 jogos.

Foram mais duas competições com a seleção argentina: o Mundial Sub-20 de 1999 e o Sul-Americano Sub-20 de 2001.

Em 2004, porém, teve uma aposentadoria forçada ainda aos 23 anos, por conta de uma patologia chamada osteocondrite dissecante de joelho, uma doença da articulação na qual um fragmento de cartilagem com uma pequena camada óssea se solta e causa dor.

Jornalismo esportivo
Ao largar os gramados, o primeiro caminho percorrido por Zubeldía foi o do Jornalismo. Ele iniciou os estudos para fazer carreira na mídia, mas não concluiu. Aos mesmo tempo, foi convidado para se juntar à comissão técnica do Lanús para ocupar um cargo de auxiliar técnico do clube argentino.

Técnico aos 27
Zubeldía começou sua história como auxiliar de Ramón Cabrero, um técnico histórico no Lanús. E não demorou para que Zubeldía tivesse sua chance como treinador. Aos 27, substituiu Cabrero e se tornou o mais jovem técnico da história do futebol argentino, em junho de 2008.

– Tenho experiência sobre oportunidades. Com 24 anos, da noite para a manhã, o presidente do clube (Lanús) me disse: “Luis, quero que seja auxiliar de Cabrero”. Aos 27, me chegou a oportunidade para ser o treinador. Você precisa estar sempre o mais preparado possível – relembrou, na chegada ao São Paulo.

Foram dois anos no Lanús, até os 29, clube em que ele voltaria dez anos depois, em 2018, para ser vice da Sul-Americana contra o Defensa y Justicia de Hernán Crespo.

 

Relação com Centurión
Depois de sair do Lanús, Zubeldía teve trabalhos de destaque no Barcelona de Guayaquil, no Racing de Avellaneda, no Santos Laguna, do México, e na LDU de Quito. Na Argentina, foi o técnico que lançou Ricardo Centurión no time principal.

– Zubeldía me deu a oportunidade da minha vida, sempre estarei agradecido. Quando ele deixou o clube, ficamos todos tristes, mas também felizes porque ele nos ensinou muito – disse o atacante, que esteve no São Paulo de 2015 a 2017, em entrevista à ESPN há três anos.

Apelido
Quando Zubeldía acertou com o São Paulo, o noticiário argentino trouxe várias manchetes se referindo ao treinador como “El Príncipe”. O apelido é antigo, e a origem é desconhecida.

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