São Paulo supera instabilidade e arbitragem desastrosa para obter classificação

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo está na semifinal da Copa do Brasil. É verdade que não foi sem sofrimento. Fizemos 2 a 0 no primeiro tempo e transformamos uma vantagem mínima em um enorme passo para a classificação. Mas a instabilidade do time, aliado à péssima arbitragem, quase colocaram tudo a perder.

A grande destaque da noite foi o perfeito entrosamento – finalmente – de Luciano e Calleri. O argentino deu as duas assistências para os dois gols de Luciano. Isso prova que a torcida estava certa quando exigia de Rogério Ceni a escalação desta dupla como titular.

Também os meias estiveram bem esta noite. Igor Gomes e Rodrigo Netor desempenharam bem suas funções, evitando o ataque dos mineiros e chegando bem lá na frente.

Tudo começou a se complicar, no entanto, no final do primeiro tempo. O VAR marcou uma penalidade, depois de toque no braço de Reinaldo. Ocorre que Reinaldo não interceptou a bola. Ele subiu com os braços abertos, Iago Maidana cabeceou por trás dele, a bola correu no braço e nas costas sem que ele fizesse movimento. Por mais que o lance, reconheço, seja interpretativo, o tal de Bráulio, juiz ultra caseiro, interpretou como penalidade.

O lance mais gritante, no entanto, veio no ínicio do segundo tempo. Miranda entra numa bola dividida com o pé normal, ou seja, sem solar, e o atacante do América chuta o pé de Miranda. O árbitro, sacanamente, inverteu as coisas e expulsou Miranda.

Isso desestabilizou o time. Rogério Ceni fez três alterações, tentando reforçar o sistema de marcação do São Paulo, tirando Reinaldo, Luciano e Igor Gomes, colocando Wellington, Nikão e Alisson. O problema é que, exceção a Nikão, os outros dois entraram muito mal na partida e não aliviaram nada. E essa é a tal instabilidade a que me refiro.

Sofremos o empate e passamos a correr certo risco. Mas o time foi raçudo, teve muita vontade e segurou o resultado, trazendo a classificação.

Preciso cumprimentar Rogério Ceni, que entre os badalados do País, colocou o São Paulo, que tinha a descrença de todos, em duas semifinais das Copas e permanece numa posição intermediária do Campeonato Brasileiro.

Quanto à arbitragem, ouvi ontem Neto, a quem não assisto e nem admiro, dizer: o Fortaleza foi operado no Maracanã contra o Fluminense; o São Paulo será operado contra o América, em Belo Horizonte. Eles querem fazer de tudo para a final ser Fla Flu. Parece que ele estava certo.

Só que a operação não deu em nada e, agora, que venha o Flamengo. Se já tiramos o Palmeiras, por que não podemos tirar o queridinho da imprensa? Eu acredito!

São Paulo venceu com autoridade. Mas preocupa a instabilidade do time.

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, vão me chamar de um cara chato, corneteiro e outras coisas mais. Afinal, mesmo após uma vitória de 3 a 0 sobre o Bragantino eu ainda encontro motivos para o pessimismo e a crítica.

Não sou daqueles que ficam comemorando cegamente um resultado positivo enganoso, nem faço parte do grupo que só encontra defeitos em tudo o que está perfeito. Portanto, nem tanto ao mar, nem tanto à terra.

A vitória do São Paulo neste domingo foi com muita autoridade. Afinal, ninguém ganha por 3 a 0 por mero acaso. Se bem que, se lembrarmos, o primeiro gol saiu em um contra-ataque iniciado por Patrick, que entrega a bola para Reinaldo que, por sua vez, faz um lançamento brilhante para Rodrigo Nestor por trás da zaga adversária. Então, gol de contra-ataque, o que significa dizer que estávamos sendo pressionados, em nosso campo.

A partir daí, tudo mudou. O Bragantino que era melhor, dominava a partida, sentiu o baque. Ao invés de continuar na frente, recuou no sentido de segurar o ímpeto do São Paulo. Mas o Tricolor passou, então, a dominar a partida e criar chances de gol.

Rodrigo Nestor, jogando como segundo volante, o único lugar onde ele consegue se destacar, fazia grande partida; os dois alas acompanhavam o ritmo; Calleri desequilibrava lá na frente e Patrick mostrava, mesmo jogando abaixo de sua possibilidade, como deve atuar um meia.

Então Rogerio Ceni, ao entrar com essa formação, mostrou para si mesmo que Igor Gomes tem que ficar fora do time; que Gabriel é titular no meio de campo, e não Pablo Maia; e que esse time pode, sim, conseguir a classificação na Copa do Brasil.

Porém aí entra a segunda parte do meu comentário: a questão da instabilidade. O time do São Paulo não é confiável. Assim como fez uma grande partida contra o Bragantino, pode chegar, com essa mesma formação, e cair diante do América-MG. Essa instabilidade preocupa muito e não nos permite projetar algo que seja real para o futuro próximo.

A vitória neste domingo foi de fundamental importância para nos afastarmos do incômodo Z4. Se perdêssemos, estaríamos a três pontos dele. Agora, demos um salto. A distância é muito longa para pleitearmos uma vaga no G6 do Brasileiro, mas também, agora, ficou distante para nos preocuparmos do Z4. Apesar da contagem continuar: faltam 19 pontos para nos livrarmos de vez.

Mais uma classificação sofrida. Mas vale o resultado

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo perdeu, segurou a derrota por um gol para levar o jogo para os pênaltis, sofremos mais uma vez, porém veio a classificação. A princípio, por mais que preocupações surjam em nossa mente, temos que comemorar.

Há maneiras e maneiras de sentir-se vitorioso numa decisão por pênaltis. Por exemplo, contra o Palmeiras, sabedores da superioridade do adversário, dentro do campo deles, sem dúvida alguma. Esse mesmo Palmeiras que perdia de 2 a 0 em BH do Atlético-MG, semana passada, e foi buscar o empate, e ontem segurou um 0 a 0 com dois jogadores a menos, ganhando nas penalidades.

No caso do São Paulo, convenhamos, o adversário não tem qualquer representatividade no cenário nacional. É um time, digamos, pequeno. E nós conseguimos nos complicar. Aí é que aparece a preocupação que teremos pela frente, porém desprezível nesse dia.

Nem os pênaltis perdidos por Igor Gomes e Igor Vinicius, mais uma partida grotesca de Igor Gomes, nem a falha de toda a defesa são-paulina no primeiro gol cearense, parecendo uma cena de comédia pastelão, nem a pífia partida de Nikão e Pablo Maia, ou a desastrosa substituição de Rogério Ceni, trocando Reinaldo por Wellington, e esse fazendo a pior partida (ou os piores 30 minutos) de sua história com a camisa do São Paulo, vão mudar meu humor.

Comemorei muito – e temos que comemorar – a classificação. A Sul-Americana é, de fato, o torneio onde podemos almejar alguma coisa boa. Os adversários pela frente são, digamos, bem menores em estrutura e camisa do que nós. A exceção fica por conta do Internacional, com quem poderemos, eventualmente, disputar a final.

Então é dia para comemorar. Depois vamos rever nossos problemas.

A preocupação e a desilusão aumentam a cada jogo do time

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, mais uma derrota no Brasileiro, aumentando nossa proximidade com o Z4. Pior: não há sinal no fim do túnel de qualquer melhora.

O técnico Rogerio Ceni já disse outro dia: se sairmos das Copas, será uma catástrofe. Sim, essa catástrofe está muito próxima de acontecer. Nem digo na Sul-Americana, pois me prece absolutamente factível que devemos passar. Mas na Copa do Brasil. Se passarmos pelo América-MG, qual a chance que temos de derrotar, eventualmente, o Flamengo na semifinal?

Foi grotesco o que aconteceu no Morumbi. Rogério Ceni disse que o time jogou de igual para igual com o Flamengo. Mas não. Fomos dominados, colocados na roda, pelo time completamente reserva do Flamengo, enquanto o São Paulo tinha um time misto em campo.

Ninguém, a não ser Rafinha, merece destaque nesse catado que estava em campo no primeiro tempo. No segundo, com Calleri, a situação mudou um pouco e passamos a levar algum perigo para o gol adversário. Mas não podemos depender de um único jogador para resolver uma partida.

Quem é este Galoppo, por quem pagamos 26 milhões de reais? Quem é esse Pablo Maia, que o muito que sabe fazer muito bem é falta? Quem é esse Igor Gomes, que quer ganhar uma fortuna, mas tem um futebol de extrema pobreza? Quem é esse Wellington, que chega como ninguém na linha de fundo, mas cruza como ninguém, de tão mal, a bola para a área?

Dizem do elenco grande, de muitas contratações. Então seguimos: quem é este Bustos, que marcou onze gols em 44 jogos pelo Girona? Quem é esse André Anderson, que jogou 20 minutos esse ano pela Lazio e no São Paulo…? Quem é esse Felipe Alves, que nos dá tantos sustos quanto Thiago Couto?

Quando o time depende de Marcos Guilherme para fazer jogadas de velocidade pelos lados e acaba sendo colocado de centro-avante “para fazer o facão por trás da zaga”, já sabemos o que esperar. Nada, absolutamente nada.

E vou dizer mais: a situação só não está pior porque raça, ao menos, o grupo tem. Corre muito, luta muito. Mas quando a ruindade é marca registrada, não há o que fazer.

Triste sina de uma torcida que um dia torceu para um gigante mundial e hoje torce para um time que tem posição consolidada na tabela nacional abaixo do décimo e está no segundo patamar do futebol estadual.

Valeu pela vitória, mas o futuro preocupa

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, foi mais uma noite de sofrimento, sufoco e apreensão. O São Paulo conseguiu vencer o Ceará por 1 a 0, no jogo de ida pelas quartas-de-final da Sul-Americana, mas correu riscos e apresentou um futebol medíocre.

Desta vez não há desculpas de improvisações ou jogadores poupados. Rogério Ceni, que deixou claro que a diretoria optou pelas Copas, abrindo mão do Brasileiro, colocou o que tinha de melhor em campo. Só não jogaram, dos tidos como titulares, Jandrei e Reinaldo. De resto, é o time que ele tem em mente como o melhor para o São Paulo. E se é assim, temos que nos preocupar. E muito.

É evidente que uma vitória por 1 a 0, que nos dá uma vantagem mínima de jogarmos por um empate no jogo de volta (tanto Sul-Americana quanto Copa do Brasil), é melhor que não tê-la. Um empate ou derrota no Morumbi poderia ser catastrófico. Mas preocupa muito o futebol (não) apresentado pelo time. Horrível. Sem chutes a gol, sem jogadas de penetração, vivendo de cruzamentos para a área, sem meio campo eficiente para armar jogadas, vivendo, então, de lançamentos do goleiro para Calleri brigar de cabeça. Muito pobre para um time como o São Paulo.

Publicamos uma matéria dias atrás que o São Paulo vai completar, com Bustos, 20 contratações em um ano e meio da gestão Júlio Casares. Alguns podem falar que ele deu quase dois times para o treineiro e ele é quem não soube montar o time. Eu vou por outro lado: considerar Orejuela, Bruno Rodrigues (lembram-se dele?), Willian, Eder, André Anderson, por exemplo, como reforços, ou eu não entendo nada de futebol ou eles, que contratam, entendem menos do que eu.

Igor Vinicius tem sido o grande destaque do time. Bem, a partir daí já se pode observar o nível do futebol apresentado. Neste jogo contra o Ceará Igor Gomes e Rodrigo Nestor fizeram uma partida deprimente; Wellington cansou de ganhar jogadas e chegar à linha de fundo, mas continuou cruzando para as nuvens; nem mesmo Luciano, em quem depositamos muita confiança, conseguiu jogar; até Calleri, aquele que sempre nos dá alegrias, perdeu até pênalti.

A preocupação maior fica para o Brasileiro. Não conseguir sustentar os resultados lá na frente e ser eliminado nas Copas não será tão trágico quanto, por exemplo, se perdermos do Flamengo sábado, no Morumbi. O Z4 vai efetivamente bater em nosso traseiro e o desespero começará em nossos corações.

E eu que pensei que este ano passaríamos ilesos, sem sofrimento. Santo planejamento pífio.

Ao colocar o time reserva, Rogério Ceni escancarou a prioridade do São Paulo

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, não há mais o que esconder: o São Paulo vai se dedicar às Copas do Brasil e Sul-Americana, querendo que se lasque o Campeonato Brasileiro. Trouxa de quem comprar ingresso para assistir qualquer partida do nacional.

Ao colocar o time completamente reserva, com só Miranda de titular, ele deixou claro que o São Paulo não vai mais disputar uma chance, ao menos, de ir para a Libertadores por esse torneio. O grande problema é que ao abrir mão do G6 começa a flertar com o Z4. Ou não perceberam que nas últimas nove partida do Brasileirão ganhamos apenas uma? É pontuação para rebaixamento.

Estamos com 26 pontos. O cálculo para fugir do Z4 é 48. Isso quer dizer que faltam 22 pontos a serem conquistados em 18 jogos. Seria fácil demais, não fosse a decisão da diretoria (sim, não é do Rogério Ceni). E vi uma análise muito interessante entre os comentários no Tricolornaweb que me levaram a pensar e refletir.

Dizia essa análise que a diretoria precisa de um troféu para embalar seu projeto de reeleição no próximo ano. Ciente que não conseguiria o Brasileiro e esperar por um novo campeonato ano que vem poderia ser tarde demais para o pleito, decidiu bancar todas as forças nas copas. Assim, com um título da Sul-Americana ou da Copa do Brasil, o discurso estaria pronto para embasar o projeto de golpe da reeleição. A refletir. Não esqueçam que fizeram o Campeonato Paulista ano passado um verdadeiro “título mundial”.

Sobre o jogo em si, o time reserva até que vinha se comportando bem. Afinal, o adversário também poupou diversos jogadores. As substituições feitas por Rogerio Ceni no segundo tempo, colocando alguns titulares, não surtiram efeito. Apenas Calleri entrou com muita vontade. Os demais, foram uma mesmice só.

Felipe Alves, que foi do céu ao inferno, nos deu, convenhamos, mais segurança do que Thiago Couto. Mas só por essa partida já me fez perceber que vai ter uma passagem rápida, até a recuperação de Jandrei. Se isso não ocorrer logo, outro goleiro precisará ser contratado para o ano que vem.

Então vamos para quarta-feira, para o jogo contra o Ceará, onde depositamos todas as nossas fichas. Depois voltamos a nos preocupar com o Brasileiro. Preocupar, mesmo, porque o Z4 começou a bater no nosso traseiro.

Vitória importante, mesmo jogando mal

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo venceu o América no jogo de ida da Copa do Brasil e vai jogar por um empate em Belo Horizonte. Claro que poderia ter sido melhor, uma vitória mais convincente, com diferença maior de gols, mas foi o que deu para fazer, já que o time jogou muito mal.

Aliás, o próprio Rogério Ceni, numa atitude pouco usual, percebeu isso sacando Rodrigo Nestor e Igor Gomes para colocar Talles e Nikão, isso, claro, no segundo tempo. Como os dois, teoricamente, deveriam ser responsáveis por fazer a ligação do meio com o ataque, já dá para entender que nada vinha bem.

Aliás, o jogo do São Paulo se limitou a Thiago Couto lançar a bola para a frente buscando Calleri. E o argentino ganhou quase todas. Reconheçamos, algo muito pobre para um time como o São Paulo.

Miranda foi gigante, ganhando todas as jogadas e Thiago Couto…bem, esse, de novo aprontou. Só que desta vez se redimiu do erro. O pênalti foi um absurdo, coisa de gente estabalhoada, sem noção alguma. Depois Iago Maidana mostrou que gosta do São Paulo e bateu fraquinho. Couto defendeu.

Não sei o que Rogério Ceni fará no domingo. O Athletico-PR vai de time reserva, pois tem jogo pela Libertadores na quarta-feira. O São Paulo tem pela Sul-Americana. Luciano, ao que parece, é mais uma baixa. E como se sabe, jogador que entra no Refis não tem dia nem hora para sair.

Aliás, por falar nisso, alguém tem que vir a público e explicar o absurdo que houve com Jandrei. Ele ficou 11 dias no Refis, voltou a treinar com o elenco, seria relacionado para o jogo desta quinta-feira e, de repente, chegam à conclusão que ele está com uma fratura na costela. É uma aberração esse acontecimento. Como médicos de um clube como o São Paulo levam 11 dias para descobrir isso. Cadê a diretoria para dar explicação? Cadê Júlio Casares e Carlos Belmonte, que adoram aparecer nas redes sociais abraçando jogadores que fizeram os gols, para explicar esse ridículo?

Não aparecerão. Ficarão fazendo ouvidos moucos. Enquanto isso, a incompetência continua reinando, com pessoas que nada tem a ver com a medicina, dando pitacos e até exercendo influência no Refis. Pobre São Paulo, entregue aos incompetentes.

Mais uma vez a defesa e o goleiro nos tiraram pontos

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, em todas as previsões que faço, antes de iniciar um campeonato Brasileiro, coloco vitórias no Morumbi e empates fora, deixando alguns jogos para uma provável derrota, compensando com outros para prováveis vitórias. Mas em nenhum momento, por mais que o time viva uma péssima fase, posso imaginar que vamos empatar com times oriundos da série B ou que estejam no Z4. Pois fizemos isso com o Juventude, o Ceará e agora o Goiás. Lembrando que quando empatamos com o Ceará ele estava no Z4.

Se no Beira-Rio podemos considerar um grande resultado, com time completamente desfalcado, no Morumbi devemos ter como uma grande derrota. Dois pontos que não vamos recuperar jamais e que indicam que vamos nos contentar em conseguir uma vaga para a Sul-Americana do próximo ano, série B da Libertadores.

Um grande time, alguém já disse um dia, começa por um grande goleiro. Portanto, somos um pequeno time. Thiago Couto, acredito, a cigana mentiu para ele quando previu que ele seria um bom goleiro. Se fosse em time de várzea sairia de campo a tapa.

Beraldo, que não jogou neste sábado, e Luizão formaram uma grande dupla em Cotia. Mas está sentindo o peso da camisa no profissional e, talvez, precisem de mais um ano na base.

Vi algumas críticas severas contra Rogério Ceni. Mas como é possível manter um time nivelado quando, só na defesa, estamos sem Arboleda, Miranda, Léo e Reinaldo. O único titular é Diego Costa, assim mesmo falhando nos últimos jogos. Jogamos com Rafinha improvisado pelo lado direito, e isso ainda no segundo tempo, porque na primeira etapa ele foi lateral.

Pablo Maia aparecem bem em vários desarmes, mas foi incapaz de dar segurança à defesa.

Nosso ataque está funcionando muito bem. Nosso problema tem sido do meio de campo para trás.

E contamos com um erro de Rogério Ceni. Quando ele tirou Wellington para colocar Marcos Guilherme, deixou o setor esquerdo descoberto. E foi por ali que sofremos o gol de empate. Desnecessária a alteração. Mas essa não foi a razão única para o empate. Não podemos esquecer o pênalti perdido por Luciano. De novo uma cobrança de penalidade perdida no Morumbi. Contra o Ceará foi Calleri quem perdeu e por isso nós empatamos.

Porém entendo que um erro não pode jogar por terra o trabalho que Rogério Ceni está fazendo. Com o elenco curto e fraco que tem, e ainda mais da metade no Departamento Médico, podemos considerar seu trabalho excelente.

E agora vai mais um para o DM. Patrick. O pior é que vai para o DM e nunca sabe quando sai. Vide Miranda, Alisson, Jandrei, André Anderson, sem contar os que estão operados ou com lesões musculares confirmadas.

Algo muito estranho está acontecendo no Refis, outrora exemplo mundial de padrão de qualidade, hoje exemplo mundial de padrão de mediocridade.

Thiago Couto estragou o que poderia ser uma grande vitória do São Paulo

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo, mesmo completamente desfalcado, fez uma grande partida em Porto Alegre e só não trouxe de lá a vitória por conta de uma pessoa: Thiago Couto. O goleiro mostrou-se completamente despreparado para vestir nossa camisa. Não vou classificar como noite de azar, mas como ruindade mesmo sua atuação.

O primeiro gol que ele sofreu, praticamente um gol contra, pode até ser atribuído ao nervosismo – apesar que o cara ou é profissional ou vai brincar na rua ou nos campos de várzea -. Mas o segundo gol, a bola passou na sua cabeça e ele, ao invés de interceptá-la, foi correndo atrás da bola. No pênalti, sua saída foi estapafúrdia e tardia, o que o levou a cometer a penalidade. Enfim, noite catastrófica para Thiago Couto, que já nos fez passar nervos em outra partida que atuou como titular.

Temos que reconhecer o grande resultado, ou seja, o empate, se levarmos em conta, além do goleiro, que só tivemos quatro hipotéticos titulares em campo: Igor Vinicius, Gabriel, Rodrigo Nestor e Luciano. Um defesa completamente improvisada, com Rafinha de zagueiro pela direita, Beraldo pela esquerda e Luizão na sobra, Também um completo desastre no primeiro tempo.

Os alas se destacaram. Tanto Igor Vinicius (para mim o melhor em campo) quanto Marcos Guilherme, que ocupou o lado esquerdo, fizeram grande partida. Gabriel, se não conseguiu conter o ataque gaúcho no primeiro tempo (ele ficou sozinho ali, porque Rodrigo Nestor não consegue marcar ninguém), melhorou no segundo e deu maior rigidez defensiva ao time. Talles Costa, mais uma vez, decepcionou.

O ataque funcionou muito bem. Luciano e Nikão estiveram em grande noite. Nikão, inclusive, fez seu melhor jogo pelo São Paulo, com dois gols, muita participação, assistência, enfim, valeu muito à pena. E Luciano, bem, esse recuperou o futebol que o transformou em ídolo da torcida. Só que poderia ter sido um pouco melhor, tivesse feito o quarto gol, em outra assistência de Igor Vinicius.

As substituições de Rogerio Ceni foram certeiras. Ao colocar Diego Costa, Wellington e Igor Gomes, o time ganhou mais estrutura, mais corpo e mereceu a vitória. Não fossem as chances perdidas por Luciano e Wellington (também em assistência de Igor Vinicius), traríamos os três pontos, em que pesem os erros de Thigo Couto.

Em resumo, resultado dentro do esperado, mesmo que o time estivesse completo, mas fica aquele ar de frustração, como ficou o jogo contra o Corinthians, de que poderíamos ter vencido.

Mais do que esperar as voltas de Calleri e Patrick para sábado, estou empunhando todas as minhas forças mentais para que Jandrei também retorne. E fico aqui pensando: será que a diretoria, que assiste os treinos e conversa com Rogerio Ceni, realmente acha que não precisamos contratar um goleiro?

Se a resposta for positiva, é uma diretoria de cegos.

Instabilidade contra o Fluminense não pode ser creditada ao técnico, mas ao DM

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo voltou a mostrar instabilidade no jogo desta domingo, no Morumbi, contra o Fluminense. Saiu perdendo por 1 a 0, virou o jogo em sete minutos e poderia ter feito mais dois ou três gols ainda no primeiro tempo.

Rogério Ceni entrou com um time repleto de jovens, mas percebeu o erro e, em tempo colocou um pouco mais de experiência em campo, com pouco mais de 20 minutos de jogo, ao tirar Patryck e colocar Wellington. Esse lampejo de experiência nos permitiu a virada, porque o time ganhou um pouco mais de confiança.

Mas no segundo tempo voltarmos a ter o apagão vivido em outros jogos de um passado muito recente, quando saíamos ganhando o jogo e permitíamos o empate na etapa final. E ficou barato, porque o time literalmente apagou no segundo tempo. O Fluminense não ganhou porque errou muito na pontaria e a zaga conseguiu suportar bem.

Mas essa instabilidade não pode ser direcionada a algum erro de Rogério Ceni. Ele tem feito o impossível para manter esse grupo vencedor, alcançando os resultados que temos obtido. O elenco não é dos melhores, é fato. Além disso, mais da metade dele está no Departamento Médico. E, vamos reconhecer, esse DM é um dos mais lentos do futebol brasileiro e ainda carece explicação a razão de tantas contusões.

Semana passada foi Reinaldo; quinta-feira foi Miranda; neste domingo foram Jandrei e Léo. Reconheço que Jandrei sofreu uma pancada nas costas, mas Léo foi lesão muscular, assim como os outros dois.

O que questiono é a demora para os jogadores voltaresm, além do excesso de contusões. Não me venham com a estória de que estamos disputando três competições simultaneamente. O Flamengo, Athletico e o Corinthians, também estão; Palmeiras, Fortaleza, Ceará, Atlético-GO, Atlético-MG, até outro dia, também estavam. E não tem o número de jogadores no estaleiro como nós temos.

Júlio Casares, durante a campanha, falou para mim que, eleito, iria zerar o CT da Barra Funda. Zerou o que, cara pálica?

Quando ele trouxe Turíbio Leite de Barros, achei que tudo iria melhorar no Refis. Mas bastou Turíbio querer trazer equipamentos de graça para o São Paulo para virar vilão, pois “feria interesses maiores no clube” – palavras ditas por Turíbio.

O cenário hoje é de absoluto desespero. Muitos jogadores no Departamento Médico, sem previsão de volta e Rogério Ceni se virando, do jeito que dá, para que o time não despenque nas tabelas.

Por isso acabo sendo obrigado a comemorar o ponto ganho no Morumbi contra o Fluminense. Triste realidade de um time que já foi, outrora, exemplo de recuperação física.