Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo fez uma grande apresentação na noite desta quarta-feira, no Brinco de Ouro, e como consequência goleou o Vasco da Gama, que ao contrário que muitos pensavam que não fosse assim, veio, sim, com o time titular. E não me venham falar que os cariocas estavam com a cabeça na Copa do Brasil, pois é uma desculpa que não aceito.
O fato é que Zubeldía mudou o time, colocou o rápido Erick no lugar do lento Rato e promoveu a volta de Igor Vinicius no lugar do cansado e ultrapassado Rafinha.
Dessa forma conseguiu envolver o Vasco com facilidade, marcando o primeiro gol logo no começo do jogo, desmontando qualquer tática possível do adversário de se retrancar e apostar no contra-ataque. Sofrendo o gol no início, teve que se abrir e, a partir daí, gerar espaços para o São Paulo contra-atacar.
E assim foi feito. Chances apareceram, contra-ataques foram armados, mas todos perdidos nos pés de Luciano, Erick e o próprio Lucas. Muitas vezes por excesso de preciosismo, outras por pura ruindade mesmo. Não foram poucas as vezes que Wellington e Igor Vinicius chegaram na linha de fundo, mas os cruzamentos nunca acertaram a cabeça de um são-paulino.
Do outro lado, o Vasco vivia de cruzamentos altos na área procurando Vegetti, e ele sempre ganhava de cabeça da nossa dupla de zaga. Só assim, porque quando a bola estava no chão, Ruan e Sabino foram soberanos e ganharam todas. Sabino ainda se deu ao luxo de armar o jogo, ir ao ataque e chutar para o gol, fazer um lindo lançamento para Wellington. Enfim, tudo se encaixava perfeitamente.
Quando imaginávamos que poderíamos correr algum risco no segundo tempo, Lucas encontra uma bola no campo de defesa, parte para o ataque e vai parar no gol do Vasco, marcando um golaço. Isso decretava a vitória do São Paulo. O próprio técnico do Vasco apontava isso, porque começou a mudar todo o time, aí sim para poupar para sábado.
Ainda veio o terceiro gol, um improvável gol de cabeça de Lucas, saltando mais que toda a zaga cruzmaltina.
Talvez o placar não tenha retratado o que foi o jogo. Poderia ter sido bem mais. O fato é que a vontade, a determinação e a raça que tomaram conta do time mostraram que o elenco quis dar uma resposta a essa diretoria mequetrefe, que está por aí, usando as organizadas e os repórteres amigos do rei, para fritar Zubeldía e trazer Tite para o seu lugar.
A reunião da última quinta-feira deixou muito a pressão que Zubeldia recebeu de Júlio Casares. E o elenco respondeu que quer, sim, que o técnico argentino continue à frente do elenco.
E eu também estou fechado com Zubeldía, responsável direto por estarmos onde estamos e termos chegado onde chegamos.