Postura do time demonstrou que elenco está fechado com Zubeldia

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo fez uma grande apresentação na noite desta quarta-feira, no Brinco de Ouro, e como consequência goleou o Vasco da Gama, que ao contrário que muitos pensavam que não fosse assim, veio, sim, com o time titular. E não me venham falar que os cariocas estavam com a cabeça na Copa do Brasil, pois é uma desculpa que não aceito.

O fato é que Zubeldía mudou o time, colocou o rápido Erick no lugar do lento Rato e promoveu a volta de Igor Vinicius no lugar do cansado e ultrapassado Rafinha.

Dessa forma conseguiu envolver o Vasco com facilidade, marcando o primeiro gol logo no começo do jogo, desmontando qualquer tática possível do adversário de se retrancar e apostar no contra-ataque. Sofrendo o gol no início, teve que se abrir e, a partir daí, gerar espaços para o São Paulo contra-atacar.

E assim foi feito. Chances apareceram, contra-ataques foram armados, mas todos perdidos nos pés de Luciano, Erick e o próprio Lucas. Muitas vezes por excesso de preciosismo, outras por pura ruindade mesmo. Não foram poucas as vezes que Wellington e Igor Vinicius chegaram na linha de fundo, mas os cruzamentos nunca acertaram a cabeça de um são-paulino.

Do outro lado, o Vasco vivia de cruzamentos altos na área procurando Vegetti, e ele sempre ganhava de cabeça da nossa dupla de zaga. Só assim, porque quando a bola estava no chão, Ruan e Sabino foram soberanos e ganharam todas. Sabino ainda se deu ao luxo de armar o jogo, ir ao ataque e chutar para o gol, fazer um lindo lançamento para Wellington. Enfim, tudo se encaixava perfeitamente.

Quando imaginávamos que poderíamos correr algum risco no segundo tempo, Lucas encontra uma bola no campo de defesa, parte para o ataque e vai parar no gol do Vasco, marcando um golaço. Isso decretava a vitória do São Paulo. O próprio técnico do Vasco apontava isso, porque começou a mudar todo o time, aí sim para poupar para sábado.

Ainda veio o terceiro gol, um improvável gol de cabeça de Lucas, saltando mais que toda a zaga cruzmaltina.

Talvez o placar não tenha retratado o que foi o jogo. Poderia ter sido bem mais. O fato é que a vontade, a determinação e a raça que tomaram conta do time mostraram que o elenco quis dar uma resposta a essa diretoria mequetrefe, que está por aí, usando as organizadas e os repórteres amigos do rei, para fritar Zubeldía e trazer Tite para o seu lugar.

A reunião da última quinta-feira deixou muito a pressão que Zubeldia recebeu de Júlio Casares. E o elenco respondeu que quer, sim, que o técnico argentino continue à frente do elenco.

E eu também estou fechado com Zubeldía, responsável direto por estarmos onde estamos e termos chegado onde chegamos.

Quem perde seis pontos para o vice lanterna, não merece perdão

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo continua dando milhos aos mais necessitados e consegue a proeza de perder seis pontos, no mesmo campeonato, para o vice lanterna. E jogando um futebol de dar dó.

Os mais fanáticos por essa diretoria dirão que estávamos sem Calleri, Wellington, Alan Franco, Erick, Pablo Maia, Alisson, Ferreira, Beraldo. Mas e o elenco? Não é equilibrado? Não é um dos 17 piores do Brasileiro?

Há tempos estamos falando que a posição do São Paulo no G4, depois G6, era ilusória. Alertamos que a hora que os times completassem seus jogos, nossa situação poderia mudar bastante. Imaginem que temos, dos próximos nove jogos, cinco fora de casa e não conseguimos ganhar de ninguém fora do Morumbi.

Longe de mim estar criticando Zubeldía. Até porque entendo que ele é o grande responsável por termos chegado onde chegamos na Copa do Brasil e Libertadores e estarmos onde estamos no Brasileiro.

Mas alguém considera um bom elenco mesmo quando tiramos os titulares e temos Jamal Lewis? Alguém considera Liziero um bom reforço? E o Bobadilla, é bom titular? E o André Silva, um bom substituto para o Calleri? E o Rato, é um bom titular? E se ele não for, quem será esse titular? O Marcos Antonio é um bom reserva? E o Rodrigo Nestor?

O Zubeldia olha para o banco e chora de angústia de ver tanta mediocridade e não ter o que fazer para mudar um resultado. Por isso muitas vezes ele tarda para mudar o time. Não há muito o que fazer.

Me digam o que essa diretoria ganhou, em termos técnicos, ao contratar o tal de Jamal? R$ 1,2 milhões por mês para entrar num jogo, pegar 18 bolas e recuar 16 para o zagueiro. Grande nome da Seleção da Irlanda do Norte. Quantos Mundiais esse País disputou? Quantas medalhas esse País ganhou? Qual a tradição da Irlanda do Norte no mundo do futebol?

Então, sei que vou continuar discursando no deserto. Minha felicidade é que esse deserto tem milhares de leitores e ouvintes.

E acho que a coisa começa a explodir no Morumbi. Apesar de ainda poupar Júlio Casares, o Baby já partiu para cima do Belmonte e do Rui Costa. O circo começou a pegar fogo.

Fundo aprovado pelo Conselho tem o lado bom, mas também o misterioso

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o Conselho Deliberativo aprovou o Fundo de Investimento em Direito Creditório (FIDC) que terá o gerenciamento da Galapagos e da Outfield. O fundo vai captar R$ 240 milhões, mas para tanto o São Paulo terá que dar uma garantia de R$ 400 milhões

Vamos pelo lado positivo. A ideia básica da criação do FIDC é captar esses recursos para pagar os juros bancários, que representam quase (ou até mais) R$ 7 milhões por mês para o São Paulo e inviabilizam qualquer administração.

A remuneração dos investidores, ou garantia, seriam as cotas da TV do Campeonato Brasileiro até 2029 e eventuais outros recebíveis, o que não havia ficado claro. Na sessão que aprovou o Fundo ficou patente que, não só das cotas de televisão do Brasileiro, mas também naming rights, patrocínios, mensalidades de sócios torcedores e sócios patrimoniais, entre outros. A partir da implementação, todos os recebíveis elegíveis poderão ser antecipados pelo fundo e transformados em caixa de maneira rápida.

Só para entender, se São Paulo recebesse esse ano aquele valor que obteve na venda do Antony do Ajax, o dinheiro poderia ser requerido pelo Fundo como garantia. Se o São Paulo vender o Pablo Maia, depois de recuperado, o Fundo pode pedir a anexação desse valor.

Então, a partir daí, começamos a viajar pelo lado negativo. A Outfield, empresa que está ao lado da Galapagos, tem como um dos objetivos a intermediação para criação de SAF. Ela já tem algumas por aí, sempre com capital de 10%, que é o máximo que a empresa pode ter numa SAF para poder participar de outra.

Além disso, está envolvido nesse Fundo, no papel de intermediador ou captador está Moyses Assayag, advogado amazonense com longa ficha de processos, de acordo com o Escavador. Um deles foi feito pelo Cade por formação de cartel no mercado de serviços prediais. Ele pagou R$45.000 no acordo para cessação do processo.

Tem uma consultoria e um sócio, proprietário de uma empresa de transportes e nos sites de consulta de CPF, os dados são ocultados por pedido expresso do “interessado”, como apurou o jornalista Dario Campos.

Me parece que uma nova Far East pode estar surgindo aí. Para que não se lembra, Far East é a empresa que surgiu para intermediar um acordo do São Paulo com aquela empresa de material esportivo e que gerou uma comissão de R$ 18 milhões para Jack Banasfeha, num contrato assinado por Carlos Miguel Aidar, Júlio Casares, Douglas Schwartzmann, Leonardo Serafim e Osvaldo Abreu.

Espero estar errado nessa minha leitura, mas tudo isso será discutido num programa extraordinário do Somos Todos São-Paulinos desta sexta-feira, dia 04 de outubro.

Mais uma vez sou obrigado a dizer: que Deus nos ajude!

Vitória foi importante, mas poderia ser de mais e sem sustos

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo deu a volta por cima e conseguiu boa vitória no Majestoso, porém não deixou de nos dar sustos e deixou, isso sim, de aplicar uma grande goleada e, talvez, devolver aqueles 6 a 1.

O São Paulo pode ter se surpreendido com o adversário. Num momento melhor que nós, afinal estão em duas semifinais de copas enquanto nós estamos fora das duas, era de se esperar que o Corinthians começasse o jogo em cima do São Paulo. Mas não. Especulou o tempo todo, jogou no nosso erro – e como erramos – e se defendeu bastante.

As chances do Corinthians foram criadas em contra-ataques nos erros de Luciano, Arboleda, Wellington, Rato. Mas o São Paulo teve chances claras. Mais uma vez temos a certeza que a fase de Calleri é, talvez, a pior desde quando voltou ao São Paulo. Perdeu dois gols que ele não tem o costume de perder.

O pênalti marcado pelo VAR, não contestado por ninguém do lado de lá, abriu o caminho para a vitória, não só propriamente pelo gol, mas também por estarmos com um a mais no final do primeiro tempo. Isso só valeria para afirmarmos que iríamos ganhar o jogo.

Só que o Corinthians, com as alterações que fez, conseguiu mudar o panorama e em determinado momento, a impressão que dava era a de que o São Paulo jogava com um a menos. Até que veio a expulsão do segundo jogador deles. Por incrível que pareça, a situação não mudou.

Zubeldia demorou a perceber que deveríamos ter dois jogadores agudos e abertos para envolver o Corinthians. Seriam óbvias as entradas de Igor Vinicius, William Gomes e Erick nos lugares de Rfinha, Rato e Luciano. Mas ele colocou Ferraresi e Liziero, além de Erick, tirando Rafinha, Luciano e Bobadilla. Fizemos o segundo gol em cobrança de escanteio feita por Rato (que bom que ele não saiu) cabeçada perfeita de Arboleda. Matamos jogo. Matamos?

Não. Nossa defesa conseguiu a proeza de, mesmo o time jogando com dois a mais, tomar um gol, pois Yuri Alberto apareceu livre e solitário dentro da área, num lugar onde deveria estar Wellington.

E tomamos sufoco. Quase eles marcaram o segundo gol, numa jogada idêntica ao primeiro, só com o lado diferente, e com Romeiro sobrando livre. Boa defesa de Rafael.

Depois, numa roubada de bola de Liziero, assistência de Ferraresi, gol de André Silva. Percebam que, mesmo errando, Zubeldia acertou. Mas o time poderia ter sido mais ofensivo, apertado mais, gerado uma grande goleada. Porém, nitidamente tirou o pé com pena do adversário. E tomamos sufoco, sem o menor sentido.

Mas no frigir dos ovos, a vitória serviu para nos colocar nos eixos e manter vivo o sonho de Libertadores 2025 via Campeonato Brasileiro.

São Paulo chegou longe demais. O duro foi que nossos ídolos nos enterraram.

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, estamos fora da Libertadores. Surpresa? Não. Apenas para os corações mais aficionados e iludidos, como o meu, a vitória seria possível. Mas eu, mesmo com esse coração alucinado, pensava na tese de que o Botafogo era tão favorito, tão favorito, que o São Paulo iria se classificar. Afinal, quando enfrentamos o Barcelona, o Milan e o Liverpool, sempre chegamos como zebra, contra os grandes favoritos. E sempre vencemos.

Mas os tempos são outros. Os tempos são de Casares, Belmontes, Dedés, Schwartzmanns, Sefarins, Oltens, Babys, enfim, são destes que estão destruindo, dia após dia, um clube que nasceu em 1930, fruto de verdadeiros são-paulinos, esses, sim, abnegados, e que nos fizeram chegar onde chegamos. Até 2010, porque depois apareceram esses e os Juvenais, Aidares e Lecos da vida.

Eles não entram em campo? Não. Mas eles colocam o que temos em campo. E o que vemos, apesar de alguns entenderem que temos o 17º pior elenco do campeonato, que ele é abaixo de medíocre; apesar de alguns entenderem que o elenco não se mede por uma derrota, afinal, vários estavam improvisados (então não é sinônimo de elenco fraco?) , o grupo é muito forte. Eu tenho dito que o elenco é medíocre, e o time titular é bom. Mas não tão bom a ponto de poder eliminar um Atlético-MG, na Copa do Brasil ou um Botafogo na Libertadores, mesmo abandonando por completo o Campeonato Brasileiro.

Falando do jogo, Zubeldía, grande responsável por termos chegado até aqui, colocou o que tinha de melhor. Se há uma crítica a fazer é a de que não levou Longo para o banco, e ficamos sem um primeiro volante marcador para ser, eventualmente, usado. Mas em campo constatamos que o Botafogo, o time que não tem camisa, é muito superior ao do São Paulo, o time cuja camisa entorta varal.

E vejam que o Botafogo, em determinado momento do jogo, praticamente pediu para ganharmos. Mas nossos grandes ídolos, de quem o time depende diretamente, nos derrotaram: Lucas perdeu o pênalti no primeiro tempo, Callerei perdeu um gol debaixo da trave e depois perdeu um pênalti na decisão, por mais que tenha marcado o gol de empate.

Fora esses lances, no segundo tempo o Botafogo se encolheu e cansou de errar. Nós não soubemos aproveitar. Depois, quando empatamos o jogo e quase fizemos o segundo gol com Rodrigo Nestor, a “torcida que conduz” resolveu ajudar o combalido Botafogo e acendeu centenas de sinalizadores, propiciando ao banco do Botafogo que causasse aquela confusão no banco do São Paulo. Parabéns, “torcida que conduz….para baixo”. Vocês sabem de que torcida estou falando.

Se eu achava que tínhamos um bom time titular, agora já repenso até isso. Temos um grande goleiro? Temos um grande lateral direito? Temos um grande lateral esquerdo? Temos um grande volante? Temos um grande meia?

O ano para nós acabou. Não sei o que vai acontecer domingo, contra o Corinthians, mas, por mais que eu vá de novo tomar calmantes antes do jogo e sofrer como um demente, entendo que uma derrota para o Corinthians não vai abalar essa “impoluta” diretoria. Afinal, para ela o elenco é ótimo e o que vale são as copas. Ao Brasileiro o limbo. Portanto, cabe a nós a torcida. A diretoria que se recolha, como fez hoje em suas redes sociais, e se cale para sempre.

São Paulo provou que o elenco é fraco

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a derrota acachapante para o Internacional no Morumbi nos trouxe um recado claro: nosso elenco é, mesmo, fraco. O time reserva, que até começou bem o jogo, foi facilmente dominado e só não sofreu uma grande goleada porque o Inter parou de jogar.

A vitória do time reserva sobre o Cruzeiro semana passada foi pura ilusão. Aliás, o adversário era o Cruzeiro, nosso eterno freguês. Tivéssemos 20 Cruzeiros no Brasileiro, seríamos eternos campeões.

Zubeldía errou redondamente. Escalou o time com uma dupla de zaga prá lá de não confiável, dois laterais que são mais alas do que laterais, um dupla de segundos volantes, sem nenhum cacoete de marcação. Assim deixou o sistema defensivo do time completamente vulnerável e foi a peneira que vimos.

Ah, mas era o time reserva, dirão alguns. O Flamengo também foi com o reserva contra o Grêmio e perdeu. E eu direi que não tenho nada a ver com o Flamengo e que, se entrou em campo com a camisa do São Paulo, tem que ganhar. Ainda mais: será que Jandrei, Igor Vinicius, Ferraresi, Ruan, Michel Araújo, Bobadilla, Marcos Antonio, Lucas e Luciano ganham menos do que o time inteiro do Internacional?

Então fica provado que nosso elenco, que é muito, mas muito mais caro que o do Botafogo, é medíocre. Nossa posição no G6 há 15 rodadas é apenas provisória. O Internacional, que nos derrotou, foi a 41 pontos, três menos que o São Paulo, com dois jogos a menos. Domingo, contra o Corinthians, de novo iremos com o reserva, independente do que aconteça na quarta-feira, pois os jogadores estarão exaustos. Uma nova derrota, além de tirar o rival do sufoco do Z4, nos colocará, fatalmente, fora do G6. E temo que não tenhamos, em caso de eliminação na Libertadores, nem fôlego, nem cabeça para recuperarmos o terreno perdido no Brasileiro.

Muito triste quando uma diretoria abre mão do Brasileiro para disputar Copas. Uma já ficou para trás. Na outra corremos risco. Se algo der errado na quarta-feira, nosso ano terá acabado.

Depois de quase “morrermos”, estamos “vivos”

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo está mais vivo do que nunca na Libertadores. Parece que o time aprendeu a sofrer, sem matar os torcedores do coração e depois renascer num jogo onde parecia que sairia goleado e exterminado na Copa.

O primeiro tempo foi patético, um dos maiores massacres que me lembro da história recente do time. O Botafogo afundou o São Paulo, que não conseguia passar do meio de campo. Foram duas bolas no travessão, duas ótimas defesas de Rafael, jogador da defesa e do meio de campo se atirando na frente dos chutes dos cariocas. Um verdadeiro inferno.

Zubeldía quis se precaver para não bater de frente com o Botafogo, que reconhecidamente joga o melhor futebol do Campeonato Brasileiro no momento, e entrou com três zagueiros, formando uma linha de quatro no meio de campo, colocando três atacantes. A ideia inicial era que Rafinha e Wellington não fossem ao ataque e fizessem uma linha de marcação, com Luiz Gustavo e Bobadilla. Sabino e Alan Franco também não deveriam ir para a frente.

O que se imaginava era que Lucas fosse o articulador de contra-ataques, que encontrariam William Gomes em velocidade, que por sua vez partiria em diagonal para encontrar Calleri. O desenho tático era esse. Mas não deu nada certo.

Primeiro porque Lucas estava numa noite de pouquíssima inspiração; segundo porque William Gomes nitidamente sentiu o peso da partida e a forte marcação; e Calleri, bem, está numa má fase de dar dó.

O São Paulo deve levantar mãos aos céus, a todos os santos que se juntaram ao Paulo para garantir o empate em 0 a 0.

No segundo tempo, enfim, tivemos jogo. Zubeldía posicionou o time mais na frente, a força física do Botafogo também diminuiu, porque veio o cansaço, e as substituições feitas pelo nosso técnico surtiram efeito positivo: Rato deu mais combatividade pelo setor direito do que fazia Rafinha, também cansado; Ferraresi ocupou bem o lado direito, já que Alan Franco não dava conta por ali; Michel Araújo entrou muito bem, fez o verdadeiro papel de ala, deu assistência, envolveu marcação, fez uma grande partida. Só Luciano que foi mais do mesmo.

Em resumo, daria uma nota 0 para o primeiro tempo e 10 para o segundo. Porém, o importante foi que conseguimos trazer o empate, que reputo, um grande resultado e temos tudo para decidir a nosso favor no Morumbi e chegar a um não esperada, mas muito sonhada semifinal de Libertadores.

Quero aproveitar para deixar meus sentimentos ao presidente do São Paulo, Júlio Casares, pelo passamento da d. Maria, sua genitora, aos 96 anos, ocorrida nesta quarta-feira. Força, Júlio

São Paulo entrou em campo eliminado e não fez nada para tentar mudar a situação

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, estamos fora da Copa do Brasil. Nada que nos tenha surpreendido, pois, se bem pensarmos, sem o coração e com a razão, o Atlético-MG tem mais elenco do que nós. Então, fez-se justiça.

A eliminação do São Paulo se deu no Morumbi, quando sofremos aquele gol de cabeça aos 48 minutos do segundo tempo. O sentimento do torcedor foi de que a Copa do Brasil tinha fugido entre nossos dedos. Parece que esse sentimento invadiu a comissão técnica e o elenco como um todo.

Há muito tempo não vejo um time tão passivo, tão sem sangue nos olhos numa decisão como nesta quinta-feira. Todos sabiam que o Atlético-MG entraria em campo para cozinhar o galo, jogando, como diz o próprio Zubeldía, com o regulamento debaixo do braço.

Era evidente que caberia ao São Paulo buscar o gol, sufocar o Atlético. Mas não foi nada disso o que aconteceu. E olha que a saída de Otavio com apenas cinco minutos de jogo desestruturou o time deles. O Atlético se esmerou em errar saídas de bola, e quanto o time perde a bola com a defesa subindo, é praticamente fatal. O São Paulo teve ao menos oito bolas nessa situação, em todo o jogo, e não fez nada.

As únicas duas chances de gol saíram dos pés de Liziero (assistência), com Luciano as desperdiçando. E outro lançamento, também de Liziero, para Calleri, que não dominou a bola. E foi só.

Zubeldía, de maneira inacreditável, não mexeu no time, mesmo vendo o marasmo em que se encontrava. Foi mudar só aos 30 minutos do segundo tempo, assim mesmo promovendo as entradas de Michel Araújo e Erick. Depois, aos 43, Rodrigo Nestor, Igor Vinicius e André Silva.

Até Calleri, aquele que briga por uma dividida mesmo quando temos 50 minutos de jogo e o time está ganhando de 4 a 0, não vibrou. Ao contrário, a cada bola perdida, ele sorria. Não sei se de nervoso, ou de desilusão.

Assim o jogo passou, o São Paulo jogou como se tivesse disputando uma partida do Brasileiro, onde o empate fora de casa é bom resultado, e viu a Copa do Brasil ir embora. Na realidade, foi para Belo Horizonte conformado com a eliminação e no campo não fez nada para alterar o resultado.

Mas a diretoria, a hora que aparecer nas redes sociais – sumiu novamente – vai falar que o São Paulo está de parabéns por ter chegado até as quartas-de-final da Copa do Brasil. Se contenta com pouco.

Cada vez mais fica claro que a Copa do Brasil não premia o melhor time ou melhor elenco. Cada vez é mais lógico que ganhamos pelas crises dos adversários, não por nossos méritos. O tempo, enfim, é o senhor da razão.

São Paulo foi operado por uma arbitragem preparada para salvar o Fluminense do Z4

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, não vou me conformar por algumas décadas, enquanto estiver vivo, com o que aconteceu no Maracanã neste domingo. Não vou nem justificar a derrota do São Paulo com o erro (para não dizer roubo) do primeiro gol do Fluminense, até porque o time não jogou nada e mereceu perder.

Mas vamos ao lance do primeiro gol: a bola é lançada para Calleri, que sai em disputa do Thiago Santos e sofre falta. O assistente levanta a bandeira marcando a falta, o árbitro manda seguir; Thiago Silva para a bola com a mão e bate uma falta hipoteticamente a favor do time carioca, quando seria a favor do São Paulo. O jogo segue, o Fluminense faz o gol. O VAR chama o árbitro para a revisão do lance e aponta duas faltas :a sobre Calleri e, se não marcada, a de Thiago Silva. O árbitro briga com a imagem, afinal estava encarregado de proporcionar a vitória ao Fluminense, e dá o gol. Pior: a Globo elege esse gol como o mais bonito da rodada.

É abissal a distância entra a diretor do Fluminense, e de tantos outros times, com a do São Paulo. Se não temos força nos bastidores dentro do Morumbi, o que dirá no Maracanã, contra o um time ameaçado pelo rebaixamento.

Essa data Fifa não poderia ter vindo em melhor hora. O São Paulo vive um momento muito ruim: virtualmente eliminado da Copa do Brasil, caindo na tabela do Brasileiro e tendo pela frente um Botafogo, na Libertadores, cujo time está jogando o fino da bola. Quiçá esses dez dias possam recolocar nosso time nos trilhos, pois como tenho dito repetidamente, não temos um bom elenco, equilibrado como deve ser, mas temos um bom time.

Para encerrar, quero ver qual a próxima vergonha Júlio Casares nos fará passar. Depois do papelão feito com Izquierdo, afirmado e reafirmado pela diretoria do Nacional em notas oficiais (só jogadores, membros da comissão técnica e torcedores do São Paulo se manifestaram junto ao clube uruguaio), Júlio quis fazer prosopopeia à frente do Albert Einstein, quando em nenhum momento esteve com o jogador. E nem poderia, pois ele chegou morto ao hospital, foi ressuscitado ali e ficou o tempo todo em coma.

Até com um ser moribundo, a quem respeitamos muito e dedicamos toda a nossa solidariedade, esse presidente faz graça para aparecer. Digno de um tratamento!

São Paulo cria pouco e acaba perdendo no detalhe para o Galo

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo perdeu no Morumbi para o Atlético-MG e vê sua vida bastante complicada na Copa do Brasil. Agora terá que ganhar ou ganhar em Belo Horizonte para seguir no torneio.

O time não jogou mal. Encarou o Atlético-MG de igual para igual, chegou a dominar vários momentos do jogo, mas no último minuto, numa falha de atenção de toda a zaga, sofreu o gol.

Mas atentem bem: falha de toda a defesa, mas houve um vilão maior: Luciano. A bola está na área do Atlético, é chutada para fora, chega em Luciano que se ajeita para chutar para o gol. De repente ele muda de ideia e prefere dominar a bola. Ai escorrega, cai, sai o contra-ataque, Arboleda e obrigado a fazer uma falta, recebe cartão amarelo e desta cobrança de falta sai o gol.

Portanto, devemos a Luciano essa derrota. Além de não ter jogado nada, o “família” ainda foi responsável pelo gol que sofremos.

Lucas foi gigante. É verdade que também perdeu um gol de dentro da pequena área, mas ele jogou mais no meio do que aberto e ganhou todas as disputas que teve. Ah! Apanhou muito. Os jogadores do Atlético se revezaram para bater nele.

Tenho apoiado muito a comissão técnica, mas dessa vez ela também colaborou com a derrota. Luciano foi peso morto o tempo todo. A comissão tem cinco substituições para fazer e a única que fez foi promovendo a entrada de Rodrigo Nestor aos 48 minutos do segundo tempo.

Talvez houvesse colocado William Gomes no lugar de Luciano, a situação pudesse ter sido diferente. Mas não fez e juntou-se a Luciano como vilões da derrota.

Como são-paulino e torcedor do time da fé, acredito que ainda seja possível a classificação. Porém a razão não me permite iludir e acho que a Copa do Brasil, aquela mesma que caiu no nosso colo ano passado, vai ficar na saudade.