Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo nos fez passar mais uma decepção. A saga continua e nós permanecemos como simples coadjuvantes internacionais. E isso num torneio que é a segunda divisão da Libertadores. Imaginem, então, se estivéssemos nela. Talvez nem passássemos da primeira fase.
O time mudou completamente, apesar de estar com os mesmos jogadores e mesmo técnico. Ao contrário do que fez contra San Lorenzo e Corinthians (esse de forma impecável) o time estava frio, tenso. Não foi para cima. Ao contrário, foi a LDU quem mais criou no primeiro tempo. O time estava irreconhecível, e isso com um Morumbi, como sempre, lotado.
A zaga atrapalhada pela má atuação, de novo, de Pablo Maia. Beraldo estava visivelmente sem condição de jogo. Tinha receio de dar as arrancadas e os bons passes que dá para o ataque. Luciano e Calleri se esbaldando de perder oportunidades; Wellington voltou a tentar cruzamentos pelo alto e errou todos, como sempre. No único que deu rasteiro, deu uma verdadeira assistência, perdida por Luciano.
Pensei que Dorival viesse com mudanças para o segundo tempo. Afinal, já deu para perceber, ele está previsível para o técnico adversário. Mas não. Continuou com a mesmice, com Rodrigo Nestor não rendendo nada e o time não conseguindo atacar.
Aí veio a expulsão do zagueiro equatoriano. Pronto. Entraram James Rodriguez, Wellington Rato, Michel Araújo (cada um a seu tempo); ficamos sem volante (nem precisava mesmo). Houve uma avalanche para cima da LDU. E o gol saiu com Arboleda.
Só que o time começou a viver de cruzamentos altos na área. Mas Calleri perdeu um gol que, em condições normais, não perderia. O tempo passando e os pênaltis se aproximando. Tensão no Morumbi, entre os jogadores e os torcedores. E vieram os pênaltis.
Cantei, durante a transmissão, que Calleri, James Rodriguez, Lucas, Beraldo e Luciano seriam os batedores. Só errei no nome de Luciano, pois foi Wellington Rato. Queria ter errado no de James. Pois é. O cara dde R$ 1 milhão por mês (este ano, porque será R$ 1,3 milhão ano que vem), mais U$ 500 mil a cada 16 jogos, fez o favor de perder o pênalti. E a Sul-Americana ficou no passado.
Disse várias vezes que quero que se lixe a tal de Sul-Americana. Que, se perdesse, seria uma vergonha, eu iria xingar, reclamar, falar um monte. Mas que domingo, quando o time entrar em campo para pegar o Coritiba pelo Brasileiro, teria esquecido tudo. E é o que vai acontecer.
Só que o domingo ainda não chegou. Estou no day after do novo vexame do Morumbi. Mas, como está numa matéria, a “torcida que conduz” abraçou o time. Diria que abraçou mais a diretoria que o próprio time. Porém, a verdadeira torcida que conduz, essa está de saco cheio. E logo vai começar a gritar: é 24 de setembro. ! E eu vou gritar: É domingo!