Partida no Rio serviu para testar o elenco

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, o São Paulo jogou com o time reserva e perdeu, de virada, para o Fluminense. Algo esperado, mas valeu a atitude de Muricy para preservar os jogadores para quarta-feira, jogo que realmente é o nosso foco, pois no Brasileiro estamos em situação confortável sem, no entanto, ter chance de chegar a lugar nenhum.

O time até começou bem. Aguentou dez minutos de pressão do Fluminense, equilibrou o jogo e fez o gol. Aliás, uma pintura: passe preciso de Jadson, toque mágico de calcanhar de João Schmidt e conclusão feliz de Welliton. Era tudo o que precisávamos para enervar ainda mais o adversário e ter o contra-ataque à nossa disposição.

O São Paulo só não podia contar – mais uma vez – com uma falha do Denis. Primeiro um chute à queima-roupa no travessão; depois um chute forte, é verdade, mas de fora da intermediária.  Ele, ao invés de espalmar, tenta segurar. A gola, lisa, passa sob seus braços, explode na trave e, no rebote, com a defesa dormindo, Jean marca o gol de empate.

Isso mudou o jogo. O São Paulo foi recuando e o Fluminense dominando. Muricy ainda tirou o horrível Lucas Silva e pôs o quase horrível Caramelo. O corredor continuou quase igual, só que conseguimos ter um mínimo de tentativa de ataque pela direita.

Mas um erro simples, mas fundamental da arbitragem mudou o resultado. Gum, que já tinha cartão amarelo, deu um carrinho violento em Lucas Evangelista e deveria ser expulso. Não o foi e acabou marcando o gol aos 44 minutos do segundo tempo, num cochilo total da terrível defesa do São Paulo. Portanto atribuo sim, ao árbitro, responsabilidade pelo resultado.

Quanto ao elenco, do que se apresentou nesse domingo, acho que Denis deve continuar sendo apenas reserva; Caramelo não serve para nada, deve ser emprestado; Rafael Toloi é, no máximo, reserva; Edson Silva tem que ir embora; Lucas Evangelista deve ser emprestado; Wellington pode ser reserva; Fabrício tem que ser dispensado; João Schmidt tem um grande futuro e deve ser preservado; Jadson deve ter mais chances e ficar, nem que seja para a reserva; Osvaldo precisa ser mais exigido e pode compor elenco, assim como Welliton. Já jogadores como Clemente Rodrigues e Lucas Farias, que não é escalado mesmo com a ausência total de lateral, devem ser mandados embora.

E, repito: sem mágoas. Nosso jogo é quarta-feira!

A vitória sobre o Flamengo foi natural

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, a vitória do São Paulo sobre o Flamengo nesta quarta-feira, em Itu, foi absolutamente natural. Eu não esperava nada diferente. Nem tanto pela supremacia absoluta do Tricolor, mas por ser um jogo sem interesse para os dois times – Copa Sul-Americana e Copa do Brasil são os focos – e, por ser “em casa” e o Flamengo não ter um time tão brilhante, seria óbvio imaginar a vitória do São Paulo.

O primeiro tempo foi muito ruim, típico mesmo de quem não está interessado para nada. Sem grandes emoções, duas chances apenas para o São Paulo, nenhum chute a gol dado pelo Flamengo, as defesas superando os ataques mesmo sem qualquer esforço, e assim sucessivamente.

Muricy Ramalho, que não é destes de ficar brincando, deve ter dado uma dura danada no vestiário que o time voltou pegando mais. E quando resolveu jogar, em cinco minutos resolveu a parada. Pênalti e Rogério Ceni quebrou a sequência incômoda de cobranças perdidas marcando o primeiro gol do São Paulo.

O segundo não tardou a sair. Ganso, que havia sido peso morto – como todos – no primeiro tempo, fez aquela assistência mágica para Ademilson, que tratou de marcar o gol para não ficar vermelho de vergonha se perdesse.

E o jogo se arrastou até o final. O São Paulo sem vontade de mais nada e o Flamengo sem vontade e força para reagir.

Domingo tem mais um jogo para cumprir tabela, já que o foco é a Ponte Preta, quarta-feira que vem. Mas seria bom ganhar do Fluminense, no Maracanã, para afundá-lo um pouco mais, e, quiçá, mandá-lo cumprir a série B que ele está devendo desde que voltou ao grupo de elite pelo tapetão.

Faltaram físico e raça: o resultado foi o que conhecemos

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, o São Paulo foi goleado em Curitiba pelo Atlético-PR por 3 a 0, num jogo e um time só. Os paranaenses fizeram o que quiseram e nós observamos passivamente. Faltaram pegada, raça e força física. Sobrou ruindade, que é exatamente o que vimos o ano todo e que está sendo compensado pelo voluntarismo imposto por Muricy Ramalho.

Desde o começo do jogo podíamos perceber que a situação seria difícil. Por mais que a primeira chance tenha sido do São Paulo, com um chute de Ademilson desviado pela defesa, a partir daí o Atlético fez o que quis. Uma falha de Ganso no meio de campo, bola perdida, defesa mal posicionada e gol do Atlético. Um golaço, diga-se de passagem.

O São Paulo apresentava um pseudo domínio de bola, facilmente marcado pelos paranaenses. Mais uma falha defensiva, ataque atleticano, escanteio e gol, com a defesa subindo meio metro contra um ataque que subiu um metro e meio.

Não tinha esperança de qualquer mudança para o segundo tempo. No entanto, a tentativa de Muricy colocando Osvaldo no lugar do ineficaz Denilson – coitado, não só ele, mas todos foram ineficazes – me animou um pouco. Imaginei que, depois das reclamações de Osvaldo ameaçando ir embora no fim do ano, fosse o momento dele mostrar futebol. Mas exatamente o Osvaldo que nós conhecemos, justificando sua posição de quinto reserva do ataque.

Aí, com Aloísio cansado, entrou Welliton. Mas já estava 3 a 0, em mais uma falha defensiva e por cima de Reinaldo, que hoje foi aquele jogador medíocre que nós conhecemos, mas que também estava se salvando pela raça.

Conclusão: só não foi por mais porque o Atlético, também cansado do jogo pela Copa do Brasil, se poupou e administrou o resultado sem correr qualquer risco.

A chance de irmos para a Libertadores está na Sul-Americana. Então vamos nos concentrar nela, porque no Brasileiro, o que tínhamos que fazer já o fizemos. Agora é continuar auferindo o lucro.

Estamos na semifinal. E o lucro continua!

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, o São Paulo está na semifinal da Copa Sul-Americana e, com isso, se aproximando cada vez mais da Libertadores de 2014. Como já escrevi há algumas semanas, nosso objetivo era fugir do risco de rebaixamento no Brasileiro. O resto seria lucro. E este lucro continua aumentando.

O empate em Medellin foi, antes de tudo, mais um ato de raça e vontade dos jogadores, pois a técnica não existiu. O São Paulo se defendeu o primeiro tempo inteiro, dando um único ataque, com chance desperdiçada por Aloísio.

No segundo tempo a situação não se alterou nos primeiros 15 minutos. Foi quando Muricy Ramalho tirou Luis Fabiano e Jadson e colocou Ademilson e Wellington. Com isso aumentou o poder de marcação no meio de campo e criou velocidade no ataque. Essa possibilidade mais concreta de contra-ataques segurou alguns jogadores do Nacional na defesa, o que diminuiu o poder de ataque dos colombianos.

Então o São Paulo passou a ter um pouco mais de posse de bola e até arriscou alguns chutes a gol, tendo, enfim, algumas possibilidades.

Mas é bom ressaltar que, apesar do pleno domínio do Atlético Nacional, chance de gol mesmo foram mínimas para os colombianos. Mérito da defesa que esteve impecável nesta noite de quarta-feira, em Medellin. Foi uma atuação de gala de Paulo Miranda, Rodrigo Caio e Antonio Carlos. A impressão que passava era que o juiz poderia dar jogo até os 60 minutos que o São Paulo não sofreria gol.

Com a chance real de conquistarmos a Sul-Americana e com o Brasileiro já resolvido, entendo que Muricy poderia poupar alguns jogadores no jogo deste domingo, contra o Atlético-PR em Curitiba. É um tipo de jogo onde, mesmo com o time completo, dificilmente sairemos sem uma derrota, pois há um grande tabú do São Paulo não vencer o Atlético-PR em Curitiba. E a viagem de volta de Medellin será muito cansativa.

Parabéns Muricy Ramalho, por mais este grande resultado. Parabéns, guerreiros. A torcida são-paulina está orgulhosa de vocês.

Uma noite de decisão

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, o São Paulo tem decisão pela frente. Neste noite, em Medelin, precisamos de um empate para prosseguir na Sul-Americana, atingindo a semifinal. Até aí, novidade alguma para todos que acompanham o futebol. Só fiz esta abertura e este título para refletir: até algumas semanas atrás estávamos sofrendo muito nos jogos do Tricolor com o risco de rebaixamento. Esta noite sofreremos também, mas visando o título da competição. Santo Muricy!

Como escrevi alguns dias atrás, depois de nos livrarmos do rebaixamento, o que viesse seria lucro. E já estamos contabilizando os ganhos. Temos chances reais de irmos à Libertadores, seja pela Sul-Americana, se passarmos esta noite pelo Atlético Nacional e seguirmos na Sul-Americana, seja no Brasileiro, se o Grêmio ou o Atlético-PR ganhar a Copa do Brasil, estamos próximos do Goiás, com quem lutaríamos pela quarta vaga.

Ademilson deve sair do time para a entrada de Luis Fabiano. Não critico Muricy por esta mudança. O que preocupa, de verdade, é a ausência de Paulo Henrique Ganso, suspenso em mais uma decisão suspeita da Conmebol.

Entretanto, como as coisas viraram para o nosso lado, estou confiante. E é fato que não me decepcionarei se a classificação não vier. Mas acredito numa grande noite.

Então, à vitória, Tricolor!

Vitória com a cara de Muricy

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, o São Paulo conseguiu uma vitória importantíssima nesta noite de sábado, no Morumbi, sobre a Portuguesa. Foi uma vitória com a cara de Muricy Ramalho. Um gol de bola aérea e o outro de raça, oportunismo, numa noite onde o time não esteve bem, mas conseguiu superar suas falhas técnicas com vontade e determinação, o que é a marca de Muricy Ramalho.

O time começou bem, marcou o primeiro gol sem maiores dificuldades, mas aos poucos foi recuando a acabou acuado pela Portuguesa. A Lusa empatou e merecia virar ainda no primeiro tempo. E tudo isso nem foi por falha do meio de campo, mas por uma mudança de postura da Portuguesa, que adiantou seu meio de campo e passou a marcar a saída de bola do São Paulo. Com Ganso muito bem marcado, a criação ficava por conta de Maicon, que muitas vezes errava os passes e dificultava o ataque.

No segundo tempo a Portuguesa voltou a marcar adiantado,  mas Ganso recuou um pouco mais e passou a aparecer mais no jogo. Isso permitiu ao São Paulo retomar as rédias da partida e impor um verdadeiro sufoco contra a Portuguesa.

Mesmo assim estava difícil entrar na zaga da Lusa, que tinha um time muito fechado. Foi o acaso, ou melhor, a persistência de Ademilson que foi atrás de uma bola perdida, tocou para Aloísio marcar o segundo gol. E a partir daí não corremos mais risco.

Saímos de vez de qualquer risco de rebaixamento, provando mais uma vez a tese de que: Time grande não cai!

Agora, que venha a Sul-americana.

Vitória no sufoco, mas que valeu pela vontade

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, foi um sufoco. Eu não imaginava que fôssemos ganhar do Atlético Nacional de Medelim com um gol aos 45 minutos do segundo tempo. Foi muito sofrimento, mas que mostrou que o time, se não é excelente tecnicamente, ao menos tem honrado a camisa com muita raça e, bem ao estilo Muricy, se não dá na tática, vai chutão para a área.

O primeiro tempo teve uma imagem que seria completamente modificada no segundo. O São Paulo teve, seguramente, mais de 70 por cento de posse de bola. Contou com um golaço de Jadson, muito toque de bola, passes certeiros, engolindo os colombianos em seu campo. É verdade que Ganso fez muita falta, pois não tivemos os passes cerebrais que temos nos acostumado a ver.

A falha gritante de Rodrigo Caio (aqui também culpo Rogério Ceni que não deveria ter-lhe dado a bola, dentro da área, de costas para o campo, com marcação), atrapalhou o time que sentiu o baque.

No segundo tempo tudo mudou. O domínio foi absoluto dos colombianos, que chegaram a colocar o São Paulo na roda. Mesmo assim não corremos riscos. Fizemos o segundo gol e, assim como no primeiro tempo, sofremos outro gol de erro individual . É isso. Não fosse um erro crasso de Rodrigo Caio e outro de Antonio Carlos, por mais que o Atlético dominasse o segundo tempo, me lembro de apenas um lance que colocou em risco a meta defendida por Rogério Ceni.

Acho que Muricy demorou a mudar o time. Ademilson poderia ter entrado já no intervalo do jogo. No decorrer do segundo tempo eu o colocaria no lugar do ineficaz Denilson, deixaria Rodrigo Caio e Maicon como volantes e abriria Ademilson e Aloísio nas pontas.

O empate de 2 a 2 seria trágico, pois nos obrigaria a vencer em Medelim. Com a vitória jogaremos pelo empate. Vai ser muito difícil, mas quero lembrar aqui minha tese que, com este elenco, a mim bastaria termos saído da zona de rebaixamento no Brasileiro. A partir daí, o que vier será lucro.

Vitória significa chance real de Libertadores

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, há dois meses, não mais do que isso, estávamos lutando para sair do rebaixamento e seriamente preocupados com o futuro, não vendo uma luz no fim do túnel que nos pudesse tirar da situação em que nos encontrávamos. Hoje entraremos em campo com chance real de irmos para a Libertadores em 2014.

Assim é o futebol. Assim foi a vinda de Muricy Ramalho para o São Paulo. Uma pessoa ligada intimamente com o clube e a torcida que mudou o astral e virou a chave. Até por isso entendo que passaremos pelo Atlético Nacional, não só aqui no Morumbi fazendo um bom resultado, como na decisão na Colômbia.

Hoje teremos a volta de Luis Fabiano. A massacrante maioria, no Tricolor na Web, posicionou-se contrária à sua volta. Mas eu entendo que ele deve jogar. Concordo com Muricy, que nenhum time pode abrir mão da experiência e qualidade de um jogador do quilate de Luis Fabiano. É encrenqueiro? Fica fora de jogos decisivos? Contunde-se com facilidade? Sim, resposta afirmativa para estas questões. Mas quando pode jogar, não podemos abrir mão de seu futebol, pois ele tem, sim, qualidade para decidir um jogo.

Acho que Aloísio permanece no time – seria injustiça não permanecer – e sai Ademilson. Por mais que ele tenha jogado bem as últimas partidas, todos nós, aqui, fomos críticos severos ao garoto, entendendo que não tem condição de jogar no São Paulo. Eu nem tenho essa opinião radical, mas acho que não está devidamente preparado para o time titular e deve, sim, dar lugar a Luis Fabiano, para que forme a dupla de ataque com Aloísio.

Antonio Carlos deve voltar à zaga, o que dará, também, mais tranquilidade ao setor defensivo. E Maicon (quem diria?) está de volta ao meio de campo, o que dará mais equilíbrio ao setor. Ganso fará muita falta, sim, mas espero que Jadson não decepcione e retome o futebol que apresentou ano passado.

Estou confiante. Então, à vitória, Tricolor!

 

Mais uma vitória com a nova cara do São Paulo

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, o São Paulo foi a Caxias do Sul e desconheceu estar jogando contra o Internacional. Em dia de Aloísio venceu os gaúchos por 3 a 2 e, mais do que isso, voltou a mostrar qual é a nova cara do time.

Se até algumas rodadas atrás nós temíamos o rebaixamento, víamos um time sem padrão tático, sem vontade, sem personalidade, nervoso e atabalhoado, hoje temos um time que sabe o que faz, com padrão tático definido, que já afastou por completo qualquer possibilidade de rebaixamento e se dá ao luxo em pensar que pode chegar à Libertadores no próximo ano, seja pela via da Sul-Americana, onde estamos nas quartas-de-final, seja pelo Campeonato Brasileiro, pois se o Grêmio for o campeão da Copa do Brasil, nós estaremos brigando com Goiás pela vaga.

Se temos que comemorar Aloísio, finalmente, desencantando e marcando mais três gols hoje, não podemos nos esquecer de Muricy Ramalho, que foi quem nos tirou da penumbra e colocou no sol. Ele embutiu seu espírito guerreiro de “aqui é trabalho, meu filho” e levou para cima a moral de todos.

Hoje Ademilson também foi muito importante taticamente. Ele ajudou a fechar o corredor do lado esquerdo, já que Reinaldo estava uma avenida, e também puxou contra-ataques, sofrendo dois pênaltis. Mas temos a evidência que a defesa está ruim. Tomamos cinco gols em dois jogos, algo inadmissível para o padrão Muricy. Talvez com a volta de Antonio Carlos na próxima quarta-feira as coisas melhorem.

Estou empolgado, sim, principalmente pela vontade demonstrada nessas partidas. E acho que com o elenco que temos – atenção diretoria: o elenco é fraco! – já fomos longe demais. O objetivo era sair do rebaixamento. Agora, o que vier é lucro. E acho que vamos lucrar bastante.

Vitória com as marcas do M1TO, Aloísio e Muricy

Amigo são-paulino, leitor do Tricolor na Web, foi outra vitória épica. Assim como domingo, em Salvador, o São Paulo conseguiu aquilo que poucos esperavam. Depois do empate em 1 a 1 no Morumbi, o que nos obrigaria a vencer ou empatar com dois ou mais gols de diferença no Chile, o time foi lá em ganhou do Universidad Católica, depois de estar duas vezes atrás no placar.

Foi uma vitória com marcas de Rogério Ceni, que fez uma das maiores partidas de sua carreira; de Aloísio, que conseguiu unir sua tradicional raça com oportunismo e faro de goleador; e Muricy Ramalho, que sem dúvida alguma trouxe vida nova a um time que estava no fundo do poço, brigando para não ser rebaixado no Brasileiro, e hoje respira no nacional e está nas quartas-de-final da Sul-Americana. Já é possível sonhar com a Libertadores.

Uma coisa que me assustou foi a defesa do São Paulo. Rodrigo Caio foi mais volante que zagueiro, mas não cobriu o lado direito da defesa. Paulo Miranda era facilmente envolvido pela dupla que descia por ali, enquanto Douglas, sem cacoete de lateral esquerdo, tomava um baile do lado direito chileno. Para completar, Rafael Toloi fazia uma partida desastrosa, deixando Edson Silva mais vulnerável que o normal.

O correto seria tomarmos uma goleada, tal a fragilidade defensiva. Mas aí entrou Rogério Ceni, que fez uma das maiores partidas de sua brilhante carreira. Calando a boca de alguns críticos que teimam em pedir sua aposentadoria, ele fez o que dele se espera: defendeu a meta tricolor. Não precisa bater pênaltis. E ali ele é imbatível. Um M1TO. O maior goleiro do Brasil. Um dos melhores do mundo, ainda hoje, com 40 anos de idade. Não tenho dúvidas em pedir a renovação de seu contrato por, pelo menos, mais um ano. Ele ainda tem muito a dar pelo São Paulo.

Quanto a Aloísio, não acho que seja o centro-avante ideal para o São Paulo, mas não há dúvida que nesta noite de quarta-feira ele foi soberbo. Lutou, marcou dois gols, fez a assistência para um, fez o que se espera de um centro-avante do Soberano.

E teve a acompanhá-lo Paulo Henrique Ganso. Seu futebol está enchendo meus olhos. Ele, a cada jogo, sobe um degrau no patamar técnico. E não podemos nos esquecer de Maicon, que também teve grande atuação.

Foi uma noite de explosão, de sofrimento, sim, mas de alegria por ver, de novo, meu Tricolor mostrando porquê é Soberano.