Amigo são-paulino, poucas vezes presenciei algo tão absurdo, tão fora de propósito, tão calamitoso quando na noite deste sábado. A atuação do VAR pode ser colocado na prateleira das piores de toda a história de sua existência.Anular um pênalti absolutamente claro, indiscutível, que só nas mentes do VAR, do árbitro e do comentarista de arbitragem anti-são-paulino da Globo não foi, já caracterizou-se por um roubo. Anular um gol contra, cujo jogador hipoteticamente em posição de impedimento sequer chegou perto da bola, consagrou a gatunagem.
A repercussão nas redes sociais, de jornalistas renomados, desprovidos de qualquer dependência financeira da Crefisa foi muito rápida. Houve unanimidade na avaliação de que o São Paulo foi roubado no Morumbi.
Costumo falar que a diretoria é fraca nos bastidores. A era Leco nos deixou num patamar muito baixo entre as principais confederações. Mas quero ressaltar a atitude do diretor de Futebol Carlos Belmonte. Ele falou ao árbitro, após o jogo, tudo o que qualquer torcedor gostaria de falar. Ele me lembrou as manhãs seguintes a jogos com esse tipo de acontecimento, na Jovem Pan, quando xingávamos o tempo todo o árbitro do dia anterior. Foi o Belmonte que conheci.
Sobre o jogo em si, claro que o São Paulo saiu moralmente fortalecido para os jogos contra o time da Leiloca na Libertadores. Taticamente perfeito, com marquinhos dando um nó na defesa contrária e Rigoni sobrando. A mudança de esquema não fez o time se perder como outrora e foi quem mais esteve perto da vitória o tempo todo.
Mais uma vez tivemos um jogador contundido. O atleta da vez foi Marquinhos. Algo tem que ser explicado pela diretoria, porque não ficamos um jogo sequer sem perder um jogador por lesão muscular. Dos 38 atletas do planetel, 19 já tiveram lesões musculares nesta temporada. É muito.
Agora é fazer o mínimo necessário e trazer a classificação da Copa do Brasil na quarta-feira.