Mais uma derrota. Nosso destino é brigar contra o Z4

Amigo são-paulino, nossa sina continua. Mais uma derrota, mostrando que nosso destino será mesmo brigar contra o Z4. Nossas emoções vão ficar assim até o final deste campeonato. Que sina maldita é essa que carregamos nos últimos anos. Entra ano, sai ano, e nós nos vemos nessa situação.

Contra o Bragantino o São Paulo até começou jogando bem. O primeiro tempo, diria, os primeiros 30 minutos foram de domínio do Tricolor. Tivemos contra nós um jogador que veste nossa camisa: Pablo. Além de perder gols, impede que seus companheiros façam. Luciano iria fazer o gol, mas Pablo impediu. Impressionante como dão chance para ele se reabilitar e ele a joga fora.

Neste domingo foi possível perceber a falta que Calleri faz ao time. Tivemos cinco centro-avantes em campo: Pablo, Luciano (que fez a função quando Pablo saiu), Marquinhos, Vitor Bueno e Eder. Ninguém conseguiu absolutamente nada. Aliás, Luciano até estava tentando, mas foi substituído por Rogerio Ceni, numa péssima alteração.

Aliás, dizem que em time que está ganhando não se mexe. Qual a razão dele ter entrado com Rodrigo Nestor e deixado Benitez no banco? Se errou, por que não corrigiu no intervalo. Pior: preferiu colocar Vitor Bueno e deixar Benitez no banco apenas para os últimos dez minutos.

Quanto à sua insistência com Orejuela, me parece claro. Ele tem que optar pelo nho ruim e nho pior. Ou seja, entre ele e Igor Vinicius. Fica muito difícil sua situação.

Pior do que o pesadelo deste ano está a previsão para 2022. Com a precária situação financeira do clube, me parece que nada vai mudar para 2022. Então o São Paulo continuará sendo coadjuvante, longe de voltar a ser protagonista.

Vitória para dar moral ao time

Amigo são-paulino, o Tricolor conseguiu uma grande vitória, que pode dar o moral que o time estava precisando. Ganhar clássico sempre é muito bom. Ainda mais quando o time joga bem, como o fez nesta segunda-feira contra o Corinthians.

Rogerio Ceni mudou o sistema tático do 3-5-2 para o clássico 4-4-2, mas o invés de colocar dois volantes colocou três meias. Com isso deixou o time mais ofensivo, sem desguarnecer o sistema defensivo. Ele sacrificou as descidas de Orejuela e Reinaldo, que foram mais laterais e menos alas.

Quem ocupou esses espaços na frente foram Igor Gomes e Gabriel Sara. Benitez armarva o jogo pelo meio, enquanto Luciano e Calleri jogavam centralizados. Mas foi numa das poucas investidas de Reinaldo no ataque que saiu o gol, logo no início do jogo. Sua assistência foi perfeita para o gol de Calleri. Um pouco antes Benitez já havia deixado Luciano na cara do gol. Ele marcou, mas estava impedido.

Depois o Corinthians até cresceu um pouco, até teve maior posse de bola, mas, exceção a dois lances com grandes defesas de Tiago Volpi e uma saída errada dele num cruzamento, não corremos qualquer risco de sofrer gols, mesmo quando Jô entrou e a bola aérea passou a predominar o ataque deles contra nossa defesa. Arboleda fez uma partida impecável e Léo também esteve muito bem.

Na entrevista, Rogerio Ceni disse que o meio-campo do São Paulo foi soberano. E realmente foi. Por mais que Gabriel S ara tenha falhado na cobertura da defesa pelo seu lado, deixando Reinaldo contra dois, nosso meio de campo sobrou. Igor Gomes fez grande partida e a entrada de Gabriel no segundo tempo deu mais qualidade, tanto na marcação quanto no passe

Enfim, vimos um time vibrante, combativo, da maneira como gostaríamos de ver. Oxalá isso se repita no próximo domingo.

Empatamos, mas merecíamos a vitória

Amigo são-paulino, tem sido uma rotina para nós. Mais um empate. É o sexto seguido algo nunca visto antes em nossa história. Mas desta vez merecíamos a vitória, assim como foi contra o Santos. Porque os outros quatro, merecíamos a derrota.

A estreia de Rogerio Ceni mostrou uma coisa: vamos parar de ver um zagueiro jogando a bola para o outro e devolvendo para o goleiro. Nesta quinta-feira foram pouquíssimas vezes que isso aconteceu. O time foi muito ofensivo, amassou o Ceará em seu campo e só não venceu por conta da má sorte. Foram duas bolas na trave, algumas grandes defesas do goleiro Richard e outras bolas que passaram raspando a trave.

É fato que Thiago Volpi também teve ótima atuação com algumas grandes defesas. Mas o volume de jogo do São Paulo foi muito forte, com domínio total do jogo.

Algumas coisas, porém, ficaram evidentes e nos calam a boca das críticas feitas a Crespo. Orejuela é um andante em campo. Não vibra, não acerta passe, não arma contra-ataque, não chega à linha de fundo, não nada. A ponto de ser substituído por um lateral esquerdo, porque ali corríamos risco a todos momento.

Outro é Benitez. Ele, que foi nosso maestro no Campeonato Paulista, curtiu muito tempo de Refis e de reserva. Parece que ele desaprendeu ou não conseguiu entrar em forma até agora. Por incrível que pareça, Gabriel Sara e Igor Gomes conseguiram ser mais efetivos do que ele neste jogo contra o Ceará.

Talvez os empresários deles devam vir a público dar novas declarações sobre a condição dos dois no clube.

Os adversários teoricamente mais fáceis se passaram, e nós não ganhamos de ninguém, assim como aconteceu no primeiro turno. Agora vem os vilões. Talvez – torço muito para isso – sejamos o Robin Wood.

Crespo demitido. Júlio Casares é mais do mesmo.

Amigo são-paulino, o São Paulo demitiu Hernam Crespo nesta quarta-feira. O anúncio foi feito no site oficial e diz que houve comum acordo entre as partes. Vou tentar aqui analisar o conteúdo central e o periférico. Começo pela segunda parte.

Júlio Casares, por diversas vezes, disse a esse editor que comissão técnica que entrasse com ele permaneceria com ele até o final da gestão. Naquela época os nomes dessa comissão tinham Muricy Ramalho e Rogerio Ceni. Muricy veio. Rogerio se antecipou, foi para o Flamengo e estragou os planos.

Casares sempre deixou claro que a comissão que comandou o São Paulo no Brasileiro que seguia, e que fora montada por Raí e Leco, não continuaria. Apoiou Fernando Diniz, mas o demitiu antes mesmo do fim do Brasileiro.

A escolha de Crespo foi um parto. A diretoria fez entrevistas com vários treinadores. Naquele momento apostei na astúcia jornalística de Carlos Belmonte para entrevistar, de Muricy Ramalho para analisar tecnicamente os candidatos e Júlio Casares para….para…cartolar.

Veio Crespo, elogiado por todos em vários momentos. Ganhou o Campeonato Mundial Paulista. Só faltou lhe colocarem uma placa na frente do Morumbi. Os dirigentes, sim, saíram com a taça nas redes sociais, comemorações a mil.

Aí veio a decepção. Eliminações e briga para fugir do rebaixamento do Brasileiro. E Júlio Casares mostrou que é mais do mesmo. Aliás, Carlos Belmonte também mostrou que virou um verdadeiro cartola. Deu uma entrevista na terça-feira garantindo a permanência de Crespo. E Júlio Casares não cumpriu sua promessa de comissão técnica “eterna” e demitiu o treinador.

Agora vou ao conteúdo. Crespo perdeu a mão do elenco, já não conseguia mais fazer o time jogar. O time andava em campo. Mas aí falhou também Muricy Ramalho, que tinha por obrigação do cargo que ocupa chamar o elenco para uma conversa e dar uma dura. E se fosse o caso, interceder na teimosia de Crespo.

Por tudo que vem acontecendo, me coloco contrário a sua demissão. Clubes que estão prestes ao rebaixamento é que trocam de técnico ao menor problema. Vejam o que fizeram Grêmio e Bahia. Parece que nos encontramos nesse meio.

Sei que com Crespo não poderíamos chegar muito longe. Só que o campeonato está no fim. E sem ele acho que a situação só tende a piorar.

Para encerrar, um post do setorista do São Paulo, Marcelo Prado. Sai Crespo e ficam Leonardo Serafim, Douglas Schwartzmann e Carlos Miguel Aidar (Conselho Consultivo). Isso mostra bem o que o São Paulo é hoje.

Mais um empata. De grão em grão, chegamos à segunda divisão.

Amigo são-paulino, cada jogo que passa, cada empate que obtemos, ficamos mais próximos do Z4 do que do G8. Num campeonato onde a distância entre os últimos e os primeiros, principalmente no bloco do meio, é tão pequena, não podemos vacilar. Mas o São Paulo conseguiu o improvável: perdeu pontos para América-MG e Santos, no Morumbi, e para Chapecoense e Cuiabá, fora de casa.

Observem que são times de pequeno investimento, pela própria estrutura, e entram no campeonato para não cair. O Santos é uma exceção nesse contexto, mas tem um time ridículo. E nós somos, portanto, ridículos também.

Não fosse Thiago Volpi, teríamos saído de Cuiabá com uma grande derrota. Ele e Miranda foram gigantes nesse jogo, enquanto os demais foram apenas coadjuvantes, mal ensaiados, pessimamente treinados.

Sempre digo que você pode colocar cinco atacantes e não ter um time ofensivo, como pode ter três zagueiros, dois volantes e apenas dois atacantes, e ter um time hiper ofensivo. Crespo está tentando dar uma resposta aos críticos que o chamam de retranqueiro colocando o time “para a frente”. Mas o resultado tem sido ineficiente.

Uma mudança tática não se implementa com sucesso com apenas dois ou três treinos. Além do mais, qual a razão da insistência com Igor Gomes na lateral direita? Li alguns elogios para a atuação dele contra o Santos. Só se foi pelo sacrifício, porque futebol ele não jogou nada.

O meio de campo é acéfalo, não serve ninguém. O atacantes ficam perdidos lá na frente e a bola não chega. Então fica difícil faze gols.

Os empates estão incomodando e nos deixando próximos ao Z4. Vamos ver o comportamento contra o Ceará na quinta-feira.

São Paulo jogou bem no clássico. Mas precisa de mais.

Amigo são-paulino, o São Paulo fez uma boa partida contra o Santos. Crespo entrou com um time bastante ofensivo, mas foi surpreendido com o gol logo nos primeiros 15 minutos.

Isso poderia ter colocado em dúvida a opção de Crespo pelo ataque. Mas o time partiu para cima, conseguiu empatar ainda no primeiro tempo e mostrou que um time ofensivo dificilmente passa um jogo em branco.

No segundo tempo o domínio, que já era amplo na primeira etapa, foi ainda maior. A entrada de Gabriel Sara no lugar de Marquinhos deu um pouco mais de qualidade na chegada à frente. Calleri, Rigoni, Luciano, tiveram oportunidades mas as desperdiçaram.

Como eu disse no título deste comentário, o São Paulo jogou bem, mas precisa de mais. A intensidade mostrada em campo deve ser repetida contra o Cuiabá e quem vier pela frente. Mas quando eu digo que precisamos de mais, é porque nossa situação no Brasileiro ainda é ruim. Estamos mais para o Z4 do que para o G6, ou G8. Temos time para andar um pouco mais para cima da tabela, que está toda embolada, e buscar uma vaga na Libertadores. Mas para isso precisamos encaixar mais a bola lá na frente e o ataque funcionar melhor

Fico otimista quando vejo essa dupla de ataque de argentinos, com Rigoni e Caller, e acho que colheremos bons frutos. Também me empolgo ao ver que Crespo, finalmente, partiu para a frente,com Luciano fazer parte deste triângulo. Quem sabe os três mais Benitez possa ser o resultado positivo para os gols saírem. É uma questão de testar. Eu ainda não desisti totalmente do Benitez.

Espero vitória contra o Cuiabá para sonharmos com a Libertadores no próximo ano. É um confronto direto e temos time para ganhar lá no Pantanal.

Um time que reflete em campo o que acontece na política do clube

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, não dá para separar os acontecimentos desta semana na política do clube com o pífio desempenho do time em campo na Arena Condá. O São Paulo poderia ter ganho de 3 ou 4 a 0, é fato, mas, graças aos gols perdidos, acabou cedendo o empate e não fez nada para modificar o quadro, perdendo mais dois pontos para o lanterna do Brasileiro. Sim, em seis pontos disputados contra a Chape, ganhamos apenas dois. Campanha de time que só briga para não cair.

Crespo, me parece, perdeu a mão do time. Ele não insistiu com os três zagueiros e três volantes, mas deixou o time sem um meia para armar o jogo. Luciano não sabia se fazia essa função ou era terceiro atacante; Rodrigo Nestor não sabia se ia para a frente ou ficava atrás. Sobrou para Liziero ser o primeiro volante, o meia e ainda chegar lá na frente chutando para o gol. Aliás nosso gol surgiu de uma tentativa frustrada de chute de Liziero, quando o rebote fica para Rigoni que manda no ângulo e faz um golaço.

Depois criamos chances em contra-ataques, mas Rigoni perdeu dois gols inacreditáveis, Calleri, quando entrou, perdeu dois, Luciano perdeu dois. Mas tudo isso não justifica o empate ridículo contra um time que perde de todos, fora ou dentro de casa.

A impressão é que os jogadores sentiram tudo o que aconteceu esta semana e, ou ligaram o “foda-se” para tudo ou o sistema nervoso dominou tanto, que eles não conseguiram sair da letargia.

Triste São Paulo, outrora um clube exemplo, hoje um clube lixo, administrado por pessoas que se servem do São Paulo, não servem o São Paulo. Triste São Paulo que hoje tem pessoas desqualificadas no seu comando e no seu Conselho.

O Cruzeiro é logo ali.

A quadrilha do São Paulo foi indiciada. Parabéns Ministério Público

Amigo são-paulino, finalmente pudemos divulgar o que vínhamos guardando há tempos, devido ao segredo de justiça imposto nas investigações, após uma testemunha ter sido ameaçada de morte. O Ministério Público indiciou a quadrilha do São Paulo por lavagem de dinheiro, corrupção, formação de quadrilha e outros crimes. O Ministério Público está de parabéns.

Tudo se passou nos anos de 2014 e 2015, quando o nefasto Carlos Miguel Aidar presidia o São Paulo. Sua namorada, Cinira Maturana, era empresária de futebol – não oficialmente – e transacionava jogadores para lá e para cá. Essa foi a primeira denúncia do Tricolornaweb, que se seguiu com outros fatos. O caso Iago Maidana foi o mais escandaloso. O zagueiro saiu do Criciúma por R$ 200 mil, indo para o Monte Cristo de Goiás, e voltando no dia seguinte por R$ 2 milhões para o São Paulo, numa intermediação da Itaquera Soccer.

À época o técnico do São Paulo era Osório. Ele não aceitava a presença de Cinira no CT da Barra Funda e por isso pediu para sair, pois não encontrou apoio em Carlos Miguel Aidar. E era óbvio que não encontraria.

Outras transações suspeitas aconteceram e foram denunciadas por Atayde Gil Guerreiro. Sempre o Tricolornawweb trouxe as informações.

Nesse meio tempo apareceu a Far East, que, através de seu dirigente, Jack Banasfeha, intermediou um contrato com a Under Armour, e para tanto receberia uma comissão de R$ 18 milhões. Quem assinou esse contrato? Júlio Casares, então vice-presidente de Marketing; Douglas Schwartzmann, então diretor de Comunicação; Leonardo Serafim, então diretor Jurídico; e Oswaldo Abreu, então diretor financeiro.

A conclusão do Ministério Público não envolve Júlio Casares e Oswaldo de Abreu nos crimes de organização criminosa, estelionato ou furto mediante fraude, além de lavagem de dinheiro. Talvez eles sejam uma espécie de Lula, que disse não saber que o Mensalão ocorria na sua ante-sala, comandado pelo seu super-ministro José Dirceu.

Evidentemente ainda há espaço para defesa dos réus, mas se torna impossível admitir que Douglas Schwarzmann continue exercendo cargo na diretoria do São Paulo, e que Leonardo Serafim continue sendo a voz do clube nas reuniões externas como, por exemplo, ocorreu em março, com o presidente do Senado, e mais recentemente na CBF.

Mais do que isso. O Conselho Deliberativo tem obrigação de afastar preventivamente os dois indiciados até que o processo chegue ao seu curso final. Aliás, deve colocar nesse balaio Rogerio Caboclo, que está afastado da CBF por crime de assédio moral e sexual. E também Carlos Miguel Aidar, que já fora expulso do conselho mas continua membro ativo do Conselho Consultivo do São Paulo.

Ao não proceder assim, a partir desse momento a gestão de Júlio Casares passa a ficar sob suspeita de corrupção. Não é possível que uma administração possa abrigar pessoas deste naipe e tentar permanecer intacta a acusações.

Aproveito para cumprimentar Newton Ferreira e alguns outros conselheiros que assumiram o caso e o levaram à Justiça, já que o Conselho Deliberativo jogou para debaixo do tapete todas esses crimes, que na época eram suspeitas, mas que já suscitavam alguma ação do então presidente Marcelo Pupo.

Talvez pensem que passando o vendaval, tudo ficará no esquecimento e voltará ao normal. Mas eu garanto que, a partir de agora, o Tricolornaweb vai lembrar todos os dias esses fatos e cobrar uma ação do Conselho Deliberativo e, principalmente, do presidente Júlio Casares. Não deixem as frutas estragadas contaminarem o pomar. Pois podemos imaginar que o pomar está totalmente contaminado.

Um time defensivo, um time ofensivo, uma mistura absoluta.

Amigo são-paulino, o que vimos no Morumbi nesse sábado foi uma grande mistura. Jogamos como time pequeno no primeiro tempo e grande no segundo. Temos que definir o que somos.

Vamos ao primeiro tempo. O sistema defensivo montado por Crespo para enfrentar o melhor time do Brasileiro, mas que estava com vários reservas, foi aprovado. Três zagueiros, três volantes, os alas que eram laterais, um atacante que voltava para ser volante e Rigoni que ficava sozinho lá na frente, brigando com os zagueiros atleticanos.

Não corremos risco, é verdade. Mas também não incomodamos nadica de nada a defesa mineira. Não me lembro em toda minha história de Morumbi de ter visto o São Paulo se apequenar tanto assim, com um time ultra mega defensivo.

Vamos ao segundo tempo. Nenhuma alteração feita, mas a maneira de jogar, sim. Galeano e Wellington deixaram de ser laterais e passaram a ser alas; Rodrigo Nestor virou meia; Luciano voltou a ser atacante. O São Paulo subiu a marcação, passou a atrapalhar a saída de bola atleticana e começou a criar chances de gol: Rodrigo Nestor perdeu um, Rigoni meteu uma bola na trave e Gabriel Sara quase marcou no último minuto.

Sim, Thiago Volpi também apareceu e fez três grandes defesas. Mas ele está lá para isso.

O fato é que o São Paulo mostrou no segundo tempo que não precisa jogar como time pequeno para encarar o Atlético. Essa “pequenez” está apenas na cabeça de Crespo, que mostrou ser um técnico medroso, que prefere não arriscar a vitória a correr riscos e poder sofrer uma derrota. Afinal, que zelar pelo emprego.

E assim seguimos, longe de brigar pelo G6, mas desesperados para nos mantermos distantes do Z4.

Mais uma partida patética. E agora nem os três pontos vieram.

Amigo são-paulino, o São Paulo fez mais uma partida deprimente, patética, digna de quem está disputando o Z4. Pior: desta vez nem os três pontos vieram. Domingo, quando ganhamos do Atlético-GO eu disse: o que interessa são os três pontos. O futebol discutimos depois. Agora nem isso.

Mais uma vez, contra um time medíocre dentro do Morumbi, nosso treinador entrou sem Benitez, com dois meias que sabemos, de longe, que nada resolvem e que são prejudiciais ao time. Mas ele insiste com Igor Gomes e Gabriel Sara. Pior: nem no segundo tempo, quando tirou os dois, colocou Benitez. Me pergunto: – terá o argentino feito alguma coisa que desagradou o técnico Crespo? Poupado ele não está sendo. Sem condição física também não está. Então não consigo entender mais nada.

O que me parece é que Crespo perdeu a mão do grupo. Não vejo mais nada no time. Não marca pressão a saída do adversário, não mantém a posse de bola. Se fecha e busca um contra-ataque que nunca existe. Os adversários que jogam no nosso erro conseguem nos surpreender. Nesta quarta-feira, zagueiros do América erraram algumas vezes, mas nós não tivemos competência para nada.

Um time sem vontade, sem vibração, sem padrão tático. Que nos desmotiva a assistir e a torcer. Que fase!