São Paulo jogou bem contra o Santos, mas falta alguma coisa

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo conseguiu um grande resultado nesta segunda-feira, batendo o Santos no Morumbi. Sim, seria obrigação ganhar dentro de casa, mas nem sempre é assim em se tratando de clássicos.

O São Paulo foi superior em quase todo o jogo, mas desatenção e falhas individuais os colocaram em risco. Depois de termos feito o primeiro gol, numa assistência perfeita do Patrick para o Calleri, o time formou uma linha de marcação que não permitia ao Santos chegar com perigo.Igor Gomes e Rafinha faziam grande jogo pelo lado direito, enquanto Wellington voltou a cometer os erros em cruzamentos.

Wellington, aliás, toma o drible do jogador santista, cai deitado no chão e Jandrei completa a falha no cruzamento. E, aos 46 minutos, no apagar das luzes, sofremos o gol de empate.

Esse é o ponto que quero pegar. Essas falhas individuais nos colocam em risco. O jogo estava administrado, dominado, o Santos perdido e nós demos, praticamente, o gol para eles. Em outros jogos sofremos gols por erros em saída de bola. Um time grande não pode fazer isso.

No segundo tempo, tudo voltou ao normal, dominamos o jogo e chegamos ao segundo gol. Ainda tivemos outras oportunidades que perdemos, mas não corremos mais riscos, porque a marcação se solidificou.

Três pontos importantes, conquistados dentro de casa num clássico. Isso pode ser indicativo que vamos brigar lá em cima. Será um ano diferente. Oxalá eu esteja certo.

Vitória na Bolívia nos dá tranquilidade para pensar no futuro

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, todos nós esperávamos uma vitória do São Paulo na Bolívia. Jogamos contra um time que não ganha de ninguém, está em crise, técnico interino, goleiro do sub-20 (o titular está suspenso), enfim, todos os ingredientes favoráveis a nós. E cumprimos o nosso papel.

É bem verdade que tomamos um susto, quando os bolivianos empataram com um gol de pênalti pra lá de duvidoso. Arboleda disputa uma bola no alto com o atacante do Jorge Wilstermann, que se joga no chão e o árbitro marca a penalidade.

Voltando um pouco no tempo, o gol do São Paulo saiu de jogada tentada algumas vezes. Alisson, que fazia o lado direito do ataque, vai para o meio, Igor Vinicius passa pelo corredor, recebe a bola livre e cruza na medida para Igor Gomes. Gol bonito, bem trabalhado.

Aliás, Igor Gomes fez uma grande partida, sendo eleito, merecidamente, como o melhor em campo. Veloz, municiando o ataque, algumas vezes deixou seus companheiros em condição para marcar. O gol de pênalti de Reinaldo nasceu de jogada de Igor Gomes, que descola um belo lançamento para Eder, deixando o atacante cara a cara com o goleiro, que comete a penalidade. E Igor Gomes ainda protagonizou outras boas jogadas.

Gostei da entrada de Rigoni. Ele repetiu as boas jogadas que fazia outrora, bateu uma falta no travessão, deu um passe perfeito para Marquinhos, que acertou a trave. Valeu sua entrada, assim como de Marquinhos, menino predestinado. Além desta bola na trave, ele marcou um golaço.

Foi um time alternativo com toques de titularidade. O suficiente para ganharmos bem do Jorge Wilstermann. Nessa tabela ridícula da Sul-Americana, onde até agora jogamos duas fora e uma dentro, faremos mais uma fora, na próxima rodada, contra o Everton, para só depois jogarmos duas no Morumbi. Mas, por ser esta uma série B da Libertadores, poderemos garantir nossa classificação já no Chile, a depender do que vai acontecer no jogo o Ayacucho com o Jorge Wilstermann.

É apenas nossa obrigação, nada mais do que isso.

Empate injusto em Bragança contou com erro grotesco da arbitragem

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo trouxe um ponto de Bragança Paulista. Alguns dirão que foi como se tivéssemos perdido, pois o Bragantino jogou com sete desfalques. Eu diria que, pelas circunstâncias, o resultado foi bom. E explico.

Desde que a RB comprou o Bragantino, nunca tivemos sucesso lá. Efetivamente a empresa montou um belo elenco e consegue rodar seus jogadores sem perder o ritmo.Mérito, também, para o técnico Marcelo Barbieri. Jovem e muito competente.Além do mais, o gol com um minuto de jogo desmontou qualquer esquema que Rogério Ceni tivesse previsto para a partida.

Quando analisamos uma tabela de Campeonato Brasileiro, sabemos que um time, para ser campeão, precisa fazer, em média, dois pontos por jogo, o que seria vitória em casa e empate fora. Alguns jogos classifico como “perdíveis”, caso, por exemplo, do Flamengo, além de outros, como Atletico-MG, Palmeiras, Corinthians. Porém também classifico alguns como “ganháveis” como Avaí, Juventude, Goiás, Atlético-GO. Uma coisa compensa a outra.

Então o empate seria um bom resultado para nós em Bragança. Porém o time soube reagir do gol sofrido no início do jogo e jogou o tempo todo em cima do Bragantino. Calleri não estava em tarde feliz e perdeu diversas oportunidades, coisa rara de acontecer.

Tivemos bola na trave do Eder, gol perdido pelo Wellington, outro pelo Rodrigo Nestor. Enfim, as oportunidades foram criadas. Nosso problema esteve nas finalizações.

Mas o grande entrave, para mim, foi a arbitragem. Não costumo responsabilizar o árbitro pelos insucessos do time, mas neste sábado foi vexaminoso. No primeiro tempo um pênalti claro, com o zagueiro tirando uma bola com a mão. Fosse questão de “critérios”, ele não teria marcado uma falta de Léo, do mesmo jeito, só que fora da área. O mais grave, no entanto, foi o pênalti sobre Calleri. O jogador do Bragantino agrediu o argentino com um tapa na cara, o árbitro viu, tanto que deu cartão amarelo, e ficou por isso mesmo. A agressão aconteceu com a bola em jogo. Portanto, pênalti. E expulsão do adversário. Pior: escanteio dado, ele fez Calleri sair de campo porque foi atendido pelos médicos. Ocorre que o adversário receberu amarelo. Então ele puniu duas vezes o São Paulo.

Ao contrário de alguns pessimistas, não me incluo nesse time e acredito que não vamos sofrer tanto este ano. Título, não conto com ele. Mas Z4 acho que ficará longe de nós também.

Há riscos no pseudo aviso a Adidas que beira a bizarrice

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a cada dia que passa essa diretoria nos coloca mais para baixo no sentido organização e respeito. Não bastasse a esdrúxula tentativa de aparecer do presidente Júlio Casares, postando em suas redes sociais uma foto montada em Fotoshop com o cantor Roberto Carlos, sendo ridicularizado por toda a coletividade são-paulina e por isso, retirando a publicação do ar, vem, então o fato do uniforme de Rogério Ceni: metade Adidas, metade Under Armour.

As informações que surgiram, e publiquei no Tricolornaweb na coluna Alguém me disse, davam conta que fora um recado à Adidas, que não está cumprindo diversos itens do contrato e, por exemplo, não entregou ainda os uniformes de 2022.

Seria cômico se não fosse trágico. Eu, que tenho uma empresa que comparada ao São Paulo é um grão de areia no oceano, não realizo negócios sem o devido contrato assinado. Se ele não é cumprido, rescindo e cobro meus eventuais prejuízos na Justiça. Isso é o que se imagina de uma empresa administrada com seriedade. Os contratos existem para serem cumpridos e ponto final.

Para que, então, fazer Rogério Ceni, o maior ídolo de nossa história, “pagar esse mico”? Se foi uma jogada de Marketing para depreciar a Adidas, na realidade denegriu nossa imagem. Deu a todos que não sabem o que se passa os bastidores da relação do clube com a fornecedora de material esportivo a ideia de que somos piores do que clubes de várzea.

Talvez seja essa mesmo a ideia que devemos passar. Com uma diretoria cacifada por pessoas deste naipe, não podemos esperar coisas tão melhores.

Mas por trás desse “aviso à Adidas” pode estar algo muito mais assombroso: por que razão a calça utilizada foi da Under Armour, e não da Penalty, ou da Reebock?

Vamos lembrar: a Under Armour marcou um dos piores momentos – senão o pior – de nossa história. Ela estava envolvida o escândalo da Far East, quando o empresário Jack Banashfeha teria intermediado o contrato a custo de R$ 18 milhões de reais de comissão, num contrato estapafúrdio e pra lá de suspeito assinado por Carlos Miguel Aidar, então presidente do clube; Júlio Casares, então vice-presidente de Marketing; Douglas Shwartzmann, então diretor de Comunicação e Marketing; Leonardo Serafim, então diretor Jurídico; e Osvaldo Abreu, então diretor financeiro.

Pois bem: exceção feita a Carlos Miguel Aidar, que, acredito, não faça parte da diretoria, os demais todos estão aí: Júlio Casares é presidente, Douglas Schwartzmann era secretário geral e se licenciou para se defender do indiciamento no Ministério Público, mas continua presente em todos os atos da diretoria, Leonardo Serafim é conselheiro vitalício e até foi com a delegação do São Paulo ao Rio de Janeiro para o jogo contra o Flamengo. Enfim, a turma do contrato da Far East continua dando as cartas no São Paulo. Por isso creio que a “brincadeira” do uniforme tem um recado muito maior e mais grave do que parece

Aliás, por falar em viagem, em todos os jogos, sejam pelo Campeonato Brasileiro, pela Copa do Brasil ou pela Sul-Americana, vai uma galera junto com a delegação. A diretoria de futebol vai em peso: Carlos Belmonte, Nelson Ferreira, Chapecó e Rui Costa. Gostaria de saber qual a razão de todas essas pessoas estarem presentes, se bastaria Carlos Belmonte, que é o diretor de Futebol? Também vão conselheiros. E o clube, que tem uma dívida monumental superior a R$ 700 milhões, paga as passagens aéreas e as hospedagens.

Acredito que com tudo isso conseguimos entender a razão de sermos hoje motivo de chacota e sabermos que precisamos estar muito atentos, porque esses cidadãos que hoje dirigem o São Paulo não dormem no ponto e nos colocam em risco o tempo todo.

Valeu a persistência do time o empate com o Juventude

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo arrancou um empate com o Juventude nesta quarta-feira, em Caxias do Sul, em jogo válido pela Copa do Brasil. Valeu pela persistência, algo que vimos notando no time há algum tempo. Mas o futebol foi medíocre.

O próprio técnico Rogério Ceni reconheceu que o time não fez nada no primeiro tempo. Eu diria até mais: quando sofremos o segundo gol, temi por uma goleada. Se o Juventude fosse um pouquinho melhor, teria feito mais dois ou três gols.

Eu que defendi tanto essa escalação, com Arboleda e Miranda na defesa, Luciano e Calleri na frente, me arrependi. Miranda continua lento, Luciano jogou muito longe de Calleri e o meio de campo com Pablo Maia, Talles Costa, Gabriel Sara e Alisson não era capaz de fazer a bola chegar no ataque.

Fomos dominados amplamente por um time que, certamente, vai voltar para a série B do Brasileiro este ano. O Juventude tem um tal de Pitta, gigante, que ganhou todas as bolas que recebeu na área do São Paulo.

Com as mudanças efetuadas por Ceni, entradas de Rodrigo Nestor, Nikão e André Anderson, o time se reorganizou. Mais por conta de Nestor do que dos outros, até porque continuo tentando entender o que faz André Anderon.

O gol marcado logo a três minutos, por Arboleda, deu novo ânimo, nos colocou de volta à disputa e fez com que o Juventude se preocupasse mais em fazer cera e deixar o tempo passar do que jogar.

Patrick e Moreira entraram e realmente o time cresceu. Pressionou, não desistiu – característica, repito, deste time – e conseguiu o empate aos 49 minutos do segundo tempo.

Agora vasta uma vitória simples no jogo de volta no Morumbi; Mas precisamos aprender a jogar fora para não passar estes sustos.

O bonde da história passou, mas ainda há tempo de buscá-lo

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, não é de hoje que faço críticas a essa diretoria. Contratações erradas, empréstimos a todo momento, dinheiro mal investido e tentativas de golpe. E é principalmente nesse ponto que quero me apegar e justificar esse editorial.

O Tricolornaweb lutou muito contra o golpe e se considera um vencedor pelo NÃO ter vencido o SIM entre os sócios, na Assembleia Geral. Porém é inegável a união da oposição, como nunca dantes visto, formando o G.O.L.- Grupo de Oposição e Luta -. Essa junção de forças acabou impetrando a maior derrota política já vista dentro do São Paulo. Os grandes derrotados, Júlio Casares, Olten Ayres de Abreu Filho e Antonio Donizette Gonçalves, o Dedé, até agora não conseguiram se reequilibrar politicamente. As caças às bruxas continuam e até se intensificaram.

Minha indignação, no entanto, vem na postura oposicionista. Depois de tudo o que foi feito, da vitória esmagadora obtida, simplesmente se desmobilizou e voltou a vestir o pijama. Quando teve tudo às mãos para comandar as ações políticas dentro do clube, arejando o ambiente poluído, recuou e cruzou os braços.

Querem ver alguns exemplos dessa passividade da oposição?

  • Os empréstimos bancários continuam sendo quase mensalmente. As dívidas a curto prazo tem sido trocadas pelas bancárias. Lá na frente virá o tal “milagre econômico”, que na realidade só vai esconder o mundo real;
  • Algumas contratações feitas parecem mais querer agradar empresários do que o próprio clube. Ou como explicar Nikão, Patrick, André Anderson?
  • A tal “nova diretoria’, como quer apresentar o atual presidente, nada mais é do que uma sequência de Juvenal Juvêncio e Leco. Ou não estavam lá Júlio Casares, Dedé, Douglas Swhwartzmann, Leonardo Serafim? Além do mais, Júlio Casares aprovou tudo o que foi discutido no Conselho de Admiistração na gestão Leco. Não só ele como o outrora opositor, Eduardo Mesquita Pimenta. Por mais que não goste de mim, é de se constatar que o único que votou contra Leco no CA foi Roberto Natel;
  • Júlio Casares e Olten Ayres de Abreu continuam as caças às bruxas contra conselheiros e sócios que discordem da gestão. Há flagrante falta de isonomia nas diversas comissões. O tratamento é escandalosamente diferente, até com ódio declarado aos oposicionistas;
  • Para finalizar, uma verdadeira aberração a frequência de pessoas não associadas o clube, com total permissão do diretor Geral Social, Dedé. Os associados reclamam muito, mas a diretoria faz questão de “abafar” esse descontentamento.

Com tudo isso que expusemos acima, o mínimo que poderia estar sendo feito pela oposição seria gritar, chamar a atenção do público, fazer alguma coisa. Mas todos preferem ficar no bom dia, parabéns, boa noite, bom fim de semaa e assim por diante.

Querem outro fato grave? Sabem quem viajou junto com a delegação para o Rio de Janeiro neste final de semana, para assistir o jogo contra o Flamengo? Leonardo Serafim. Sim, conselheiro vitalício, intimamente ligado á diretoria, réu no Ministério Público investigado por, no mínimo, dois crimes. E aqui vai outra crítica a Júlio Casares. Enquanto na oposição há nomes impolutos como Fernando Casal de Rey e José Douglas Dallora, apenas para citar dois entre tantos, que poderiam ser ouvidos para melhorar a gestão, prefere-se ter ao lado Serafim e Schwartzmann. Como já me dizia meu pai, “diga-me com quem tu andas que eu direi quem és”.

O bonde da história passou. Ainda há tempo para pegá-lo. Peço à oposição que não perca esse bonde. É o grande momento de reiniciar a luta, unida, para retomar o São Paulo, pelo bem do nosso clube.

São Paulo dá mostras que só sabe jogar no Morumbi

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a derrota para o Flamengo neste domingo no Maracanã nos leva a crer que só sabemos jogar no Morumbi. Em casa somos insuperáveis. Fora de casa, somos “franguinhos”. Fomos presas fáceis contra o Palmeiras, o Flamengo…Não vamos falar de Ayacucho, por favor.

Isso assusta muito porque temos uma sequência indigesta. Juventude, pela Copa do Brasil, RB Bragantino, pelo Brasileiro e Jorge Wilsterman, na altitude de La Paz.

Considero Rogerio Ceni culpado pelo fato. Ele, desde o início do ano, tem rodado o elenco, mostrando que não há time titular. Então jogando fora, contra um Flamengo, por exemplo, onde precisamos cuidar um pouco mais do sistema defensivo, não importando as tais saídas rápidas com os zagueiros, seria lógica a escalação de Arboleda e Miranda. Já vimos esse filme antes, quando Fernando Diniz inventou a dupla Diego Costa (que era volante) e Léo )que era lateral, porque Arboleda e Bruno Alves estavam falhando muito. Ficamos três jogos sem sofrer gols, porém depois começamos a levar 3 ou 4 por jogo. Parece que o filme se repete.

O São Paulo já ficou sem goleiro reserva no jogo de quinta-feira, contra o Everton. Neste domingo não tinha primeiro volante reserva. Ele não levou Luan e viu Pablo Maia errar redondamente no jogo, com passes errados. Então foi obrigado a improvisar Igor Gomes na função, quando tirou o garoto.

Na frente a insistência com Eder não tem os levado a nada. Melhor seria entrar com Luciano e Calleri. Mas a teimosia de Rogerio Ceni não permite que ele dê o braço a torcer e mude sua concepção. Foi isso que o fez cair no São Paulo outrora e, provavelmente, também no Flamengo.

Tomara ele reveja seus conceitos para o jogo de quarta-feira em Caxias do Sul. Ou começaremos a nos despedir da Copa do Brasil.

A vitória foi lógica. O que não foi lógico foi não ter goleiro no banco

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, pouca coisa temos a comentar sobre o jogo desta quinta-feira, na vitória do São Paulo por 2 a 0 sobre o Everton. Absolutamente lógica, apesar do jogo modorrento que ambas as equipes fizeram.

Rogério Ceni optou por repetir basicamente o time que entrou contra o Ayacucho, só trocando Rigoni e Marquinhos por Juan e Toró. Não deu certo. A dupla foi um horror. Não participou de lances perigosos, não criou e ainda perdeu bolas bisonhas. Luciano teve que se virar sozinho lá na frente ou contar com chegadas pouco inspiradas de Talles Costa, Igor Vinicius e Reinaldo.

Luan, pesado, não conseguia dar mobilidade na saída de bola, o que sobrecarrega Igor Gomes. E o gol só saiu porque Reinaldo, mesmo lento, cobrou bem uma falta, causou tumulto na defesa chilena e Arboleda aproveitou e marcou.

No segundo tempo tudo igual. Rogério tentou mudar o ataque, colocando Rigoni e Gabriel Sara, mas pouco coisa se alterou

Thiago Volpi, lá atrás, dando sustos. Aliás, não sei se é por ruindade ou extrema má vontade. Acho que ele deve estar “putinho” por ter perdido a posição. Não é possível cometer o erro que cometeu no final do primeiro tempo, ao proteger ridiculamente uma bola pela linha de fundo, acabou perdendo do atacante chileno que quase fez o gol, não fosse a ruindade do jogador e a presença de Arboleda na área. Depois, no segundo tempo, uma clara bola onde ele deveria sair, ficou como um paspalho parado, na frente do atacante. Sorte que ele estava impedido.

Pior do que tudo isso nessa noite que só valeu pela vitória foi a atitude da comissão técnica. Quando o São Paulo foi para o Peru, levou três goleiros na viagem: Thiago Volpi, Thiago Couto e Young (aliás também levou todos os diretores adjuntos de futebol). Agora, em pleno Morumbi, relaciona só dois: Jandrei (que iria jogar) e Thiago Volpi. Aí jadnrei passa mal no vestiário, Volpi assume seu lugar e não temos um goleiro reserva, porque não havia mais tempo de relacionar o jogador e colocar na súmula. E Thiago Couto estava o Morumbi.

Ora bolas, vai ser incompetente assim prá lá. E se Thiago Volpi tivesse alguma contusão? Jogaríamos sem goleiro. É verdade que colocar um jogador no gol ou ter Volpi é a mesma coisa, dada a má vontade com que Volpi está jogando. Mas gostaria de entender qual a razão disso? Não existe custo algum em colocar mais um jogador no banco. Épura incompetência, que poderia ter causado grandes danos ao São Paulo.

Enfim, ficou a vitória como coisa boa, porque o restante foi muito ruim.

Mais do que Calleri, vitória do São Paulo teve grande significado

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, incontestável a vitória do São Paulo contrao Athletico-PR neste domingo, no Morumbi, na estreia do Campeonato Brasileiro. Tão incontestável quanto a química que Calleri tem com esse nosso manto sagrado.

Seria desnecessário vir aqui e falar sobre Calleri. Impressionante a ligação que ele tem com o clube, com a torcida. Tudo o que ele nunca fez na Europa, sempre fez aqui no Tricolor. Cada vez mais se torna real a máxima de que “toca no Calleri que é gol”.

Porém a vitória do São Paulo vai muito além de Calleri, tem amplo significado. Mostra, em meu ver, que o acontecimento na Arena Palestra foi mero acaso, foi uma derrota para um time que hoje é superior a todos os outros e, por mais que tenha perdido do Ceará em seu campo na estreia do Brasileiro, é, sim, favorito ao título. Mas fica a ressalva de que fizemos um jogo de campeões no Morumbi (contra o Palmeiras). Futebol que foi reeditado neste domingo.

O São Paulo jogou como gosta Rogerio Ceni: no campo do adversário. Não deu uma única chance para os paranaenses jogarem. Não correu riscos. E fez os gols naturalmente, jogando um grande futebol.

É impressionante – e que bom que é assim – a confiança que tem tido Diego Costa na zaga, se completado com Léo Wellington cresceu muito. Até acertou cruzamento. Rafinha é vontade, raça, determinação e técnica. Igor Gomes fez grande partida, ajudando na marcação e municiando o ataque. Alisson corre por todo o campo, um verdadeiro motorzinho. Enfim, Rogerio, ao que parece, encontrou o time.

Ainda faço algumas ressalvas, entnedendo que Luciano tem lugar no time, mas é inconteste que o São Paulo começou muito forte o Brasileiro. E o principal: mostrou, à primeira vista, que não vamos sofrer esse ano.

Exibição dos “veteranos” em Lima explica ascensão de Cotia

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, foi ridícula a atuação do São Paulo em Lima. Com um time tido como reserva – se bem que Rogerio Ceni roda o time em todos os jogos -, o São Paulo sofreu para ganhar do décimo colocado do Campeonato Peruano, o modesto Ayacusho.

Quando o jogo começou, parecia que iríamos meter uma goleada. Com cinco minutos já estava um a zero. Mas conseguimos a proeza de levar uma virada. Aliás, já seria proeza tomar gol desse time. Quanto mais dois. E Thiago Volpi, mais uma vez, falhando grotescamente. O empate veio logo depois, mas sofremos o segundo tempo inteiro para conseguirmos o gol da vitória que só veio depois dos 40 minutos.

Quais foram as evidências que ficaram desse jogo? Várias, a começar pelo fato de os trazer o entendimento do porquê a dupla de zaga ser Diego Costa e Léo, com Miranda virando reserva. Ele está sem velocidade, sem tempo de bola e falhando a todo momento. Outra constatação e a presença de Reinaldo, uma verdadeira avenida, e a razão de Wellington ser titular.

Na frente entendemos a razão de Rigoni ter perdido espaço e mesmo Luciano ter dificuldade em se firmar novamente como titular. Ainda voltando ao meio, está claro que Luan não está em condição de jogar. E no gol…bem, no gol… é Jandrei.

Vamos nos classificar na Sul-Americana. Somente o primeiro do grupo entra, mas nossos adversários são muito fracos. Porém, depois, não sei o que vai acontecer. Assim como volto a ficar temeroso com o Campeonato Brasileiro.