Empate com o Ceará foi bom. Melhor ainda foi Ryan ter marcado

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, não podemos jogar fora o empate conseguido pelo São Paulo contra o Ceará. Afora a falha grotesca de Igor Vinicius, tendo como coadjuvantes Rafael e Ferraresi, sabemos que não é fácil ganhar do Ceará no Castelão, até porque o time faz uma campanha razoável neste Brasileiro.

Aliás, empatar fora nunca é um mal resultado. Horrível é empatar no Morumbi com Sport, Cruzeiro, Alianza Lima…Isso sim podemos classificar de catastrófico.

Mas as últimas partidas tem servido, principalmente, para deixar a diretoria de Futebol e o presidente do clube com cara de paisagem. Fritaram Zubeldia até onde não podiam mais. A torcida deu sua resposta, nos campos e nas redes sociais, e os jogadores mostraram admiração pelo técnico. E essa nefasta diretoria tem que engolir.

Carlos Belmonte disse, lá atrás – não tão atrás assim – que Ryan era terceira opção. Ou seja: não confiava no garoto. Mas Ryan, também pedido da torcida, entrou e resolveu o jogo. Praticamente não pegou na bola, mas quando ela veio, estava muito bem colocado e com sua pequena estatura, enfiou-se entre os gigantes da zaga cearense e, de cabeça, mandou indefensável para o goleiro adversário.

Um ataque formado por Lucas Ferreira, Ryan e Ferreirinha. Só lamento a ausência de Alves, que estava suspenso. Mas foi rápido e insinuante no primeiro tempo. Até porque, de novo, morreu no segundo. Até Ryan, garoto de 17 anos, que não tem jogado, apenas ficado no banco, teve câimbras, o que demonstra o “quanto é bom” nosso departamento de Educação Física. O time nunca consegue correr no segundo tempo. Se não resolve no primeiro tempo, corre sérios riscos de perder o jogo.

Gostei da participação de Bobabilla. Não acho que ele tem que ser titular. Não tem futebol para isso. Mas comparado a Marcos Antonio, é quase um Messi. Até porque Marcos Antonio chega a me causar risos em algumas jogadas, para não fazer desespero.

Está patente que Igor Vinicius não pode continuar. Cedric é nosso lateral titular e a diretoria tem que subir Mayck, que acredito estar pronto para a função. Do outro lado, Enzo Dias é o titular. mas temo que a pressão da diretoria para Wendel ser escalado faça Zubeldia sucumbir de sua vontade.

Por que a diretoria pressionar por Wendel? Levou seis meses negociando com o Porto (sempre o Porto), antecipou sua vinda, entregou Moreira de graça por um ano, vendeu William Gomes abaixo do preço de mercado, para ter o cidadão em questão. E ele é isso que nós vimos contra o Libertad: uma tragédia. Mas, como na gigantesca maioria das negociações desta diretoria, tem um bom empresário no meio com altas comissões. Para justificar, Wendel tem que jogar, em que pese colocar nossa defesa em risco.

Virando a chave, agora é Copa do Brasil, Náutico no Morumbi. Aí tem que ir com time reserva. Mas não irá. Afinal, a diretoria quer as Copas como prioridades, pois sabe que não tem elenco para disputar o Brasileiro. Só espero que coloquem em risco nossa história e tradição de nunca termos sido rebaixados.

Vitória no Paraguai dá paz ao elenco e à comissão técnica e praticamente classifica o São Paulo

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo conseguiu um grande resultado, trazendo uma vitória do Paraguai em jogo da Libertadores. O superestimado Libertad não era todo esse bicho que se pintou não.

O São Paulo teve domínio do jogo quase a partida inteira. Zubeldia optou entrar pela formação de três zagueiros, mas com Ferraresi mais sendo lateral do que zagueiro.

Apesar de não termos sofrido tanto com um inoperante ataque adversário, tivemos motivos de sobra para preocupação: Ruan é horrível, Alan franco estava em péssima jornada e Wendel, que já não é uma Brastemp, fez, acredito, a pior partida de sua carreira.

Lá na frente, mais motivo para preocupação. Na única coisa positiva que Wendel fez na partida, uma assistência perfeita para André Silva dentro do gol, e o centroavante conseguiu fazer o mais difícil, que foi chutar por cima da trave. Sinceramente, vou ter que rever muitas vezes esse lance para ver como ele conseguiu a proeza da perda.

Zubeldia percebeu que a defesa estava falhando, mas que precisava mudar alguma coisa lá na frente. Ferreira encontrava muitas dificuldades, pois quando há dois jogadores ofensivos abertos, a defesa adversária se divide. E nesse jogo todos se concentravam em Ferreira.

Quem deveria sair seria Ferraresi, mas Cedric, completamente “remendado” (cabeça, joelho), saiu e Zubeldia, acertadamente, colocou Lucas Ferreira. E ele resolveu a partida, com ataques precisos, partindo para cima da marcação, atraindo os zagueiros e marcando um gol muito igual aos seus tempos em Cotia. Diga-se de passagem, com uma assistência muito boa de André Silva, num contra-ataque iniciado com Luciano.

Na noite tenebrosa de Wendel, ele cometeu o pênalti. Para nossa sorte, foi um energúmeno, um verdadeiro babaca que foi bater, cheio de querer ser Pelé, não chegando a um Coalhada, sem tomar distância. Fez o que fez.

Mais uma vez o São Paulo diminuiu o ritmo, faltando físico, e Rafael voltou a aparecer de forma decisiva salvando o time de levar o gol de empate.

Aí o menos previsível acontece: ataque do São Paulo, mais uma vez com Luciano participando da jogada, bola com Ferraresi que acerta uma linda assistência para André Silva, que como verdadeiro centroavante cabeceia em diagonal, no outro canto do goleiro, marcando o segundo gol.

O Libertad, que é um time de média de idade muito alta, também já tinha pregado e se entregou de vez.

Com a vitória desta quarta-feira, julgo que o São Paulo garantiu, virtualmente, sua classificação. Fará dois jogos no Morumbi, onde não se admite novo escorregão como teve contra o Alianza Lima. E, de quebra, arrebentou com a cara desta diretoria, a partir de Carlos Belmonte, que vem fritando Zubeldia em óleo fervendo. A torcida deu seu recado, gritando o nome de Zubeldia. Espero que a paz, ao menos por alguns dias, volte a reinar.

Vitória no clássico foi importante, mas a preparação física preocupa

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo conseguiu uma grande vitória contra o Santos no Morumbi, neste domingo. Fez um primeiro tempo soberbo até tomar o gol, já no a pagar das luzes. Aí o time se desestruturou e teve um segundo tempo apagado, sendo salvo por Rafael.

Zubeldia retirou o esquema de três zagueiros, arriscou com uma dupla de zaga reserva (Ruan e Sabino), colocou dois laterais ofensivos e manteve Alisson com Marcos Antonio no meio de campo. Ao invés de correr riscos, o São Paulo abafou o Santos. Fez o primeiro gol logo aos dez minutos, em bonita jogada pelo meio, com Ferreira e André Silva e depois puxou um contra-ataque, depois que Marcos Antonio ganha uma bola na defesa e trabalha com Alves, com o garoto fazendo um lindo lançamento para André Silva marcar o segundo.

O time do São Paulo sobrava em campo. Dava a impressão de que iria golear. A defesa sem ser incomodada, o meio de campo rápido com ataque veloz. Essa foi, inclusive, a diferença do time com Alves no meio de campo no lugar de Luciano. Primero que Luciano nunca foi meia. Além do mais é muito lento e atrasa qualquer tipo de tentativa de contra-ataque. Já Alves impõe velocidade e tem passe certeiro. Creio que nos dará muita alegria num futuro bem próximo.

O grande problema do São Paulo tem sido o preparo físico. Assim como ocorreu contra o Botafogo, quando fizemos um grande primeiro tempo e padecemos no segundo, fizemos contra o Santos. O castigo só não veio com o empate porque os atacantes do Santos erraram muito o alvo e Rafael nos salvou, já no apagar das luzes.

Alguma coisa precisa ser feito com urgência. Ter Ferreira saindo cansado ou poupado, é natural. Mas não é normal garotos como Lucas Ferreira e Alves cansarem com 20 minutos do segundo tempo. Além do mais, as contusões musculares se acumulam no São Paulo, ratificando que algo urgente deve ser feito na preparação física do time.

Enfim, duas boas partidas, ou melhor, dois bons primeiros tempos que dão mostras que o time pode evoluir, principalmente quando Lucas e Oscar estiverem de volta.

Empate dolorido na melhor apresentação do time no Brasileiro

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo teve uma bela atuação no Rio de Janeiro, mas acabou sendo castigado com o empate no final do jogo contra o Botafogo. Atribuo a má condição física o resultado, haja visto que o time dominou as ações até 15 minutos do segundo tempo. Depois “morreu” em campo.

Aliás, queda no rendimento por questões físicas é algo que estamos percebendo há tempos, para não dizer desde o início do Campeonato Paulista. Muito provavelmente reflexo da pré-temporada (que não houve) realizada na Disney, disputando a Copa Mickey e a Copa Pateta. Ruim para os jogadores que não tiveram uma preparação adequada, bom para conselheiros apoiadores que curtiram um belo passeio. Mas belo mesmo. Eu amo a Disney.

Destaque para Rafael, que tem tido jornadas de Zetti e outras de Sidão. Nesta noite ele salvou o São Paulo em pelo menos quatro oportunidades, principalmente depois que o time abdicou do ataque.

Mesmo assim tivemos um momento excelente para ampliar o marcador, quando Marcos Antonio e Luciano saíram no contra-ataque. Eram dois contra um. Mas quando chegaram na intermediária adversária, já eram dois contra quatro. Impressionante a ineficácia destes dois.

Contraponto para Ferreirinha, o melhor em campo. Fez um gol, deu assistência para o segundo e para o que poderia ter sido o terceiro, não fosse a furada bisonha do André Silva. Diga-se de passagem, deverá ser o nosso centroavante até o final do ano, caso se confirmem as suspeitas de lesão ligamentar no joelho de Calleri, mais uma vítima da grama fake.

Gostei, portanto, do time. Achei injusto o resultado. Comentei durante a transmissão que, se continuar jogando do jeito que atuou contra o Cruzeiro, será candidato seríssimo ao rebaixamento. Porém, se repetir a atuação que teve no Nilton Santos, pode até pensar em brigar por alguma coisa lá na parte alta da tabela. Mas tem que começar a vencer.

Agora eu quero ver qual atitude a diretoria de Futebol vai tomar com Alan Franco, Luciano e André Silva. Os três discutiram após o jogo dentro do campo, André Silva e Alan Franco chegaram a encostar um o nariz no outro e foram separados por jogadores dos dois times. Talvez tenha sido o exemplo cabal do ambiente no elenco do São Paulo contaminado por uma diretoria eivada de mentiras, de irregularidades e de incompetência.

Três jogos, três empates, proximidade do Z4: apenas um choque de realidade

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo está vivendo seu choque de realidade. Não sei se apenas nós, torcedores, temos essa sensação ou se a diretoria, megalomaníaca, egocêntrica e maléfica, também. Mas as três primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro, por mais longo que ele seja, já mostra o que era evidente: que Flamengo e Palmeiras vão brigar lá em cima e nós, pobres coitados, vamos lutar lá embaixo.

Se acha que estou sendo pessimista demais, analisem a seguinte situação: empatamos com Sport e Cruzeiro, times que vão brigar o tempo todo perto ou dentro do Z4, dentro do Morumbi. Na sequência teremos o Botafogo, no Rio de Janeiro. A única coisa que podemos considerar positiva até agora foi o empate com o Atlético-MG no Mineirão. Bem, mas o Vitória, vice lanterna do campeonato também empatou lá. Então o mérito não foi tão grande assim.

Nossa apresentação contra o Cruzeiro foi digna de dó. E de raiva. O gol do São Paulo até pode ser elogiado. Nitidamente uma jogada treinada, onde Lucas Ferreira (o melhor do time) recebe pela direita, Cedric faz o famoso “overlapping”, recebe e dá uma assistência perfeita para Ferreira, que de novo entrou em diagonal e surpreendeu a defesa adversária ao marcar de cabeça. Méritos aos três que fizeram a jogada e, se realmente foi ensaiada, à comissão técnica por isso.

Mas, convenhamos é pouco, ou quase nada, para um jogo inteiro. Tanto é que sofremos o empate e não tivemos como reagir. A quem pede banco para Calleri, analisem melhor vendo André Silva em campo. Talvez o banco seja para testar Ryam. Mas ele só entrou nos minutos finais do jogo porque haviam olheiros do Barcelona com o agente dele, no Morumbi.

Bobadilla virou reserva e Marcos Antonio tem sido insistentemente escalado, ficando a partida toda. Sabem por que? Porque nosso ilustre diretor de Futebol, Carlos Belmonte, afirmou lá atrás que vai contratá-lo. Para não receber tanta saraivada de críticas, o “pequeno polegar” joga todas as partidas, cumpre e “minutagem” contratual que obriga o São Paulo a adquiri-lo em definitivo e vida que segue. O mesmo vale para Ruan (por isso ele e não Sabino).

Perceberam? Tudo no esquema, como, aliás, funciona o São Paulo de hoje. E o resultado desses “esquemas” está no campo. O time padece de verdadeiros jogadores que possam resolver nossa situação e caminha para um sofrimento intenso. Nós sofremos com o coração. Eles tem o bolso que supera outro tipo de sentimento e sofrimento.

Para uma análise dos queridos leitores: Marcos Antonio Ruan, juntos, vão custar R$ 60 milhões (arredondando). Sabem quanto custou o time que o Botafogo montou para ser campeão brasileiro e da Libertadores ano passado? R$ 40 milhões. Sabem quanto custou André Silva? R$ 28 milhões. Ou seja, quase 70% do valor gasto pelo Botafogo. Mais uma: sabem quanto o Fluminense gastou para montar aquele time campeão da Libertadores? R$ 13 milhões. Lembram-se quanto pagamos por metade do passe de Orejuela? R$ 13 milhões.

Esses pequenos exemplos justificam nossa crise financeira, nosso buraco sem fundos, nosso time se arrastando e essa diretoria…bem, essa diretoria fazendo suas selfies. Por isso seguimos por mais, juntos pelo São Paulo.

A noite tinha tudo para ser linda, mas acabou horrível.

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, mais uma vez tivemos uma noite horrível em pleno Morumbi. E tinha tudo para ser uma linda noite de Libertadores: temperatura mais amena, festa maravilhosa para a chegada do time no Morumbi, mesmo não jogando tão bem, marcou dois a zero no primeiro tempo. Mas bastaram 15 minutos, como disse o Zubeldia, para tudo ir por água abaixo e virar mais uma daquelas humilhações. O empate soou como uma grande derrota.

Culpa do Zubeldía? De jeito nenhum. Basta ouvir ou ler o que ele falou na coletiva. Tirou o Ferreira porque ele não aguentaria jogo todo. Nós todos sabemos que o Ferreira não aguentar jogar 90 minutos três jogos seguidos, pois seu problema físico é crônico. Colocou Wendel porque não tinha ninguém no banco (nem no elenco) para jogar por aquele lado do campo. E, como ganhava por 2 a 0, não precisava forçar tanto a defesa adversária.

Outra crítica: a saída de Arboleda. Ele sentiu uma fisgada na coxa e talvez nem jogue domingo contra o Cruzeiro. Ou seja: mais um para o DEM – Departamento de Excrecência Médica. Sobra o Ruan, que entrou e nós tomamos dois gols.

Esse é o nosso elenco. Não adianta jogarmos todas as flechas no técnico, porque qualquer outro que vier não fará nada diferente. O elenco é curto e de má qualidade.

Em que time brasileiro Marcos Antonio seria titular? Por mais que tenha dado a assistência do segundo gol, foi absolutamente inútil no campo, a ponto de pedirmos, durante a transmissão a entrada de Bobadilla.

Talvez um grave erro de Zubeldia foi ter entrado com Ferraresi como lateral, ao invés de Cedric. Isso, sim, pode ser creditado a ele. Porém, equilibra essa balança por ter começado com Lucas Ferreira, belo jogador, que não sentiu o peso de um jogo de Libertadores e mostrou que em pouco tempo deveremos perdê-lo pelo desespero financeiro que se encontra o cube.

Temos que aceitar que vai ser isso aí. Mas repito o que venho dizendo: por incrível que pareça, não estou nem aí para o que vai acontecer na Libertadores e na Copa do Brasil. Mas estou muito aí para o que vai acontecer no Brasileiro. Não é possível que nossa história seja manchada ainda um pouco mais por essa diretoria maléfica.

Ao aprovar balanço, Conselho Deliberativo demonstrou que “tá tudo dominado”

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, com 184 votos a favor, 45 contra, duas abstenções e 27 ausências, o Conselho Deliberativo aprovou nesta quarta-feira, o escandaloso balanço do São Paulo. Escandaloso porque trouxe uma extraordinária receita de R$ 765 milhões, mas uma vultosa despesa acima de R$ 1 bilhão, o que suscitou no déficit indecente de R$ 267 milhões.

Mais do que isso, agrupou-se a déficits passado e elevou nossa dívida líquida para R$ 967 milhões, só não chegando a R$ 1 bilhão por uma manobra contábil, que puxou par 2024 valores a receber em 2025 (contratos feitos naquele ano). E com isso, nossa egrégia diretoria, teve a eficácia de elevar nosso patamar de dívida em R$ 400 milhões em quatro anos.

Mas o Conselho Deliberativo, como cordeirinhos (os que votaram SIM), aprovaram, com direito a ouvir de Antonio Donizete Gonçalves que um “clube, ou ganha jogos, ou paga dívidas. Júlio está ganhando jogos e pagando a dívida”, além de um sonoro “tenho orgulho de ser são-paulino”.

São conselheiros, em sua imensa maioria, que se curvam a uma diretoria maléfica ao São Paulo em troca de vaga no estacionamento, salgadinhos, lanchinhos, cafezinhos, ingressos para show e, quiça, uma viagem acompanhando o elenco em jogos, ou na Copa Pateta. São conselheiros que deveriam ter em mente o amor pelo São Paulo, mas para a comodidade de todos, pensam no seu bem-estar, e que se dane o clube.

Alguns ainda me criticam por ter divulgado a lista de votos dos conselheiros um a um, como votaram, transferindo a mim a culpa pelo que fizeram, ao invés de assumirem a vergonha que foi essa decisão.

A oposição? Bem, dentro de suas limitações, votou não. Mas é muito pouco para enfrentar a grande máquina. São no Conselho, hoje, 45 que ainda pensam no São Paulo e não em si próprios.

Agora vem o acordo com o grego, e a renovação com a patrocinadora máster até 2030. Segundo consta, um pré-contrato com Marinakis e o contrato com a SuperBet já assinados. Teoricamente teriam que passar pelo crivo do Conselho, mas num órgão onde “tá tudo dominado”, isso é o que menos importa.

Que o São Paulo ganhe bem do Alianza nesta noite. Ao menos isso para nos alegrar.

Conselho pode mostrar hoje se são-paulinos estão no comando ou se é dominado por torcedores de outros times

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, esta noite de terça-feira vai marcar uma grande divisão de águas no Conselho Deliberativo do São Paulo: se ele é dominado por verdadeiros são-paulinos, aqueles que amam essa instituição, vivem por ela, ou se por torcedores de Corinthians, Palmeiras e Santos, que não amam essa instituições e vivem dela. Será votado o Balanço de 2024.

A diretoria cometeu falhas graves que sugerem o impeachment – de Júlio Casares e de Olten Ayres de Abreu. Artigos do estatuto dizem:

  • A data máxima para discussão e votação do Balanço do exercício anterior é o último dia de março, ou seja, 31 de março. A Assembléia ocorrerá neste 8 de abril.
  • A convocação da Assembleia Ordinária, portanto prevista para 31 de março, deve ser convocada por e-mail ou correspondência oito dias antes. Então, 23 de março. Foi convocada em 27 de março.
  • Os conselheiros precisam ter acesso ao balanço cinco dias úteis antes, ou seja, em 24 de março. Tiveram no dia 26, às 23h45.

É lógico que, se considerarmos a data de 8 de abril, os demais pontos estarão corretos. Mas tudo se torna errado, porque o prazo final para a Assembleia era 31 de março. Nesse caso cabe impeachment, em primeiro lugar, de Olten Ayres de Abreu e, se houve omissão da diretoria na entrega do Balanço, também do presidente da diretoria, Júlio Casares.

Mas não é só aí que mora o problema, e é um ponto exatamente para o qual chamo a atenção dos conselheiros e digo que hoje veremos quem é são-paulino e quem está lá por mamatas: o gigantesco déficit de R$ 287 milhões, após uma receita recorde de R$ 765 milhões, significando dizer que o clube gastou mais de R$ 1 bilhão em 2024, elevando nossa dívida líquida para R$ 968 milhões, graças a algumas artimanhas contábeis (contar como dinheiro em caixa algo que entrará em 2025).

Esses números mostram que essa diretoria elevou a dívida do clube em R$ 400 milhões em quatro anos. Tudo isso somado leva à gestão temerária ao clube, fato previsto no estatuto para afastamento por quatro meses, com instalação de uma auditoria externa.

Alguns conselheiros cegos defensores de Júlio Casares – para mim não são-paulinos – dizem que aprovar ou não o balanço é dizer se ele está certo ou errado, não entra no mérito de administração boa ou ruim.

Bem, isso, na minha opinião, é desculpa para votar a favor dessa escorchante vergonha. Se ter esses números contidos no balanço e o total de dívida construída por essa diretoria ao longo dos quatro anos, levando o São Paulo quase à insolvência, não representa uma gestão temerária, então não sei mais qual o significado do termo.

Deixo claro que na minha visão, e tenho certeza na visão de todos que me leem e me seguem, os conselheiros que aprovarem essa vergonha, passarão a ser cúmplices do fim do São Paulo.

São Paulo é assaltado em BH, mas joga bem e traz empate valioso na bagagem

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo ganhou um ponto precioso em Belo Horizonte, jogando contra o Atlético-MG e tendo como maior adversário a arbitragem avassaladora do tal de Ramon Abate Abel. Não vou dizer aqui que vou o maior roubo a que o São Paulo foi vítima. Mas foi um dos maiores.

A não expulsão de Lyanco na entrada que deu em Ferraresi mostrou o que seria o jogo. A expulsão de Zubeldia só se deu por conta da total irritação e indignação pela atitude do árbitro, sujeito prepotente, arrogante e de péssima qualidade. Aliás, Zubeldia foi expulso por ter aplaudido o árbitro. Na hora da transmissão torci para ninguém segurar Zubeldia e deixá-lo partir para cima do árbitro e dar-lhe uma bela porrada. Seria suspenso muito tempo? Seria. Mas já que ninguém nesse diretoria tem “aquilo roxo” para gritar pelo São Paulo (só se preocupam com os empresários de jogadores), então Zubeldía que o faça.

Depois a expulsão de Calleri. Outro absurdo. Ele não deu cotovelada, não fez a chamada “alavanca”. Subiu com os braços abertos, talvez mais do que o necessário, para se proteger. O cartão amarelo ali estaria de bom tamanho. Mas o VAR, que não viu a entrada criminosa de Lyanco em Ferraresi, viu algo que não existiu de Calleri. Depois, aos 54 minutos, expulsou Lyanco para não dizer que não fez nada para o outro lado.

Essa é a típica arbitragem que tem que passar pela avaliação das Casas de Apostas. Neste domingo li que um atacante do Juventude está afastado preventivamente por haver suspeita de um cartão amarelo que ele recebeu no jogo contra o Vitória, na abertura do Brasileiro.

Arbitragem de lado, o São Paulo fez um grande primeiro tempo. Posso garantir que jogou melhor que o Atlético-Mg. Teve uma grande chance com Alisson, em grande defesa de Everson.

No segundo tempo, depois de tudo, os mineiros cresceram e Rafael acabou se configurando no melhor em campo, com excelentes defesas. Mas o sistema defensivo do São Paulo esteve perfeito. Os três zagueiros, aliados a Cedric, não cometeram uma única falha. Também vi Marcos Antonio fazer sua melhor partida com a camisa do São Paulo e Alisson ser aquele grande jogador novamente

Zubeldia precisa arrumar o ataque. Sem Lucas e Oscar, nossos maiores “assistentes”, o time não tem criado chances. Houve uma, no segundo tempo, com Alisson fazendo lindo lançamento para Lucas Ferreira, que parou nas mãos de Everson.

Mas está faltando qualidade e chegada na frente. Temos a melhor defesa do Brasileiro, mas por outro lado, o pior ataque. É hora de agir para mudar esse quadro.

Voltando a arbitragem, Zubeldia detonou o larápio e disse que faria isso mais mil vezes, em defesa do São Paulo. Sim, ele faz isso, porque a diretoria está preocupada com as selfies. O São Paulo está abandonado à própria sorte.

Estreia no Brasileiro aponta que nossa percepção de terror estava correta

Amigo são-paulino, leitor do Triclornaweb, a estreia do São Paulo no Brasileiro, com um pífio empate contra um Sport que acaba de subir da Série B e é forte candidato a voltar para lá, tudo isso dentro do Morumbi, só nos leva a crer que nossa percepção lá atrás, ainda no começo do ano, estava correta: o Brasileiro vai ser aterrorizante.

A diretoria já deu mostras que vai priorizar por completo as Copas, mormente a Libertadores que começa nesta quarta-feira, e dar de ombros para o Brasileiro. Ou então Zubeldia não teria colocado o time que colocou em campo neste sábado.

O problema é que, se sairmos da Libertadores ainda na fase grupos e na Copa do Brasil ainda nas oitavas, o máximo que pode acontecer é uma perda financeira muito grande. Porém se ficarmos no Z4 do Brasileiro, além da perda financeira, entra a perda moral, aquela que ainda nos sobre de poder gritar aos quatro cantos: “eu nunca fui rebaixado”.

E não pensem que estou fazendo terrorismo. Mas o quadro é evidente. Ou então, vamos tentar decifrar: por que o time jogou só aquilo, depois de 20 dias de treinamento, com direito a Calleri cobrar um pênalti de forma absolutamente grotesca?

a) porque os salários continuam atrasados

b) porque querem derrubar o Zubeldía

c) porque são excessivamente ruins

d) todas as alternativas anteriores

Vi uma postagem do porta-voz informal do São Paulo, o Baby, onde ele afirma categoricamente que o Zubeldia está sendo fritado no CT, que o 3-5-2 escalado neste sábado foi ordem expressa do Muricy Ramalho e do Milton Cruz, sugere ao Zubeldia pegar o boné e ir embora para não sofrer mais essa tortura, que “o São Paulo está cercado de incompetentes” e que Júlio Casares assiste tudo de camarote sem fazer nada e que ninguém sabe quem manda no São Paulo.

Bem, quero lembrar que quem puxou o coro de fora Zubeldia e volta Dorival neste sábado, no Morumbi, foi a Dependente. Fazendo o trabalho para facilitar as coisas para Júlio Casares demitir o Zubeldia e trazer Dorival, com “apoio da torcida”. Aliás, muita gente comprou o chaveirinho da Dependente para ganhar o ingresso para o jogo.

Mas, afinal, se o porta-voz informal tornou público essa insatisfação, começo a crer que podemos ter ganho um aliado forte na corrente de #Foracasares #Foraolten #Forabelmonte. Não é só por conta do futebol, mas, e principalmente, pela gestão temerária do clube, que acarreta o impeachment.

Nosso futuro é muito duro. Nosso elenco é ruim, nosso time é limitado. E dentro do CT da Barra Funda, percebemos, está um verdadeiro inferno. O grande problema é que eu estou sendo colocado, por pessoas que eu respeito muito, como responsável por essa crise toda, porque minhas postagens aqui no Tricolornaweb reverberam, tomam as redes sociais, e isso gera a grande crise no São Paulo. Sem eu, essa crise não existiria. Como se fosse eu quem contratasse os Orejuelas da vida, afundasse o clube numa dívida impagável e outros desmandos mais.

Mas o que interessa, acima de tudo, é que temos um presidente Pavão e um cara no CT que não é modesto. É bom pra cacete gerindo pessoas.

Só espero não ter que chegar aqui, no fim do ano, e escrever: te vejo lá na Série B.

Que venha a Libertadores!