Conselho pode mostrar hoje se são-paulinos estão no comando ou se é dominado por torcedores de outros times

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, esta noite de terça-feira vai marcar uma grande divisão de águas no Conselho Deliberativo do São Paulo: se ele é dominado por verdadeiros são-paulinos, aqueles que amam essa instituição, vivem por ela, ou se por torcedores de Corinthians, Palmeiras e Santos, que não amam essa instituições e vivem dela. Será votado o Balanço de 2024.

A diretoria cometeu falhas graves que sugerem o impeachment – de Júlio Casares e de Olten Ayres de Abreu. Artigos do estatuto dizem:

  • A data máxima para discussão e votação do Balanço do exercício anterior é o último dia de março, ou seja, 31 de março. A Assembléia ocorrerá neste 8 de abril.
  • A convocação da Assembleia Ordinária, portanto prevista para 31 de março, deve ser convocada por e-mail ou correspondência oito dias antes. Então, 23 de março. Foi convocada em 27 de março.
  • Os conselheiros precisam ter acesso ao balanço cinco dias úteis antes, ou seja, em 24 de março. Tiveram no dia 26, às 23h45.

É lógico que, se considerarmos a data de 8 de abril, os demais pontos estarão corretos. Mas tudo se torna errado, porque o prazo final para a Assembleia era 31 de março. Nesse caso cabe impeachment, em primeiro lugar, de Olten Ayres de Abreu e, se houve omissão da diretoria na entrega do Balanço, também do presidente da diretoria, Júlio Casares.

Mas não é só aí que mora o problema, e é um ponto exatamente para o qual chamo a atenção dos conselheiros e digo que hoje veremos quem é são-paulino e quem está lá por mamatas: o gigantesco déficit de R$ 287 milhões, após uma receita recorde de R$ 765 milhões, significando dizer que o clube gastou mais de R$ 1 bilhão em 2024, elevando nossa dívida líquida para R$ 968 milhões, graças a algumas artimanhas contábeis (contar como dinheiro em caixa algo que entrará em 2025).

Esses números mostram que essa diretoria elevou a dívida do clube em R$ 400 milhões em quatro anos. Tudo isso somado leva à gestão temerária ao clube, fato previsto no estatuto para afastamento por quatro meses, com instalação de uma auditoria externa.

Alguns conselheiros cegos defensores de Júlio Casares – para mim não são-paulinos – dizem que aprovar ou não o balanço é dizer se ele está certo ou errado, não entra no mérito de administração boa ou ruim.

Bem, isso, na minha opinião, é desculpa para votar a favor dessa escorchante vergonha. Se ter esses números contidos no balanço e o total de dívida construída por essa diretoria ao longo dos quatro anos, levando o São Paulo quase à insolvência, não representa uma gestão temerária, então não sei mais qual o significado do termo.

Deixo claro que na minha visão, e tenho certeza na visão de todos que me leem e me seguem, os conselheiros que aprovarem essa vergonha, passarão a ser cúmplices do fim do São Paulo.

São Paulo é assaltado em BH, mas joga bem e traz empate valioso na bagagem

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo ganhou um ponto precioso em Belo Horizonte, jogando contra o Atlético-MG e tendo como maior adversário a arbitragem avassaladora do tal de Ramon Abate Abel. Não vou dizer aqui que vou o maior roubo a que o São Paulo foi vítima. Mas foi um dos maiores.

A não expulsão de Lyanco na entrada que deu em Ferraresi mostrou o que seria o jogo. A expulsão de Zubeldia só se deu por conta da total irritação e indignação pela atitude do árbitro, sujeito prepotente, arrogante e de péssima qualidade. Aliás, Zubeldia foi expulso por ter aplaudido o árbitro. Na hora da transmissão torci para ninguém segurar Zubeldia e deixá-lo partir para cima do árbitro e dar-lhe uma bela porrada. Seria suspenso muito tempo? Seria. Mas já que ninguém nesse diretoria tem “aquilo roxo” para gritar pelo São Paulo (só se preocupam com os empresários de jogadores), então Zubeldía que o faça.

Depois a expulsão de Calleri. Outro absurdo. Ele não deu cotovelada, não fez a chamada “alavanca”. Subiu com os braços abertos, talvez mais do que o necessário, para se proteger. O cartão amarelo ali estaria de bom tamanho. Mas o VAR, que não viu a entrada criminosa de Lyanco em Ferraresi, viu algo que não existiu de Calleri. Depois, aos 54 minutos, expulsou Lyanco para não dizer que não fez nada para o outro lado.

Essa é a típica arbitragem que tem que passar pela avaliação das Casas de Apostas. Neste domingo li que um atacante do Juventude está afastado preventivamente por haver suspeita de um cartão amarelo que ele recebeu no jogo contra o Vitória, na abertura do Brasileiro.

Arbitragem de lado, o São Paulo fez um grande primeiro tempo. Posso garantir que jogou melhor que o Atlético-Mg. Teve uma grande chance com Alisson, em grande defesa de Everson.

No segundo tempo, depois de tudo, os mineiros cresceram e Rafael acabou se configurando no melhor em campo, com excelentes defesas. Mas o sistema defensivo do São Paulo esteve perfeito. Os três zagueiros, aliados a Cedric, não cometeram uma única falha. Também vi Marcos Antonio fazer sua melhor partida com a camisa do São Paulo e Alisson ser aquele grande jogador novamente

Zubeldia precisa arrumar o ataque. Sem Lucas e Oscar, nossos maiores “assistentes”, o time não tem criado chances. Houve uma, no segundo tempo, com Alisson fazendo lindo lançamento para Lucas Ferreira, que parou nas mãos de Everson.

Mas está faltando qualidade e chegada na frente. Temos a melhor defesa do Brasileiro, mas por outro lado, o pior ataque. É hora de agir para mudar esse quadro.

Voltando a arbitragem, Zubeldia detonou o larápio e disse que faria isso mais mil vezes, em defesa do São Paulo. Sim, ele faz isso, porque a diretoria está preocupada com as selfies. O São Paulo está abandonado à própria sorte.

Estreia no Brasileiro aponta que nossa percepção de terror estava correta

Amigo são-paulino, leitor do Triclornaweb, a estreia do São Paulo no Brasileiro, com um pífio empate contra um Sport que acaba de subir da Série B e é forte candidato a voltar para lá, tudo isso dentro do Morumbi, só nos leva a crer que nossa percepção lá atrás, ainda no começo do ano, estava correta: o Brasileiro vai ser aterrorizante.

A diretoria já deu mostras que vai priorizar por completo as Copas, mormente a Libertadores que começa nesta quarta-feira, e dar de ombros para o Brasileiro. Ou então Zubeldia não teria colocado o time que colocou em campo neste sábado.

O problema é que, se sairmos da Libertadores ainda na fase grupos e na Copa do Brasil ainda nas oitavas, o máximo que pode acontecer é uma perda financeira muito grande. Porém se ficarmos no Z4 do Brasileiro, além da perda financeira, entra a perda moral, aquela que ainda nos sobre de poder gritar aos quatro cantos: “eu nunca fui rebaixado”.

E não pensem que estou fazendo terrorismo. Mas o quadro é evidente. Ou então, vamos tentar decifrar: por que o time jogou só aquilo, depois de 20 dias de treinamento, com direito a Calleri cobrar um pênalti de forma absolutamente grotesca?

a) porque os salários continuam atrasados

b) porque querem derrubar o Zubeldía

c) porque são excessivamente ruins

d) todas as alternativas anteriores

Vi uma postagem do porta-voz informal do São Paulo, o Baby, onde ele afirma categoricamente que o Zubeldia está sendo fritado no CT, que o 3-5-2 escalado neste sábado foi ordem expressa do Muricy Ramalho e do Milton Cruz, sugere ao Zubeldia pegar o boné e ir embora para não sofrer mais essa tortura, que “o São Paulo está cercado de incompetentes” e que Júlio Casares assiste tudo de camarote sem fazer nada e que ninguém sabe quem manda no São Paulo.

Bem, quero lembrar que quem puxou o coro de fora Zubeldia e volta Dorival neste sábado, no Morumbi, foi a Dependente. Fazendo o trabalho para facilitar as coisas para Júlio Casares demitir o Zubeldia e trazer Dorival, com “apoio da torcida”. Aliás, muita gente comprou o chaveirinho da Dependente para ganhar o ingresso para o jogo.

Mas, afinal, se o porta-voz informal tornou público essa insatisfação, começo a crer que podemos ter ganho um aliado forte na corrente de #Foracasares #Foraolten #Forabelmonte. Não é só por conta do futebol, mas, e principalmente, pela gestão temerária do clube, que acarreta o impeachment.

Nosso futuro é muito duro. Nosso elenco é ruim, nosso time é limitado. E dentro do CT da Barra Funda, percebemos, está um verdadeiro inferno. O grande problema é que eu estou sendo colocado, por pessoas que eu respeito muito, como responsável por essa crise toda, porque minhas postagens aqui no Tricolornaweb reverberam, tomam as redes sociais, e isso gera a grande crise no São Paulo. Sem eu, essa crise não existiria. Como se fosse eu quem contratasse os Orejuelas da vida, afundasse o clube numa dívida impagável e outros desmandos mais.

Mas o que interessa, acima de tudo, é que temos um presidente Pavão e um cara no CT que não é modesto. É bom pra cacete gerindo pessoas.

Só espero não ter que chegar aqui, no fim do ano, e escrever: te vejo lá na Série B.

Que venha a Libertadores!

Nova fraude no estatuto abre espaço para impeachments administrativos

Os donos do São Paulo provaram, mais uma vez, que desconhecem o estatuto do clube. Mais do que isso, desrespeitam, pisam em cima, “cagam” para as regras que norteiam o funcionamento da instituição São Paulo FC.

A nova cuspida no estatuto está em vigor agora. Os artigos que variam de 61 a 67, e versam sobre finanças, dizem que o balanço do exercício anterior tem que ser discutido e votado em Sessão Ordinária do Conselho Deliberativo até o último dia útil de março, ou seja, dia 31, segunda-feira da próxima semana. Diz que os conselheiros devem receber a convocação da sessão por e-mail, no mínimo, oito dias antes da Sessão e que o balanço deve ser disponibilizado para consulta, no mínimo, cinco dias úteis antes da Sessão.

Pois bem: nós estamos no dia 25 de março, a seis dias do final do mês, e até agora Olten Ayres de Abreu, presidente do Conselho Deliberativo, não fez a convocação da Sessão e a diretoria, cujo presidente é Júlio Jack Casares, não disponibilizou o balanço para consulta dos conselheiros (faltam quatro dias úteis para a Sessão, já que o dia de sua realização não é contato).

O estatuto afirma, também, que em caso de não cumprimento, qualquer conselheiro pode solicitar a anulação da Sessão, se ela for realizada, além de pedir um afastamento (impeachment) do presidente do órgão. Se houve responsabilidade da diretoria, de não ter liberado o documento, também afastamento do presidente da diretoria.

Portanto os crimes administrativos de dois dos sete donos do São Paulo foram cometidos. Mas haverá algum conselheiro que honre seu são-paulinismo, honre as calças (ou saias) que veste, para ter essa honra lavada?

Sei, nos bastidores, que dentro dos grupos de apoio a Júlio Casares, o racha é intenso. Muitos conselheiros estão revoltados de estarem sendo obrigados a votar este balanço com voto de cabresto. Até admito que os eleitos queiram uma vaga na legenda ano que vem e se prestem a isso. Mas e os vitalícios, que não dependem de nada nem de ninguém Qual o receio de pedir anulação da sessão e os impeachments de Olten e Casares?

Basta vir a público, convocar uma coletiva, levantar esses problemas, afirmar que o São Paulo está afundado e dívidas, é um navio sem nau, mostrar os desmandos de uma diretoria que tomou o clube de assalto, que a imprensa inteira dará destaque a torcida – a verdadeira torcida, não a dependente, vai pressionar e alguma coisa terá que ser feita.

Mas não. Continuarão recebendo seus ingressos, vaga no estacionamento, lanchinhos, viagens, hotéis, e votarão como seus donos determinam, pelo mal do São Paulo.

E estatuto? Ora, para que existir? Afinal, são esses sete quem fazem as leis e as exercem como lhes interessa. Pobre São Paulo, um clube que um dia foi gigantes. Está se transformando numa formiguinha.

São Paulo é eliminado após assalto a “apito armado” na Arena

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, chegou ao fim a caminhada do São Paulo pelo Campeonato Paulista. E nossa despedida não poderia ter sido de maneira mais irritante, mais revoltante: um assalto a “apito armado”. Um pênalti que, por qualquer ângulo da câmera que se olhe, se vê que não foi. Nem o árbitro, perto do lance, poderia ter marcado. Pior ainda é que o VAR não o chamou. Se chamou, ele foi duplamente indecente, tendencioso e, sabe-se lá, se o PIX não foi remetido pela Crefisa direto para sua conta.

O São Paulo não jogou mal. Até os 25 minutos do primeiro tempo teve até domínio das ações. Não chutou a gol, é verdade, mas não ficou sofrendo lá atrás e fazendo jogo de time pequeno, como na fase de grupos do Paulista.

Quando vi a escalação de Zubeldía, fiquei um pouco perplexo no primeiro momento, mas depois concluí que esse é o elenco que ele possui. Ao invés de colocar Marcos Antonio, que não marca ninguém nem dá assistência, ou marca algum gol, colocou Luciano que também não marca ninguém, mas vez por outra marca algum gol, dá alguma assistência. E trouxe Oscar para jogar como segundo volante.

O time foi bem até o Palmeiras encaixar a marcação em Alisson e Oscar, adiantar sua linha para evitar que os laterais ou mesmo Alan Franco saísse da defesa com a bola dominada, deixando Arboleda livre para esse papel. Aí já sabíamos que não daria certo para nós.

Por mais que tenha considerado falha gritante de Rafael e Arboleda o gol do Palmeiras, não posso admitir o pênalti marcado. Vitor Roque dobra os joelhos antes do contato com Arboleda, que tira a perna para evitar o choque. Só mesmo a maldade, ou ruindade, ou cumplicidade com o time verde para marcar um pênalti desses. E questiono mais uma vez: para que existe VAR? É melhor extingui-lo de vez do futebol.

Mas vamos analisar um pouco mais o global, não apenas o momento. O São Paulo pagou por sua própria incompetência. Os três pontos perdidos contra a Ponte Preta no Morumbi e os quatro deixados para trás em Brasília, contra Inter de Limeira e Velo Clube, nos fizeram jogar na Arena e ficarmos sob a égide de Leila Pereira. Portanto, não podemos reclamar da sorte.

Para piorar, o presidente Júlio Jack Casares resolve não ir à reunião da FPF. Por mais que ali seja uma podridão, com jogo de cartas marcadas, não deve ser afrontada por seu filiado. Aliás, disse na transmissão e vou cravar aqui: já que o Jack Soberano foi tão valente para não ir à reunião da FPF, por que não fez o time sair do vestiário, no intervalo, e ir direto para o ônibus? Ia sofrer represálias Que sofresse. Iria ser multado? Que fosse. O que mais fariam com o tricampeão mundial? Nada além disso, pois nenhum campeonato que se conheça como válido pode existir sem a participação do São Paulo.

O problema é que nosso presidente é bom para ir às redes sociais, bombar sua conta através do São Paulo, ser monetizado através do clube. Quando é para tomar uma atitude de macho, vira “machocho”. Põe o rabinho no meio das pernas e é capaz ainda de mandar flores para a Leiloca.

Bem disse o Danilo Brida, num dos comentários que postou no Tricolornaweb, na Opinião de São-Paulino durante o jogo: “um clube que é roubado dentro de casa por seus dirigentes, não pode reclamar de ser roubado fora”.

São Paulo está na semifinal. Agora o Paulista começa.

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo cumpriu sua obrigação e está na semifinal do Campeonato Paulista. Bateu o Novorizontino e agora pega o Palmeiras. Na outra semifinal, o Corinthians recebe o Santos. Vamos dizer que agora o Campeonato Paulista, para mim um campeonato horroroso, começa agora.

Ficou evidente a preocupação da Federação Paulista de Futebol em colocar os quatro grandes na final. Festa para a FPF, para a Record e para os streamings que transmitem os jogos. Quatro clássicos garantidos: os dois jogos das semifinais e os dois jogos das finais.

Não à toa colocaram árbitros, no mínimo, suspeitos para as partidas. Alguns nem tanto pela desonestidade, mas pela ruindade mesmo: Edna, Daiane e Candansan. Até Rafael Klaus, cujo time para quem ele torce sabemos bem.

Tivemos erros crassos de arbitragem em todos os jogos, sempre em favor dos grandes. E no jogo do São Paulo, a Edna, que tanto nos prejudicou em outros jogos, “fez o serviço”. O lance do gol de Calleri se origina com falta clara de Enzo Dias, a 30 centímetros do bandeira e a três metros da Edna. E o VAR? Bem, não precisávamos da ajuda da arbitragem para ganhar do Novorizontino no Morumbi.

Zubeldia entrou com três zagueiros porque sabia que não teria um cabeça de área autêntico. Com Pablo Maia e Luiz Gustavo fora de combate, ou ia de Bobadilla ou trazia Alisson para o setor, entrando com Marcos Antonio. Foi o que ele fez. Alisson se transformou num dos melhores em campo, até porque jogou por ele e por Marcos Antonio, uma figura completamente nula em campo.

A defesa se comportou bem, principalmente Arboleda e Alan Franco que fizeram grande partida. Os laterais também foram bem.

É verdade que o jogo, no primeiro tempo, foi horrível. E se alguém teve alguma chance de gol esse foi o time do interior, que exigiu duas defesas de Rafael, com chutes de longa distância.

E, por incrível que pareça, num cenário pré-jogo se imaginava que o Novorizontino fosse se defender e contra-atacar, foi o São Paulo quem fez isso e marcou o gol no contra-ataque. Roubada de bola de Enzo Dias (com falta não marcada), bola para Oscar, um lindo lançamento para Lucas, que sai correndo atrás do zagueiro e chega antes dele, e só rola para Calleri marcar. Gol de contra ataque puro.

É fato que continuamos dependendo do futebol e dos repentes de Lucas. Com ele tudo fica mais fácil. O problema vai ser quando ele não puder jogar.

Agora vamos encarar o Palmeiras, no verdadeiro começo do Campeonato Paulista. Será na tal grama fake, segunda-feira, porque sábado tem show no Chiqueiro. Pelo histórico dos confrontos entre os dois, podem me chamar de louco, mas acho que chegamos de igual para igual, com ligeiro favoritismo para o São Paulo. Se Zubeldia encontrar a fórmula para parar Estevão, acredito que sairemos de lá classificados para a final.

Vamos, São Paulo!!

Vitória contra São Bernardo abafa crise e dá sobrevida a Zubeldía

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo fez o que poucos esperavam, foi a São Bernardo e venceu o líder do grupo do Palmeiras por 3 a 1, jogando um bom futebol, ainda que com o time misto, e deu sobrevida a Zubeldia.

Não. Não sou eu quem está demitindo ou espalhando a demissão do técnico do São Paulo. São Carlos Belmonte e Muricy Ramalho que foram conversar com Fernando Diniz, ou melhor, com seu procurador, Giuliano Bertolucci, e deixaram tudo encaminhado. Afinal, essa dupla vem fritando o argentino não é de hoje.

Atribuir à imprensa todas as fofocas que saem do Morumbi – ou da Barra Funda – é de extrema maldade, típica desta diretoria maléfica ao clube. Para ela é fácil deixar “vazar” alguma informação para testar o termômetro da torcida, mas depois voltar atrás e acusar a imprensa de especuladora.

Falando sobre o jogo, parece que o São Paulo está fadado a jogar com esquema de três zagueiros. As falhas individuais de Arboleda, Sabino e Ferraresi desaparecem, porque a cobertura sempre está próxima. Se voltarmos no tempo, desde o Mundial de 2005 o São Paulo só tem tido sucesso com o esquema de três zagueiros. Eu não gosto. Prefiro o time mais técnico, mais ofensivo. Mas não posso ir contra a realidade.

Está patente que Cedric não é um novo Cicinho ou Cafu, mas tem que ser titular e Igor Vinicius ficar no banco, assim como Enzo Dias deve manter a posição na esquerda. Por mais que Wendel tenha dado uma assistência perfeita para o gol de André Silva, o argentino me parece mais completo.

Um assunto que deve nos preocupar – e muito – é a contusão de Pablo Maia. Vamos ter alguma informação durante o dia, mas a tendência é ser algo muito grave. O único primeiro volante que temos no elenco além dele, Luis Gustavo, também está no DEM. Sobra Bobadilla, o que nos levará a ter fortes emoções e obrigará o técnico a manter o esquema de três zagueiros para não deixar a defesa tão desprotegida.

E como seria de se esperar, citei isso ainda durante a transmissão do jogo, André Silva seria disputado, entre tapas e beijos, por Júlio Casares e Carlos Belmonte para a foto do Instagram. Não deu outra: viram a foto? Os dois indo na direção de André Silva.

Espero uma vitória nas quartas-de-final no Morumbi, contra o Novorizontino. Mas quero lembrar que é uma repetição do ano passado, quando fomos eliminados por esse mesmo time no mesmo Morumbi.

O problema do São Paulo não é só perder de virada da Ponte no Morumbi. Tem muito mais.

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo perdeu de virada da Ponte Preta no Morumbi, nesta quarta-feira, e conseguiu se complicar nesse fraquíssimo e horrível Campeonato Paulista. Se complicou não em termos de classificação, mas na liderança do grupo. Um ponto à frente do Novorizontino, jogamos contra o São Bernardo no ABC, enquanto o Novorizontino joga contra o Botafogo em Ribeirão Preto. A probabilidade do time do interior ganhar e nós não é gigante. Aí teremos que decidir nossa vida em Novo Horizonte, ao invés do Morumbi.

O jogo mais uma vez foi patético, como são patéticos Júlio Jack Casares e Carlos Belmonte, que primam por aparecer nas horas boas, dando abraços em jogadores ainda no gramado, mostrando o trabalho no CT, mas desaparecem nas más. O São Paulo não agride. A bola não chega para Calleri. E temos, teoricamente, dois excepcionais meias: Lucas e Oscar.

O gol só saiu aos 46 minutos do primeiro tempo. Mas no segundo levamos um vareio e tomamos a virada. Sistema defensivo deprimente, meio campo mambembe e ataque (exceção a Calleri) completamente inoperante.

Mas o que há por trás de tudo isso? Fritura de Zubeldia? Atraso de pagamento? Insatisfação do elenco com o clube?

Tentem lembrar o que aconteceu no gol do São Paulo contra a Ponte. Quem não percebeu, reveja o lance, por favor. Calleri, usualmente um grande festeiro nas comemorações de gols junto à torcida, desta vez abaixou a cabeça e foi puxado por Luciano para voltar para o meio de campo. Ninguém foi abraçar ninguém, ninguém saiu correndo para canto nenhum, enfim, parecia estarem se lamentando pelo gol marcado.

Isso é prova evidente de que algo – ou tudo – está muito errado. Os salários estão atrasados. E aqui não importa se um ou quatro meses. Pelo que sei, um mês de direitos de imagem e quatro de salários. Quem é que consegue desenvolver suas funções adequadamente com essa situação? E não me venham falar que os caras ganham cinco milhões de reais por mês – tipo Oscar – e não tem com o que se preocupar. São trabalhadores e o clube tem obrigação de cumprir com sua parte.

Além disso, o ambiente para Zubeldia está horrível. Muricy Ramalho está conduzindo a fritura do treinador, amparado pelo diretor de Futebol, aquele que está infringindo o estatuto do clube. Enquanto isso o presidente continua preocupado em exibir seu botox, tratar de assuntos ligados à venda de Cotia com o grego, e a dívida do São Paulo aumentando dia após dia. Estamos devendo 9 milhões de reais ao Grêmio, que já denunciou o São Paulo à CBF.

Júlio Jack Casares está conseguindo cumprir seus objetivos: levar o São Paulo a uma dívida insolúvel, ultrapassando um bilhão de reais; salários atrasados; dívidas não pagas; venda de metade de Cotia; consequente SAF, com ele sendo o CEO.

Há dois anos estou falando disso, estou alertando para isso. Alguns não acreditaram. Mas o fim está muito próximo.

Se a ideia era fortalecer a defesa e trazer um empate, o objetivo foi alcançado

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, podemos até contestar a forma feia de jogar, retrancado, dando apenas um chute ao gol em 90 minutos, que isso não é para o peso da camisa do São Paulo, mas é inegável reconhecer que se esse era o objetivo, ele foi alcançado.

Zubeldia percebeu que tinha que fortalecer o sistema defensivo. Apesar de nossa dupla de volantes titular estar atuando, ambos (Pablo Maia e Alisson) ainda não atingiram a plenitude física e técnica que fizeram a diferença outrora. Com isso o time vem sofrendo muitos gols. Inadmissível, por exemplo, toma três gols do Velo, virtualmente rebaixado para a série B do Campeonato Paulista.

Confesso que me irritei ao ver a escalação. Mas percebi que Zubeldía, mais do que fortalecer a defesa, quis poupar Lucas e Oscar de possíveis contusões naquele gramado fake da Arena.

Contamos com erros de Ruan e Alan Franco, mas tivemos a surpresa de outra partida espetacular de Enzo Dias, que não foi ao ataque, porém não perdeu uma jogada no confronto direto com Estevão.

Também temos que reconhecer que aquele elenco dos sonhos do nosso adversário já não existe mais. Em outros tempos, Abel Ferreira fazia três mexidas no time e virava um jogo. Neste domingo ele fez cinco, e não mudou nada. O Palmeiras ficou preso no sistema de marcação do São Paulo, que efetivamente saiu vencedor do confronto.

O resultado para nós era o que menos importava, em termos de campeonato, pois com a derrota do Noroeste no sábado ficamos antecipadamente classificados. Mas complicamos um pouquinho a vida do Palmeiras, que agora vai depender diretamente do São Paulo para se classificar. Ponte Preta e São Bernardo, nossos dois próximos adversários, são os que estão na frente do time verde.

Se o Paulista é laboratório, que sirva, então, para analisar, mais do que jogadores, os sistemas táticos a serem adotados. E me parece que o 3-5-2 não pode ser descartado, apesar do quarteto mágico.

Empate com o lanterna e damos nossa sequência de levantar “defuntos”

O São Paulo empatou em 3 a 3 com o Velo Clube na quinta-feira, 13 de fevereiro, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Com isso continuamos levantando “defuntos”, pois na sequência perdemos para o RB Bragantino (com um a menos um tempo inteiro), empatamos com a Inter (com um a menos o tempo inteiro) e empatamos com o Velo Clube. Todos da rabeira do campeonato.

A defesa do São Paulo demonstrou fragilidade ao longo do jogo, permitindo que o Velo Clube anotasse três gols. O São Paulo esteve na frente o tempo todo, mas três vezes cedeu o empate, o que prova que nossa defesa está uma verdadeira água.

Arboleda encontra-se em clara descendente, partindo para um fim precoce de carreira. Afinal, tem apenas 32 anos, mas começa a se mostrar um ex atleta em atividade. Se antes ele era referência para a defesa – como foi para Beraldo, por exemplo -, hoje desestrutura o setor. O pior é que seu reserva, Ruan Tressoldi, é bem pior que ele. Do outro lado Alan Franco é melhor que Sabino, mas patinou pelas deficiências de Arboleda.

Problema maior no gol. Jandrei, o cara que ganha R$ 400 mil por mês, não pode nem ser banco do São Paulo. Não tem condição para isso. E o nosso diretor de Futebol, Carlos Belmonte, que entende tudo do ramo, renovou contrato com o cara. São exemplos que justificam nossa ruína financeira.

O ataque desta vez funcionou. Mas quem foi ver Lucas e Oscar, viu Luciano. Jogador de muitos altos e baixos, na maioria das vezes irrita bastante o torcedor. Mas quando resolve jogar, vira artilheiro do time. Interessante seu entendimento com Calleri.

Enfim, fomos a Brasília contabilizar seis pontos e voltamos com dois. E pergunto: o que lucramos jogando lá? Jogadores longe de casa, da familia. Poderíamos ter jogado no Pacaembu, em Barueri….Estádios não faltam por aqui. Porém, como alguém já alertou em comentários aqui no Tricolornaweb, algo estranho existe entre o Mané Garrincha e Júlio Casares. Só não consegui descobrir o que é. Mas um dia descubro.

Ainda não defendo a demissão do Zubeldía. Sabem por que? Se isso acontecer, Renato Portalupe ou Tite pode desembarcar no Morumbi. Preferem?

Agora é o Palmeiras domingo. Não sou pessimista nem alarmista, mas estou com medo.