São Paulo merecia o empate. Mas essa história já vimos muitas vezes.

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a derrota do São Paulo para o Grêmio neste domingo, em Porto Alegre, foi injusta. O time jogou muito mal no primeiro tempo, não há dúvida. “Achou” um gol (aliás, assistência linda de Caio para o oportunismo de Calleri), mas tomou um vareio durante 25 minutos, não vendo a cor da bola e sofrendo a virada, com direito, nesse período a dois milagres de Rafael e uma falha no segundo gol gremista.

Dorival mudou um esquema que vinha sendo vencedor, Ao trocar os dois volantes por uma linha de três zagueiros, deixou a zaga vulnerável, até porque de um lado tinha Alan Franco, que conseguiu fazer um pênalti, falhar no segundo gol (não estava onde deveria estar) e ainda ser motivo de um lance ridículo no segundo tempo, quando numa bola cruzada, errou o tempo e quase permitiu o terceiro gol; e colocando Arboleda no centro, como líbero. Ele não se deu bem por ali. Como Raí Ramos também é horrível, nosso lado direito sofreu muito e por ali o Grêmio fez o que quis.

No segundo tempo, já depois dos 25 minutos, Dorival partiu para a tese de que “perdido por um, perdido por mil” e botou o time todo na frente. Foi colocando atacante e tirando segundo volante, zagueiro. No final tínhamos cinco atacantes: Luciano, Calleri, David, Marcos Paulo, Rodriguinho (um meia atacante), além de Nathan e Caio que se lançaram ao ataque. Nos últimos minutos, até Arboleda virou centro-avante. Nada a contestar, afinal, precisávamos encontrar o gol de empate.

Mas ele não veio. Teve bola na trave, defesa do goleiro gremista, gol perdido, mas não empatamos. Por isso achei um resultado injusto e creio que o empate seria o mais justo.

Destaco a partida, de novo, de Rafael, que não pode ser culpado pela derrota ela falha no segundo gol. Afinal, não fosse ele, a goleada seria inevitável. Também gostei da entrada de Rodriguinho, que deu mais leveza e velocidade ao meio. Também está patente que Raí Ramos e Alan Franco são horríveis e não podem jogar no clube. Aliás, gostaria que alguém me explicasse a contratação do argentino. O cara era reserva de um time na Liga Norte-Americana, cuja defesa conseguiu tomar 57 gols na temporada em que ele estava lá, antes de vir para cá. São verdadeiros “gênios” que nós temos na diretoria.

Outra coisa: não vou jogar na culpa dos dois (Raí e Alan Franco), nem de Pablo Maia, nem de Rafael, a falha na marcação sobre Reinaldo no segundo gol, mas a Júlio Casares e Carlos Belmonte, que por não querer dar mais dois anos de contrato a Reinaldo – queriam dar só mais um – perderam o jogador. O Tiririca não é o suprassumo do bolo, mas é melhor do que tudo o que nós temos no elenco.

Enfim, merecíamos o empate, mas perdemos. Essa história nós conhecemos bem. Tem sido assim nos últimos anos. Lembramos o México: jogamos bem como nunca, perdemos como sempre. Por isso faltam 31 pontos para os 46.

A classificação veio, mas de forma ridícula e grotesca

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, nada no São Paulo é sem emoção. Mas o pior é que a emoção tem o viés de ridículo e grotesco, como foi a noite desta quinta-feira, onde 50 mil pessoas presentes ao estádio e outras milhões assistindo pela TV ou ouvindo pelo rádio.

Não há explicação plausível para um time como o São Paulo, no Morumbi pulsando, entrar com resultado favorável de 2 a 0, conquistado no jogo de ida, marcar um gol, fazer 3 a 0 no acumulado e conseguir a “proeza” de tomar a virada, perder por 3 a 1 e ter que decidir a classificação nos pênaltis. E tudo isso contra um time da série B do Brasileiro.

O torcedor tem todo o direito do mundo de achar, antes do jogo, que o time já está classificado e que será impossível um revés. Aos jogadores cabe o direito de jogar, como se tivesse que vencer a partida. Concordo que não precisa haver um esforço sobrenatural, mas também não admito o desprezo pelo jogo. E foi o que aconteceu.

O São Paulo, nitidamente, entrou no jogo em ritmo de treino. O Sport, ao contrário, marcou a saída de bola do Tricolor desde o primeiro minuto. Fez o que deveria fazer, pois precisava da vitória. De repente surge o gol – um golaço – de Michel Araújo, e o que parecia ser ritmo de treino se efetiva como realidade.

Mas o Sport continuou atacando, atacando, marcando nossa saída de bola. Pablo Maia, acredito que foi levado pelos elogios, sentia-se um Chicão, um Josué, quando ele é só Pablo Maia. A ausência de Arboleda mais uma vez foi muito sentida. Diego Costa continua sem condição de jogar e Beraldo acaba sendo levado para a ruindade extrema. Como Rafinha estava muito abaixo do que pode jogar, nossa defesa virou presa fácil para as bolas aérea pernambucanas.

E tomamos o empate, no apagar das luzes do primeiro tempo. E tomamos a virada, na abertura das cortinas do segundo tempo. Dorival começou a mudar. Colocou Arboleda, Wellington Rato, Marcos Paulo. Mas o ritmo de treino penetrou no corpo dos jogadores e eles não conseguiram acordar e voltar para o jogo. Aliás, voltar para um jogo para onde não vieram em momento algum.

E veio o que ninguém acreditava, mas pelo transcorrer do jogo já esperava: o terceiro gol pernambucano, também no apagar das luzes. Um vexame.

A decisão acabou indo para os pênaltis. Marcamos os cinco gols. Rafael saiu como herói defendendo um. E estamos classificados. De forma injusta por tudo o que aconteceu. Acabou-se a invencibilidade de Dorival Jr. Só espero que a noite de quinta-feira sirva apenas como choque de realidade, não como virada de chave para nossa sequência no Brasileiro.

Vivemos situação inédita com Dorival. Mas vencemos.

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo viveu neste sábado uma situação inédita com Dorival Jr no seu comando: sair perdendo o jogo. Até agora, além de tomarmos pouquíssimos gols, sempre saímos na frente. Mas fomos aprovados.

Foi difícil. O time fez o pior primeiro tempo desde que Dorival assumiu (excluindo-se o jogo contra o Tolima, na Colômbia). Dorival jogou sem meias, apenas com os dois volantes no meio de campo, utilizando-se deles para tentar fazer a bola chegar ao ataque; além disso teve as saídas de Beraldo e Alan Franco para o ataque, bem ao estilo de Rogério Ceni.

O problema é que Arboleda não estava em campo e com isso, o jogo preferido do Goiás, que é a bola aérea, funcionou muito bem. Rafael já tinha feito uma grande defesa, mas o Goiás conseguiu marcar o gol. E o São Paulo continuava não se encontrando na partida. O time goiano, que já havia montado uma retranca, aumentou ainda mais. Distribuindo seus 11 jogadores entre a intermediária defensiva e a área, afunilavam o espaço e o São Paulo não tinha como trabalhar a bola.

Caio era o jogador que mais criava oportunidades, mas Luciano e Marcos Paulo tiravam espaço um do outro e Calleri, abandonado na área, não recebia bola. E quando ela chegava nele, virava presa fácil dos zagueiros.

O Goiás vivia de contra-ataques e em mais um, novo cruzamento para a área, cabeçada à queima-roupa e uma defesa milagrosa de Rafael.

Porém, o destino estava do nosso lado. Pablo Maia acerta um chute de fora da área, a bola desvia no zagueiro e tira o goleiro Tadeu do lance. O gol de empate, naquele instante pouco provável, aconteceu.

Dorival então promove as entradas de Michel Araujo e Wellington Rato. O time melhora muito. Começamos a ter jogadas rápidas, contra-ataques, a bola passou a chegar na área e, aí sim, percebia-se que o gol da virada era uma questão de tempo.

Veio com Marcos Paulo, mas o VAR invalidou. Foram alguns poucos milímetros do dedo da mão esquerda do são-paulino em relação ao goiano que o colocou em impedimento. É sempre assim. Contra nós, o VAR vê milímetros. A nosso favor, ele sai para tomar um café.

Mas viramos. Mais uma vez Wellington Rato colocando na área, bate rebate e David, que tinha entrado havia pouco tempo, aproveitou o rebote e marcou.

Com isso os problemas se apagaram, os três pontos vieram e estamos na parte de cima da tabela. No G6.

Ficou claro que Arboleda é o esteio da zaga e que sem ele, até Beraldo desaprende a jogar; também está patente que Caio se encaixou no time e não deve perder sua posição; outro que cresceu imensamente com Dorival foi Pablo Maia. Hoje, sim, um volante de muito valor.

Dorival mantém os pés no chão. Ele diz que não podemos sonhar alto ainda. Por isso continuo, humildemente fazendo as contas por baixo. Estamos com 15 pontos. Faltam 31. Espero logo começar a fazer cálculos de 68 ou, quiçá, 76 pontos.

Dorival faz o certo, poupa o time e consegue vitória

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo venceu e está muito próximo da classificação para as oitavas-de-final da Copa Sul-Americana. Apesar que vencer o tal de Puerto Cabello não é motivo de colocar em curriculum algum, não resta dúvida que a obrigação foi cumprida. É isso que sempre digo. Por mais que seja obrigação ganhar algum jogo, temos que reconhecer como mérito, afinal, se cumpriu o que se determinava.

Dorival Jr colocou o time reserva em campo. Foi exatamente o que eu defendia que ele fizesse. Só que eu pregava ainda mais: entendia que ele deveria deixar os titulares em São Paulo, já que temos 40 inscritos na Sul-Americana. A viagem, por si só, é cansativa.

Mas vamos aos fatos: vencer o Puerto Cabello com o time reserva não quer dizer que temos um grande elenco. O time do meu condomínio, com dois dias de treinamento, também venceria. O goleiro deles tomou um grande frango no primeiro gol e o volante deles foi encoberto de maneira “varzeana” na jogada que originou o contra-ataque puxado por Luciano e culminou com o segundo gol.

Mas o primeiro gol do time deu a tranquilidade necessária para administrarmos o jogo. Corremos risco? Até que de certa forma sim, pois teve uma bola em nossa trave (ainda estava 0 a 0). De resto, só administração mesmo.

Diego Costa se mostrou bem na zaga, enquanto Alan Franco conseguiu se atrapalhar contra um ataque inexistente. Raí Ramos não pode jogar no time (quem é seu empresário???) e Patryck talvez tenha que voltar para a base e ficar lá mais um ano. No segundo tempo foi aberta a avenida Patryck. É que a ruindade do time adversário não nos colocou em risco.

No meio achei que Michel Araujo e Wellington Rato se movimentaram bastante, confundindo a marcação, mas falou essa mesma movimentação a Marcos Paulo e Rodriguinho. Aliás, o garoto perdeu outra chance de mostrar qualidade. E Juan…Bem, Juan fez aquele gol contra o Vasco e na Venezuela voltou a ser o jogador que não consegue dominar uma bola, não se coloca onde um centro-avante tem que estar e, consequentemente, tem que rever sua carreira.

De qualquer maneira, Dorival Jr continua invicto e nós estamos praticamente classificados em duas copas Sul-Americana e Brasil. Mas o que me interessa é o Brasileiro. E sábado tem o Goiás, no Morumbi. Foco nele.

Grande vitória no Morumbi. Mas temos algumas constatações.

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, era obrigatória a vitória neste sábado contra o Vasco. Afinal, jogando no Morumbi, temos que fazer valer nossa superioridade pelo mando de jogo. E assim o fizemos. Sofrido, mais do que o normal. Mas ganhamos. É o que interessa.

O jogo foi equilibrado durante a maior parte do tempo, com o Vasco não se intimidando por estar jogando no Morumbi, muitas vezes, até, surpreendendo o Tricolor, que não esperava essa forma de jogar dos cariocas.

Ocorre que o time vascaíno é muito limitado, diria até que vai ficar patinando lá atrás, entre o Z4 e a saída dele. Erros primários na defesa e no ataque, em trocas de passes. E o São Paulo soube se aproveitar disso.

O primeiro gol não foi por erro da defesa, mas por ótima jogada entre Caio, Marcos Paulo e Luciano, com assistência perfeita para Calleri fazer o gol. Já o segundo, dois atacantes do Vasco ficaram tentando dominar a bola, jogando um para o outro. Rodrigo Nestor apareceu nomeio, roubou a bola tocou para Luciano, perto da área defensiva, e saiu em velocidade. Luciano foi carregando a bola até o campo de ataque, serviu Nestor que livrou-se do zagueiro e fez um belo gol. Detalhe: um belo gol de contra-ataque perfeito, algo que não víamos no São Paulo há muito tempo. Diria até que nos tempos de Rogerio Ceni nunca vimos isso.

Naquele momento eu acreditava que sairia uma goleada. Mas um gol do Vasco trouxe suspense. A defesa do São Paulo sentindo muita falta de Arboleda. Diego Costa sem condição de jogo, técnica e não física, e Beraldo mostrando-se muito dependente do equatoriano. Rafael, que tinha feito uma grande defesa quando o jogo ainda estava 0 a 0, começou a falhar. E foram falhas gritantes em saídas do gol. A primeira delas, no começo do segundo tempo, originou um chute no travessão e quase o empate.

O São Paulo perdia chances lá na frente, criando outros contra-ataques. Dorival Jr, que havia entrado com três volantes (Luan, Gabi e Nestor) colocou um quarto volante (Pablo Maia), tirando Marcos Paulo. Achei exagero, mas… para segurar a vitória, vale qualquer coisas.

Só que aí ele foi abrindo o time. Tínhamos quatro volantes, ficamos com um, porque ele tirou Luan, Gabi e Nestor, recuando Michel Araújo, que tinha entrado, para a retaguarda. Tomamos o gol de empate, em falha de Diego Costa, que não acompanhou o atacante vascaíno. Isso aos 35 minutos do segundo tempo.

Mas aí percebi que as substituições foram acertadas, porque o São Paulo tinha em campo um time ofensivo, capaz de resolver o jogo. E assim aconteceu. Primeiro na cobrança certeira de escanteio de Wellington Rato na cabeça de Beraldo; depois em outro contra-ataque, puxado por Michel Araújo e nova assistência de Luciano, agora para Juan marcar o quarto gol.

Assim continuamos na parte de cima da tabela e nosso próximo jogo pelo Brasileiro será no Morumbi de novo, contra o Goiás. Ainda não vou evoluir nos meus cálculos. Apenas manter os pés no chão e dizer que nos meus cálculos de 46 pontos, faltam 34.

Dorival muda bem, São Paulo vence e dá grande passo para classificação

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, não reconhecer que o São Paulo deu um grande passo para a classificação para as quartas-de-final da Copa do Brasil, ao vencer o Sport no jogo de ida, em Recife, por 2 a 0, é querer brigar com a realidade. Não estamos classificados, mas que temos, diria, 99% de chance de passarmos de fase, isso é inegável.

Concordem comigo que só uma noite completamente atípica poderá fazer o São Paulo, mesmo com time reserva, ser goleado pelo Sport no Morumbi.

O São Paulo foi superior o jogo todo, mas faltou novamente pontaria lá na frente. Foram várias finalizações, principalmente de Michel Araújo, mas nenhuma na direção do gol. Todas passando perto ou muito longe das traves. Teve um chute do Wellington Rato que foi quase fora do estádio.

O Sport criou menos oportunidades, mas quando criou exigiu que Rafael mostrasse, mais uma vez, um grande desempenho. Teve um lance específico, uma bola cruzada na área para cabeçada de Vagner Love, de dentro da pequena área, à queima roupa, e Rafael defendeu. Aos poucos ele vai galgando um grau de confiança da torcida, que já começa a aceitar que não temos mais três goleiros reservas, mas um titular e dois reservas.

No segundo tempo, uma mexida por atacado de Dorival, colocando Luciano, Marcos Paulo e Gabriel, tirando Wellington Rato, Michel Araujo e Alisson, acabou dando resultado. Logo que as mudanças ocorreram Luciano marcou o primeiro gol. O Sport se desestruturou e o São Paulo passou ao massacre, que claro, só aconteceu pela expulsão do zagueiro pernambucano.

O gol de Marcos Paulo surgiu em boa troca de passes e Calleri, aos 40 minutos do segundo tempo, ainda tentando se recuperar de uma Dengue, dar um pique, chegar à linha de fundo e fazer assistência perfeita a Marcos Paulo.

O destaque negativo do São Paulo fica por conta de Patryck. Não consegue se acertar na posição, que é dele, mas está muito abaixo do que se espera para um time profissional. No começo ele até fazia bons cruzamentos, mas pecava na marcação. Agora, nem isso. Aliás, chuveirinho é algo que não combina com o estilo Dorival de ser e montar o time.

Estamos melhorando jogo a jogo e isso nos vem dando esperanças de não sofrer tanto esse ano. Tomara eu esteja certo.

São Paulo não quebrou tabu por culpa exclusiva da arbitragem

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo esteve muito próximo de quebrar o tabu em Itaquera e vencer o Corinthians, afundando seu adversário ainda mais no Z4. O Tricolor foi melhor o tempo todo, foi o único time que quis realmente jogar, enquanto o adversário, mandante no jogo, se retrancou e jogou como time pequeno.

O gol do São Paulo não demorou a surgir. Numa jogada muito bonita, que começa com Caio pelo lado esquerdo, passa por Gabriel, Luciano, Wellington Rato, Rafinha, até chegar em Michel Araújo, que concluiu para o gol. Foi uma jogada de videogame, que coroou a partida que o time vinha fazendo.

E não parou com o gol. O Corinthians sentiu a pancada e nós crescemos ainda mais. Porém, foi o momento certo para a arbitragem começar a agir a nosso dano. Calleri recebe cruzamento na área, pula mais do que o baixinho Fagner e cabeceia na trave. No rebote, mesmo caído, toca para o gol. O canalha do ábitro inventa uma falta. Pior: o VAR devia ter ido ao banheiro, porque não o chama para corrigir o lance

Mas a coisa continuava: ele amarelou a defesa toda do São Paulo, e aos 49 minutos inventa um pênalti de Rafinha sobre Wesley. Rafinha só esticou o braço para recuperar uma disputa de bola, sem a menor intensidade para deslocar o atacante corinthiano. Mas, claro, ele deu pênalti. Empate sacramentado. DE novo o VAR devia estar no banheiro.

Vamos para o intervalo. Vem o segundo tempo e o panorama não muda. O São Paulo continua dominando o jogo e o Corinthians vivendo de contra-ataques. Não tardaria para sair o segundo gol, mas de novo a arbitragem para o jogo, por conta de cantos homofóbicos da torcida do Corinthians. E joga um balde de água fria no nosso ímpeto.

A partir daí o jogo perdeu em intesidade. Dorival Jr fez algumas substituições – com as quais não concordei. Ele tirou Calleri (cansado) e Michel Araujo para colocar Marcos Paulo e Juan. Entendo que deveriam sair Wellington Rato e Luciano, que faziam uma péssima partida. Calleri, mesmo cansado, segura dois defensores adversários lá atrás.

Apesar de mudanças erradas, ainda tivemos mais uma participação da arbitragem. Cruzamento na área, Cassio falha e a bola vai no braço aberto do zagueiro do Corinthians. Pênalti, não marcado. E, de novo, o VAR devia estar no banheiro.

O jogo acabou empatado, resultado absolutamente injusto para o tanto que nós jogamos. Concordo com a atitude de Júlio Casares e Carlos Belmonte que foram cobrar a arbitragem. Representam o torcedor e devem agir em nosso nome. Foi o que fizeram.

De positivo fica que o time começa a nos dar confiança, mostra que Dorival Jr está conseguindo juntar as peças e extrair o máximo de cada jogador que tem em mãos. Ainda faltam 37 pontos para escaparmos do Z4, mas logo começarei, se assim continuar, a fazer conta para chegarmos aos 76 pontos.

Mistão do São Paulo deu para o gasto. Para minha surpresa.

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o mistão do São Paulo foi bem, deu para o gasto, segurou um empate com o Fortaleza e só não ganhou o jogo por detalhes. Corremos poucos riscos, apesar de uma defesa estapafúrdia, e ainda perdemos gol por excesso de preciosismo de nossos jogadores.

Quando vi a escalação, pensei que seríamos presas fáceis e a derrota seria acachapante. Uma defesa formada por Raí Ramos, Alan Franco, Diego Costa e Patryck é para causar enfarto em qualquer torcedor. E as falhas foram gritantes sim. Alan Franco e Diego Costa perderam todas as bolas que foram para a nossa área. Teve bola no travessão, bola passando rente a trave, Rafael se destacando outra vez. Os lados do campo eram avenidas, porque nossos laterais não conseguem dar conta de nada. E de novo, foram batidos facilmente.

Mas do meio de campo para a frente a coisa funcionou melhor. Com Pablo Maia e Rodrigo Nestor à frente da defesa, o Fortaleza não conseguiu penetrações e essas chances que os cearenses tiveram foram criadas pelos lados do campo, com bolas alçadas na área.

Na frente Marcos Paulo e Wellington Rato abertos pelos lados, com Calleri centralizado, criaram algumas chances. Em uma Rodrigo Nestor poderia ter feito o gol, mas quis dar um drible dentro da área e perdeu a chance de chutar. Depois foi Marcos Paulo que fez a mesma coisa.

Quando ficamos com um a mais, no segundo tempo, o São Paulo apertou o Fortaleza, mas não conseguiu marcar. Com a expulsão de Rodrigo Nestor, a situação se inverteu. O São Paulo sentiu muito a perda do jogador.

Depois, ambas as equipes se contentaram com o empate e passaram a gastar o tempo.

Não concordei com a escalação de Dorival Jr, apesar do resultado ter sido satisfatório. Entendo que ele deverá poupar todos os principais jogadores semana que vem, na viagem para a Venezuela. A única explicação que encontro para isso é que Dorival tinha certeza que poderia ser derrotado com o titular então, derrota por derrota, entra com o reserva e vê o que acontece.

Se foi isso, deu certo. Mas o risco foi grande. De qualquer maneira, estamos em ótima situação no Brasileiro, ao contrário do que muitas – inclusive eu – esperavam. Domingo teremos uma real chance de quebrar o tabu em Itaquera. Vamos que vamos!

Editorial: Alguém me disse

Vocês que me seguem pelos meus canais me conhecem muito bem. Alguns há muitas décadas. Outros há alguns anos. Há, também, os que me acompanham há alguns dias.

Mas sempre prezei pela ética na minha profissão, por isso fui, sou e serei eternamente contra Fake News. Portanto, não a propago, pois seria incoerência de minha parte.

Minha vida foi pautada pela militância no jornalismo político, por vezes investigativo. Sempre fui muito crítico a presidentes, governadores, prefeitos, senadores, deputados. E assim continuo. Nunca aceitei o negacionismo à ciência, do ex-presidente Bolsonaro, nem  os crimes do Petrolão do PT e do presidente Lula.

No esporte, não é segredo para ninguém que sou um alucinado pelo São Paulo FC. Assim sendo, viso o bem da agremiação que amo, sendo crítico aos presidente e ex-presidentes, diretores e outros mais. Minhas críticas e denúncias  não tem caráter eleitoreiro, mas visam servir o torcedor são-paulino. As críticas são construtivas, apesar de lá acharem que elas são destrutivas.

Pois bem, chegou ao meu conhecimento (e por isso Alguém me disse) que pessoas estão fazendo um dossiê contra mim, incomodados com minha atuação, e, através de verdadeiras Fake News que estariam sendo montadas, me acusar até de crimes hediondos.

Pois quero deixar aqui claro que estou de coração aberto esperando, de camarote, o que vão fazer. E que passo nesse momento esse texto, além de publicá-lo aqui, ao dr. Nico, sub-Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo (de quem prezo a amizade), para que ele tenha ciência da tentativa de intimidação a que estou sendo vítima e de que, de minha parte, providências na área criminal já estão prontas para serem tomadas.

Aliás, não posso deixar de citar que recebi, ainda pela manhã, informação do meu advogado, dr. Valter Roberto Augusto, que o Ministério Público pediu minha absolvição no processo movido contra mim pelo presidente do Conselho Deliberativo do São Paulo, Olten Ayres de Abreu.

Vitória imponente, com segundo tempo impecável do time

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo conquistou uma vitória obrigatória – por ter jogado no Morumbi – mas contra um time de ponta, que está na Libertadores e, portanto, alguns degraus acima de nós.

O primeiro tempo foi chato. O Inter tentou pressionar a saída de bola do São Paulo mas, bem no estilo Mano Menezes, formava um ferrolho do meio para trás. Claro, o São Paulo tinha dificuldades de penetração.

O lado direito ofensivo era habitado por Alisson, com auxílio de Rodrigo Nestor. Rafinha ficava preso lá atrás, atuando mesmo como lateral, mas muitas vezes funcionando como terceiro zagueiro. Do lado esquerdo, Caio era ala e seu setor era coberto por Gabriel. Aliás, o uruguaio e Pablo Maia jogavam sempre lado a lado, permitindo que Rodrigo Nestor ficasse livre par flutuar pelo campo,

Ao contrário do que sempre ocorre, desta vez Nestor foi bem. Deu assistências, cobriu contra-ataques do adversário, perdeu gol, de um gol para Wellington Rato incrivelmente perder.

Mas nada se compara ao que jogou Pablo Maia. Merecidamente eleito o melhor em campo, não só pelo golaço que marcou, ele foi gigante na marcação, à frente da zaga. E salvou três gols certos do Internacional. Duas vezes se atirando na frente da bola e na outra tirando em cima da linha. Nesse último caso uma falta clamorosa sobre Rafael não marcada pela arbitragem.

Mas há que se destacar a mudança que o time teve no segundo tempo a partir da entrada de Calleri. Até Luciano, que vinha muito mal no jogo, melhorou subitamente. Ele passou a fazer a função de segundo atacante, que é sua verdadeira posição, e cresceu demais.

Já Calleri, bem, esse é um caso a parte. Sua entrada prendeu os dois zagueiros do Inter e ainda fez com que o volante ficasse mais atrás. É cada vez mais impressionante a identidade que o argentino tem com a camisa do São Paulo.

Lá atrás, Arboleda e Beraldo foram gigantes, ganhando tudo e mais um pouco, além de ótimas saídas de bola.

Sem viajar na maionese, me parece que Dorival Jr está conseguindo dar uma nova cara para o São Paulo. Se não concordei com sua entrevista pós jogo contra o Tolima (uma noite de horror na Colômbia), desta vez vi evolução. Tomara não seja um sobe e desce constante, onde fazemos uma grande partida seguida de uma horrível e aí voltamos ao ostracismo.

Se conseguirmos dois pontos nos dois próximos jogos me darei por satisfeito, pois continuo, apesar deste jogo, fazendo as contas para 46. Então faltam 39.