Nada está tão ruim que não possa piorar

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo venceu o Talleres, se classificou em primeiro em seu grupo (talvez o mais frágil entre todos da Libertadores) e, possivelmente, vai ficar situado como segundo melhor no geral. A depender do jogo entre LDU e Córdoba, em Quito.

Deu dó olhar para a cara de Zubeldia. Tendo que improvisar, desta vez pelo lado esquerdo, com dois laterais, porque não havia ninguém para jogar por ali. Ferreira, Lucca, Lucas estão no departamento médico. Se colocasse Lucas Ferreira por aquele lado, não teria dobra pela direita, porque Cedric também sentiu contusão e não ficou nem no banco. Então Calleri, Luiz Gustavo, Lucca, Lucas, Oscar, Marcos Antonio, Cedric, Ruan, Igor Vinicius, Hugo, entre outros, estão fora de combate. Num elenco já de má qualidade, você perde meio time titular, fica difícil.

O primeiro tempo foi pífio. Sabino marcou, depois ele falhou e tomamos o empate. Jogamos contra um time de péssima qualidade e conseguimos sofrer pressão.

A coisa só melhorou quando Zubeldia trocou todo o ataque, tirando inoperantes André Silva, Ferreira e Alves para colocar Luciano, Ryan e Henrique. O time começou a andar, a velocidade predominou e chegamos ao segundo gol – um golaço de Luciano – que decretou a vitória do São Paulo. Mas paro por aí , porque é onde começa a notícia da noite: a xenofobia de Bobadilla.

Não sei o que foi pior: se o ato de Bobadilla ou o acobertamento desta diretoria maléfica do São Paulo, que chegou ao cúmulo de esconder o jogador da polícia, fazendo com que ele saísse por uma porta lateral do estádio, escondido. Gente, isso é típico de quem conhece artimanhas para se esconder da lei. E a cada dia que passa, essa diretoria me parece cada vez mais estar bem familiarizada com isso.

Bobadilla tem que ser severamente punido. Pela Justiça com cestas básicas ou até prisão; pela Conmebol com suspensão de suas competições (o meia uruguaio Pablo Ceppelini, do Alianza Lima, do Peru, pegou quatro meses de gancho por chamar torcedores do Boca Juniors de “bolivianos”. O crime foi registrado no jogo de volta entre os clubes na pré-Libertadores, em La Bombonera.).

Mas, repito: não sei o que foi pior: se o ato de Bobadilla ou da diretoria escondendo um “criminoso”. Pior que isso: não houve um único posicionamento, um único pronunciamento desta diretoria mequetrefe.

Por isso que digo que nada está tão ruim que não possa piorar. E nosso clube se afunda ainda mais em páginas policiais, agora mantendo em seu elenco um jogador xenófobo. Cadê a punição exemplar?

Certamente nada vai acontecer, até porque o presidente Julio Pavão Jack Casares preferiu, como sempre, fazer selfies com Luciano do que tratar das coisas sérias que envolvem o clube.

São Paulo vende: de atletas à dignidade

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo está à venda. Não a instituição (ainda), já que Marinakis, aparentemente, só vai comprar parte de Cotia por enquanto. Mas seus jogadores e sua dignidade.

Semana passada nossa diretoria, que tem um presidente que é o melhor da história, e um diretor que é bom pra cacete, foi ao mercado e, numa atitude que fere os princípios mais básicos da relação comercial, anunciou que precisa vender jogadores este ano para cumprir o orçamento e equilibrar as finanças. Em outras palavras: vendemos por qualquer preço, fazemos qualquer negócio, pode ser até troca, desde que haja alguma devolução em dinheiro.

Como a melhor diretoria de todos os tempos, boa prá cacete, não declinou nomes, podemos imaginar que o mote de vendas será assim:

Vendem-se atletas, com faixa etária variando entre 16 e 40 anos, alguns com hipotético futuro interessante, outros com passado mais ou menos qualificado. O comprador se responsabilizará pelos departamentos Médico e de Educação Física, pois os vendedores não aceitarão reclamações futuras nem devolução do produto, anda que seja no prazo previsto e venha a ferir o Código de Defesa do Consumidor.

Não se estima um valor mínimo por qualquer atleta. Lá atrás o diretor de Futebol, Carlos Belmonte, que é bom pra cacete, numa entrevista a um destes canais “absolutamente imparciais”, disse que, ao contrário de Militão, Beraldo não sairia por menos de 20 milhões de euros. Ou seja, quem chegasse com 20 milhões e 100 mil euros levaria o garoto. E levou.

Agora, ao que parece, o melhor presidente de todos os tempos, que tem um diretor que é bom pra cacete, não estipulou valores, nem definiu quais jogadores estariam à venda. Apenas disse que a faixa etária varia entre 16 e 40 anos, a escolher.

Também está à venda parte de Cotia. O grego Marinakis anda meio sumido, talvez por ter conhecido como funciona o esquema no CFA Laudo Natel. Acho que ele se afastou por perceber que lá o esquema é muito profissional. Até demais para um empresário grego, não tão cumpridor de suas obrigações legais e éticas.

O São Paulo também está vendendo sua dignidade. Ah, desculpem, isso já foi vendido e entregue, mas há mais alguma coisinha ainda a alienar. Continuamos colhendo derrotas humilhantes, sendo caçoados por adversários que outrora morriam de medo da camisa de três cores e hoje morrem de rir da nossa situação.

Humilhados por um presidente, que mesmo sendo o melhor da história, nos colocou numa dívida impagável de R$ 1 bilhão; humilhados por um presidente, que mesmo sendo o melhor da história, nos impõe uma série de mentiras e maquiagens em números, faz da sua rede social a oficial do clube para ganhar seguidores e obter monetização às custas do São Paulo.

Humilhados por um diretor que, apesar de ser bom pra cacete, não dá uma única explicação para tentar nos convencer de que não foram erros contratações dos tipos Orejuela, Jamal Lewis, Santi, André Anderson, André Silva (R$ 28 milhões) e que fará outros absurdos também sem qualquer explicação, como gastar R$ 53 milhões em Ruan e Marcos Antonio.

Humilhados por termos um pediatra e um ex condenado por fraude em guias do INSS no comando do DEM (que eles chamam de Departamento de Excelência Médica e eu de Departamento de Excrecência Médica), e que por incompetência ou sei lá mais o que, liberam jogadores antes do tempo, cometem erros crassos em cirurgia, atrasam recuperação e exterminam carreiras de jogadores por esses enganos (Luan, Caio Matheus, Moreira…).

Sim. O São Paulo está à venda. Seus jogadores, sua base e sua dignidade. Tudo isso apesar de termos o melhor presidente da nossa história e um diretor de Futebol que é bom pra cacete.

Derrota de um time patético frente a um protagonista

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, foi duro para mim escrever este título, principalmente por ter que admitir que o time patético foi o São Paulo e o protagonista, dentro do Morumbi, foi o Mirassol. Sim, o Mirassol. Nao foi o Flamengo. Foi o Mirassol. Hoje somos evolvidos, dominados e bailados pelo Mirassol.

Time muito bem montado, envolveu o São Paulo e ganhou o jogo como quis. Não permitiu que o São Paulo tivesse chances de gol. A única ocorreu no primeiro tempo, em boa jogada entre Oscar e Enzo Dias, com conclusão errada de Luciano. “Cabeceou com o ombro”. De resto, nem o jogador de cinco milhões de reais por mês, nem o “família (tá ligado)”, nem o centroavante de 28 milhões de reais, nem os potentes jovens de Cotia (esses, os menos culpados), nem o recém saído do DEM, foram capazes de fazer frente a um bem montado e organizado.

O São Paulo foi um catado, com Oscar jogando tão próximo da linha lateral que pensei até que ele fosse sair de campo o tempo todo; com Alan Franco voltando a nos fazer expressar a frase “Alan Fraco” de tantos erros. Falhou nos dois gols, tomou um tombo por erra o tempo da bola no meio de campo, caiu de bunda; uma dupla de volantes, que outrora foi diferencial do time, hoje tem um Pablo Maia mal curado e sem ritmo e um Alisson absolutamente exausto por tantas partidas seguidas. Ataque inoperante, com André Silva perdem rigorosamente todas as bolas que foram para ele. Ou o zagueiro se antrcipava ou ele matava errado.

E Rarael? Aqui um parágrafo a parte. Goleiros que tem jornadas de Zetti, mas outras de Sidão. Eu diria que a maioria é de Sidão. O primeiro gol do Mirassol ele fecha o primeiro pau e, consequentemente, não tem como jogar a bola para fora. Então espalma para o meio da pequena área, nos pés do atacante adversário. Lembrando que ele sempre foi reserva no Cruzeiro e no Atlético-MG; que seu reserva, Jandrei, era terceiro goleiro do Santos (reserva de John, que era reserva de João Paulo. Lembrando, também, que Roche, goleiro do Internacional quando Rafael foi contratado, estava no mercado por 5 milhões de reais. Sim, pouco mais de 800 mil dólares. Mas não tinha esquema com empresário e, portanto, não interessou à diretoria. Como sabemos, as contrações no São Paulo são feitas gabaritadas por comissões. De empresários.

Pelo jogo deste sábado, começo a me convencer que, mesmo sem ter ovos para fazer omelete, Zubeldia tem que ser questionado. Não é possível o time jogar tão mal tantos jogos seguidos e nos dar humilhações atrás de humilhações.

E essa diretoria, tão ou mais patética que o time, com foco voltado para as Copas esquecendo do Brasileiro. Se perdermos do Bahia no próximo sábado, o que é quase sólido que vai acontecer, poderemos dormir no Z4. Talvez a cartilha que tenha começado a ser escrita na era Juvenal Juvêncio, que recebeu diversos artigos com Carlos Miguel Aidar e Leco, seja finalizada na era Casares. Lembrando que este nefasto presidente esteve em todas, eu disse TODAS as administrações, desde JJ. Portanto, é um dos principais autores da cartilha que mostra como levar um tricampeão mundial para a série B do Brasileiro.

Classificação obrigatória alcançada. Agora é esperar o que vem por aí

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo conseguiu sua classificação para as oitavas-de-final da Copa do Brasil, para alegria do seu torcedor e, principalmente, da diretoria. Grandes fotos de um Júlio Jack Pavão Casares com Zubeldia, Rodriguinho e Luciano, efusivas, muita alegria. Afinal, vem dinheiro aí para pagar a conta de luz.

A classificação era obrigatória. Jogando contra um time que está no Z4 da série C do Brasileiro não se admitira, em hipótese alguma, qualquer resultado que não fossem duas vitórias. Abomino comentários que justificam eliminações de times grandes para pequenos de que “A Copa do Brasil é Traiçoeira”. Na realidade a Copa do Brasil expõe incompetência de certos clubes que se dizem copeiros.

No jogo deste terça-feira tudo se encaminhava para uma goleada. Não só pela profunda diferença técnica entre os dois times, mas pelo fato de o Náutico ter que ir para cima, deixar espaços, o que se agravou com o gol de Luciano logo no começo e a expulsão do jogador do Náutico. Aliás, expulsão justa, mas puro acidente de trabalho, sem maldade alguma. E me comoveu o gesto de Marquinhos assumindo a responsabilidade, reconhecendo o erro e pedindo desculpas à torcida.

Só que ninguém poderia contar com a astúcia de Ferraresi, que com tudo isso a favor, conseguiu estragar tudo, ser expulso e deixar tudo igual.

O Náutico até ameaçou oferecer um pouco de perigo, mas abriu o campo para os contra-ataques do São Paulo Três vezes com Lucas Ferreira (duas pelo lado esquerdo e uma pelo lado direito) e uma infinidade com André Silva que me causou ira de tantos gols perdidos.

Acho que Zubeldia correu um sério risco ao deixar Enzo Dias em campo. Por mais que ele fizesse, de novo, uma grande partida, recebeu um cartão amarelo e, dois minutos depois, fez outra falta passível de outro amarelo e o consequente vermelho. Argentino, tinhoso, pediu desculpas ao árbitro e seguiu em campo. Mas começo a evitar confrontos diretos, já que o Náutico passou a atuar com dois jogadores de velocidade pelo seu lado.

Zubeldia colocou Rodriguinho para ajudar a cobrir o lado esquerdo da defesa do São Paulo e não perder a ligação com o ataque.

De certo modo acabou dando certo, porque Ryan que houvera acabado de entrar , disputa a bola com o goleiro, no rebote Rodriguinho marca um golaço. Mas depois ele voltou a ser Rodriguinho e perdeu um gol incrível.

Sofremos um gol lá atrás, mas nada que tirasse a tranquilidade de classificação do São Paulo. Agora é esperar o que vem do sorteio para sentirmos as possibilidades de seguirmos mais adiante na Copa do Brasil. E, principalmente, focar o jogo de sábado contra o Mirassol.

Vitória no sufoco. Mas vai ter que ser assim.

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo venceu o Grêmio, de virada no Morumbi, com muito sofrimento. Mas se queremos ficar longe do Z-4, e aqui nem penso em hipotética briga pelo título -, vamos ter que colocar muita raça em campo, já que técnica e time qualificado nos falta bastante.

O time entrou em campo já tendo que conviver com diversos problemas médicos: Lucas, Ferreira. Ruan, sem contar Rodriguinho, que não faz a menor diferença e Calleri, que é só ano que vem. Ainda tem Luan, que faz parte do elenco, mas emagreceu 12 quilos, segundo o diretor de Futebol. Além disso, os jogadores ficaram sabendo no vestiário da vitória do Vasco sobre o Fortaleza e que entrariam em campo o Z4.

Foi nítida a ansiedade do time em tentar resolver o jogo de forma rápida. Zubeldia deixou Cedric e Alan Franco no banco para dar um refresco, algo que deverá ser feito com Alisson, que daqui a pouco vai estourar. Aliás, com 9 minutos perdemos Marcos Antonio. Não que eu tenha sentido alguma falta, mas para o esquema do técnico é importante.

Aí entra Pablo Maia. No primeiro lance faz uma falta feia e o árbitro só adverte. Logo em seguida uma falta escandalosa e recebe cartão amarelo. Depois, como time todinho à frente, afoito para marcar um gol, erra um passe, toma o contra-ataque e sofremos o gol. Pablo Maia foi diretamente responsável por isso, o que prova que ele foi liberado para o campo prematuramente, em mais um erro gravíssimo desta diretoria eivada de erros. Tanto que Zubeldia foi obrigado a substituí-lo, porque o risco de expulsão era iminente, além da possibilidade de novos erros graves de um jogador que deveria estar treinando, não jogando.

Zubeldia colocou Lucca no lugar do volante, recuando Oscar para dobrar com Alisson no meio de campo. O que não tornou a noite mais tensa foi o gol no comecinho do segundo tempo. Enzo Dias deu uma linda assistência para Arboleda empatar.

O Grêmio não se abriu, continuou lá atrás jogando por uma bola. Até cometemos alguns erros, mas de novo temos que reconhecer que esse time briga até o fim. Me parece muito claro que o elenco está unido por e com Zubeldia. O pênalti, bem cobrado por André Silva, nos deu a vitória, apesar de um sustinho no final.

Com relação ao pênalti (para mim indubitável), a obrigação de cobrar seria de Oscar. Maior salário do elenco, o cara que se julgar superior a todos, porém com sangue de barata, sumiu. Foi se esconder atrás do banco de reservas. Estivessem em campo Lucas ou Calleri, não se esconderiam. Mas Oscar é Oscar, um mercenário que está ganhando quase 5 milhões para cobrar escanteios e faltas. E mal, porque a falta que ele não cobrou, saiu o gol do São Paulo.

Pulamos para a nona posição, porém é ilusória, porque os resultados deste domingo podem nos colocar na parte de baixo da tabela. Porém, é certo que não estaremos no Z4. E sábado, contra o Mirassol no Morumbi, outra vitória obrigatória, assim como terça-feira, contra o Náutico.

São Paulo superou adversidade da expulsão e está classificado

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo está classificado para as oitavas de final da Libertadores. Ao empatar com o Libertad no Morumbi, com gol aos 44 minutos do segundo tempo, garantiu matematicamente sua passagem para a próxima fase. A diretoria já pode fazer planos com o dinheiro que vai entrar.

Antes de mais nada deixou claro, mais uma vez, que avalio o jogo, não a carreira ou o histórico de cada um, nem tenho síndrome de vira-latas. Portanto, comemorei muito o empate contra o simples Libertad pelas circunstâncias da partida: Alisson expulso aos 20 minutos do primeiro tempo, o time tendo que se reorganizar, sofrendo um gol de bola parada no segundo tempo e alcançando o empate no último minuto de partida.

Méritos para um time que foi bravo, guerreiro e superou a falta de melhor qualidade técnica pela garra. Méritos para o garoto Lucca, que fez em cinco minutos o que Ferreirinha e Ferreirão não conseguiram fazer o jogo todo: partir para cima dos zagueiros paraguaios e finalizar para o gol (de maneira correta). Méritos para Zubeldia, que soube enxergar a partida e não mudou o time, mesmo com a expulsão de seu primeiro volante, e no segundo tempo botou o time ainda mais para a frente.

Podem questionar que o São Paulo tem dificuldade de entrar na área adversária. Mesmo assim vou contestar: Ferreira tem duas chances claras e chuta de forma bisonha; André Silva recebe um bom cruzamento de Cedric e cabeceia com a parte de cima da cabeça, não com a testa; já contra o Palmeiras Ferreira, Oscar e Luciano tiveram chances claras e perderam. O técnico não chuta a bola. Apenas arruma meios para que ela chegue aos jogadores de frente.

Durante a transmissão eu e o Dario Campos falávamos que seria desnecessária alteração, já que o Libertad não ataca. Mesmo com um homem a mais não mudou seu sistema de jogo, continuou lá atrás, apostando nos erros do São Paulo. Erros que não aconteceram.

Com isso Marcos Antonio deu conta de tudo por ali, enquanto Ferreirão e Ferreirinha voltavam para fechar o meio de campo.

Nosso grande problema, a meu ver, foi a partida de Oscar. Uma empáfia que dá nojo, típico de jogador que tem sangue de barata. Enquanto todo o time se desdobrava em campo, se matava para tentar chegar ao gol, ele passeava como uma lady num jardim de inverno.

Sofremos o gol em mais uma falha de André Silva (ah que saudade do Calleri, que era muito bom lá na frente e ótimo lá atrás). André Silva marcava o volante paraguaio. Só que enquanto o adversário subiu para cabecear, ele abaixou.

O próprio Zubeldia se irritou com Oscar e tirou o jogador de campo. E o time melhorou. Ficou mais uníssono, mais unido, mais ligado.

Quando ele colocou Lucca, imaginei que entraria Ryam. Mas deu tudo certo. O garoto entrou e, em cinco minutos, marcou o gol, arrumou um escanteio e mostrou que, bem lapidado, pode nos dar alegrias.

Destaque muito positivo também para a partida de Enzo Dias, que representando dignamente o jeito argentino de ser, cavou um cartão amarelo para seu adversário pelo seu lado e outro pelo lado de Cedric.

Voltando a Zubeldia. Ele foi aquele técnico que chegou ao São Paulo. Falou no ouvido do bandeirinha, com o queixo no ombro dele, fez as mudanças corretas no tempo certo e na hora do gol, invadiu o campo e pulou no colo do Ferraresi. Eu estava sentindo falta deste jeito Zubeldia de ser.

Acreditem: nosso elenco é muito fraco e o time não é dos melhores. Mas está unido e fazendo tudo por Zubeldia. Ele uniu o vestiário e isso pode nos levar a galgar algum lugar que ainda está distante, mas que não é impossível.

Um último ponto, o incidente ocorrido com dois torcedores, com uma placa que caiu sobre os dois. Erroneamente foram levados para o Hospital do Campo Limpo (SUSP), a oito quilômetros do Morumbi. O São Paulo é responsável por eles. Só foram transferidos para o Albert Einstei quando chegou a notícia de que um deles (o pai do garoto) estava em estado grave. Júlio Casares, que preside o clube, precisa cuidar pessoalmente deste caso. Não para fazer glamour nas redes sociais, mas porque se trata de uma vida que corre risco e que foi vitimada por algo errado dentro do Morumbi. E ele é o responsável maior para responder criminalmente se algo de pior acontecer.

A derrota no clássico: duas análises para um mesmo jogo

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, não serei ambíguo, apenas vou fazer duas análises para o um mesmo jogo, aquele que perdemos para o Palmeiras, com gol aos 51 minutos do segundo tempo, por falha inicial do Oscar, aquele que se julga o supra sumo da história do futebol, porém não passa de um mercenário.

Começo pelo que li por aqui e pelas redes sociais.

O São Paulo foi um medroso, jogou como time pequeno, com medo de perder e sem vontade de ganhar. Foi dominado pelo Palmeiras durante todo o jogo e teve um técnico covarde que, ao invés de procurar encarar o adversário honrando a tradição e a força de nossa camisa, optou por só se defender.

Conseguiu durante todo o jogo ter apenas duas finalizações para o gol, não criou nada, apenas defendeu, defendeu, defendeu. Isso prova que Zubeldia não serve para o São Paulo. Já deveria ter saído daí há tempos. É inadmissível um técnico que só jogue para empatar, que não consiga criar uma única jogada, que não tenha padrão tático definido. Fora Zubeldia!!

Agora meu real ponto de vista

O São Paulo cumpriu um papel tático proposto pelo técnico Zubeldia e, se a estratégia era jogar na defesa por uma bola, tivemos duas e não aproveitamos. A estratégia só não foi plenamente coroada de êxito porque Ferreira e Oscar perderam dois gols. O de Oscar, principalmente, inadmissível para um jogador que ganha R$ 5 milhões por mês, na cara do goleiro, não saber finalizar. O mesmo Oscar que recebe uma bola, sente como se estivesse na praia olhando o mar, perde a bola e, na sequência, sai o gol do Palmeiras. Isso jogou por terra a estratégia do técnico Zubeldia.

Errou o técnico ao agir desta forma? Não. Ele sabe o elenco que tem nas mãos e o que o adversário possui. Ele não conta com Calleri, Lucas, além de Arboleda e Pablo Maia, fora de forma, e Oscar, um morto mercenário. Ele olha no banco e vê Bobadilla, Luciano, Sabino, entre outros, para substituir alguém, enquanto do outro lado o banco tem Vitor Roque, Rafael Veiga, Emiliano Martinez, Murilo para substituir alguém.

Com isso estamos na décima sexta posição do Brasileiro, a primeira fora do Z4, a dois pontos da zona de rebaixamento. O problema do São Paulo não foi a derrota deste domingo, mas os empates contra Sport, Cruzeiro e Fortaleza no Morumbi.

A torcida vira o foco contra Zubeldia, mesmo sabendo de todos esses problemas de elenco (má qualidade e DM) e desvia da principal culpada: a diretoria. Um presidente pavão, blogueirinho de uma figa e um diretor de Futebol irregular no cargo. Ambos desconhecem o que é o futebol. Apenas conhecem – e bem – os empresários e as comissões que rendem as contratações que fizeram até agora.

Por isso, entendo que Zubeldia pensou direito e propôs um desenho tático perfeito para o jogo. Não concordo que desconheceu a força e o peso da nossa camisa. Jogasse de peito aberto, sairíamos de Barueri com uma sonora goleada. Não podemos ser cegos para não enxergar que não temos time para enfrentar de frente Palmeiras e Flamengo. Aliás, quase nenhum time no Brasil hoje o tem.

Então, fica Zubeldia!

Vitória importantíssima que praticamente nos classificou na Libertadores

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo fez uma grande partida e venceu o Alianza Lima por 2 a 0 em Lima, nesta terça-feira, praticamente consolidando nossa classificação para as oitavas de final da Libertadores. Além de uma boa partida do time como um todo, tivemos em André Silva, Alisson, Ruan e Ferraresi destaques individuais.

No início parecia que as coisas seriam complicadas. O Alianza começou em cima, teve domínio da bola, mas mesmo assim não criou chances de gol. Aliás, Rafael não fez uma única defesa o jogo inteiro. Isso é fruto de um meio de campo bem posicionado e defesa muito bem armada.

Ferraresi começou o jogo compondo uma linha detrês, com Ruan eplo centro e Alan Franco do lado esquerdo. Cedric e Enzo Dias formava quase uma linha de cinco com Alisson a frente da zaga. Com isso o Alianza, que tinha o domínio do jogo.

Aos poucos o São Paulo foi tomando as rédeas da partida. Cedric se posicionando mais a frente, Ferraresi abrindo como lateral direito, Alves fazendo o um dois pela direita, Enzo avançando para fazer o um dois com Ferreirinha e o time começou a mandar no jogo. Não tardou para André Silva dar um belo giro e colocar a bola no cantinho do goleiro peruano.

A partir daí o Alianza, que estava fechado, se abriu e ficou escancarado para contra-ataques. Só com Alves o São Paulo perdeu três chances de ampliar o marcador, por falha na decisão final, para quem passar ou em que momento soltar a bola, tanto que num desses atrasos encontrou Ferreirinha impedido e o gol foi anulado. Aliás, Alves precisa colocar a cabeça no lugar e os pés no chão. Parece que a titularidade subiu à sua cabeça. O gol que ele perdeu, tentando fazer bonito, de peito, com a bola passando ao lado de sua cabeça, é coisa para punição. Não é possível isso acontecer.

Tenho a maior boa vontade com a base. Defendo Alves, Ferreirão e Ryan entre os titulares; quero Maike como reserva de Cedric. Mas não vou deixar de criticar quando vai mal ou tem decisões erradas durante o jogo.

Destaque para Ruan, que fez sua melhor partida com nossa camisa e para a partida perfeita de André Silva, não só pelos dois gols, mas pelos “tapas” que dá na bola colocando algum companheiro sempre em condição de alguma boa jogada.

O adversário era fraco, sei disso, mas nunca podemos desprezar uma vitória, quanto mais que foi fora de casa e que valeu praticamente nossa classificação na Libertadores.

Pena que essa alegria nós tenhamos apenas de vez em quando. Antigamente eram constantes. Milton Neves dizia que “torcer para o São Paulo é uma grande moleza”. Hoje ele diz que “torcer para o São Paulo é uma grande dureza”. Não posso me opor a isso.

O “Rei dos Empates” cumpre sua sina e mantém “tradição”

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo só empatou com o, atualmente, fraco Fortaleza dentro do Morumbi. É o sétimo jogo do Brasileiro, sexto empate, três deles contra times da parte de baixo da tabela: Sport (lanterna), Cruzeiro (eventualmente um pouco acima) e Fortaleza (perto do Z4). Por isso o São Paulo já é taxado de Rei dos Empates. Estamos cumprindo uma triste tradição de só empatar e achar que está tudo bem.

Mais uma vez Zubeldia foi criticado por todos os cantos por não conseguir fazer o time fluir. E realmente não fluiu. A ponto do principal jogador do São Paulo ter sido Ferraresi, com uma partida perfeita no setor defensivo, só pecando na parte ofensiva. Mas também já é querer demais que um zagueiro daquele tamanho tenha plena desenvoltura como lateral.

O São Paulo passou 90 minutos dando dois chutes para fora do gol (na realidade um chute de Luciano e uma cabeçada de André Silva) e um na direção do gol: o pênalti cobrado por Ferreira, que mais pareceu um recuo de bola para o goleiro cearense. Aliás, Zubeldi fez muito bem em sacar Ferreira logo após cobrar o pênalti, como uma espécie de punição.

Alves, nosso meia, um horror; Lucas Ferreira, em quem depositamos muita esperança, marcado, não conseguiu fazer absolutamente nada; Ferreira não só perdeu o pênalti, como todas as jogadas que tentou; sobrou André Silva lá na frente que acabou sendo o mais participativo, apesar da bola não chegar nele, e fez a bola chegar em Ferreira para decidir o jogo, mas…

Outras completas nulidades: Ruan Tressoldi, que conseguiu “desarmar” Alan Franco e quase deu um gol ao Fortaleza e Bobadilla, que, inacreditavelmente, me fez sentir falta do Marcos Antonio. Para vermos o nível que estamos.

A torcida vaiou, pediu raça, vergonha, mas novamente tudo direcionada aos jogadores. Essas facções da nossa torcida, agraciadas que são o tempo todo por essa nefasta diretoria, não consegue levantar a voz contra quem realmente é o responsável por tudo isso.

E assim vamos vivendo uma rotina da “pavonagem” pelas redes sociais. Quando ganha, fotos aos montes abraçando quem fez os gols; Quando empatamos fora, algumas fotinhas; quando perdemos ou empatamos em casa, sumiço por dois dias para depois reaparecer, ou para falar que “seguimos por mais” sempre “juntos pelo São Paulo”, “trabalhando em pleno feriado”, ou selfies dentro do avião para mais uma viagem. Até que novo resultado ruim aconteça e o desaparecimento se concretize.

É incrível, mas o pavor do Brasileiro não me abandona de jeito algum.

São Paulo deveria ter vencido por mais. Porém, vamos comemorar a vitória.

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo venceu o Náutico nesta terça-feira, no Morumbi, pela Copa do Brasil, por sofridos e exprimidos 2 a 1. E ainda de virada, porque sofreu o gol do time da série C do Brasileiro ainda no começo do jogo.

Luciano, em noite inspirada, e jogando onde deve jogar, como segundo atacante, fez os dois gols. E teve uma atuação de gala, com direito a assistência para Ryan (que desperdiçou), tabelas com André Silva (sempre ineficientes por contra o segundo, que é muito ruim), e marcação na saída do adversário.

Ninguém, em são consciência, esperava algum resultado que não fosse uma goleada a favor do São Paulo. Não é só o fato de o Náutico ser da Série C. Ele está na 18ª colocação, ou seja, propenso a ir para a Série D. Levando-se em conta que o time entrou completo (claro, com todas as ausências causadas por questões físicas), não se poderia admitir qualquer dificuldade.

Ruan Tressoldi provou mais uma vez que não dá para ser titular; Wendel também está provando que é reserva; Marcos Antonio fez sua melhor partida com a camisa do São Paulo e Alves sua pior partida como profissional.

Mas, percebam: no começo do ano, o diretor de Futebol, Carlos Belmonte, afirmou que reconhecia dois erros da diretoria, nas contratações de Jamal Lewis e Santiago Longo, mas queria que nós admitíssemos dois grandes acertos: Ruan Tressoldi e Marcos Antonio. Claro, ele sofreu uma saraivada de críticas, pois esses dois jogadores até poderiam servir para completar o elenco, mas não ao custo de, somados, R$ 52 milhões.

Então, curiosamente, Marcos Antonio passou a titular, deixando Bobadilla, de quem Zubeldia gosta, no banco. E, de repente, surge uma misteriosa carga muscular em Arboleda e ele fica fora de vários jogos. Ninguém fala mais dele. E Ruan Tressoldi deixa até Ferraresi no banco e passa a titular. Evidentemente são esquemas armados para que ambos atinjam a minutagem necessária para que dispare a cláusula que obriga do São Paulo a contratá-los e não surjam eventuais novas críticas a Belmonte.

Não é informação, mas é observação: isso é uma grande sacanagem. Não só o que está feito, mas o que envolve essa trama.

Volto às comparações: enquanto o Botafogo gastou R$ 30 milhões para montar o elenco campeão do Brasileiro e da Libertadores (exceto Almada e Luiz Henrique), o Fluminense gastou um Orejuela (R$ 13 milhões) para montar o time campeão da Libertadores, o Palmeiras gastou R$ 30 milhões para trazer Weverton, Rafael Veija, Gustavo Gomes, Zé Rafael e Marcos Rocha, nós gastamos R$ 30 milhões para trazer André Silva, um único jogador; vamos gastar R$ 52 milhões para comprar Marcos Antonio e Ruan; e entregamos Moreira por um ano, de graça, jogador promissor, para trazer esse Wendel, horrível, ganhando um milhão de reais por mês. Entendem algumas explicações para nossa dívida gigantesca?

Pergunto: é só incompetência ou tem alguma coisa a mais muito grande que nós, ainda, não podemos provar?

Quanto à Copa do Brasil, estamos classificados. Aliás, estamos classificados desde o sorteio do adversário.