Mais uma classificação sofrida. Mas vale o resultado

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo perdeu, segurou a derrota por um gol para levar o jogo para os pênaltis, sofremos mais uma vez, porém veio a classificação. A princípio, por mais que preocupações surjam em nossa mente, temos que comemorar.

Há maneiras e maneiras de sentir-se vitorioso numa decisão por pênaltis. Por exemplo, contra o Palmeiras, sabedores da superioridade do adversário, dentro do campo deles, sem dúvida alguma. Esse mesmo Palmeiras que perdia de 2 a 0 em BH do Atlético-MG, semana passada, e foi buscar o empate, e ontem segurou um 0 a 0 com dois jogadores a menos, ganhando nas penalidades.

No caso do São Paulo, convenhamos, o adversário não tem qualquer representatividade no cenário nacional. É um time, digamos, pequeno. E nós conseguimos nos complicar. Aí é que aparece a preocupação que teremos pela frente, porém desprezível nesse dia.

Nem os pênaltis perdidos por Igor Gomes e Igor Vinicius, mais uma partida grotesca de Igor Gomes, nem a falha de toda a defesa são-paulina no primeiro gol cearense, parecendo uma cena de comédia pastelão, nem a pífia partida de Nikão e Pablo Maia, ou a desastrosa substituição de Rogério Ceni, trocando Reinaldo por Wellington, e esse fazendo a pior partida (ou os piores 30 minutos) de sua história com a camisa do São Paulo, vão mudar meu humor.

Comemorei muito – e temos que comemorar – a classificação. A Sul-Americana é, de fato, o torneio onde podemos almejar alguma coisa boa. Os adversários pela frente são, digamos, bem menores em estrutura e camisa do que nós. A exceção fica por conta do Internacional, com quem poderemos, eventualmente, disputar a final.

Então é dia para comemorar. Depois vamos rever nossos problemas.

3 comentários em “Mais uma classificação sofrida. Mas vale o resultado

  1. Os grotescos erros cometidos pelos jogadores do SPaulo, a meu ver, entram naquele quesito “amarelão”.
    Viram o desespero para se livrarem da bola, toda vez que o Ceará chegava próximo de nossa área?
    Os gols marcam mais porque ficam gravados nos resultados, mas não são só nos gols sofridos. Notem as finalizações de nossos atacantes. São sempre “ansiosas” “desesperadas”, do jeito que dá.
    Nossos defensores e meio campistas jamais pensam em dominar uma bola alçada nas imediações de nossa área e mesmo no meio do campo. Mesmo sozinhos preferem “devolver” de cabeça ou, se no chão por chutões para qualquer lado, no maior medo de se comprometerem. Exemplo melhor disso, foi o Wellington, ontem, quando a boa chegou nele, completamente sem marcação, e, ao invés de dominá-la rebateu de qq jeito dando uma preciosa assistência ao jogador cearense.
    Não entendo o que ocorre com nosso time, porque há anos é assim.
    Ontem vimos o Atlético Mineiro, com quem nossos reservas empataram há algumas semanas atrás no Mineirão, enfrentando o Palmeiras de igual por igual, sem desespero algum de seus atletas.
    Vimos, tb, como se deve armar uma defensiva, quando por perda de seus jogadores por expulsão, o Abel armou duas linhas de 4 bem próximas, tirando qq possibilidade de penetração em sua área (coisa que o RC parece desconhecer como fazer, já que nosso time se defende com um amontoado e ataca com alguns gatos pingados).

  2. O Ceará pode ser um time pequeno se análise for títulos expressivos no cenário nacional e internacional mas o elenco e a força da torcida cearense não podem jamais serem desprezados seja qual for a equipe, é time muito chato e competitivo seja qual for o adversário e que foi a única equipe com 100% de aproveitamento na Sul-americana na fase de grupos e que não tem uma dívida de 800 milhões de reais. Se não conseguimos valorizar um adversário como este fica difícil valorizar isso mais o pênalti desperdiçado no primeiro jogo quão foi épica a nossa conquista. Eu gostaria de me desculpar pela minha “idiotice” nos comentários de ontem mas eu entendi o que é diferente de aceitar que a realidade do SPFC neste ano, a fase de alguns atletas e entre outras adversidades não era para estarmos numa semifinal ou vivos em 3 competições, pode ser sorte ou apenas saber sofrer e acima de tudo ter fé no que julgamos como inalcançável. Peço perdão Paulo Pontes!

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