Escolha erradas de Rogério Ceni nos levaram à derrota na Vila

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, Rogério Ceni errou, colocou jogadores errados em posições erradas em campo e com isso o São Paulo perdeu para o Santos na Vila.

Desde antes de começar o jogo eu falava na transmissão pela Web Rádio São Paulo que escalar Marcos Guilherme para fazer o corredor da direita, marcando Soteldo, seria uma temeridade. Melhor seria usar o esquema 4-4-2 ou 4-3-3, com Rafinha de lateral, pois ele seria capaz de impedir as avançadas do venezuelano. Ou então entrar com Moreira, que nem no banco estava, pois teria mais capacidade que Marcos Guilherme para a função.

Além do mais, fez de Nikão e Luciano dois centro-avantes, sem que antes tivessem, sequer, treinado juntos para essa função. Por isso o ataque foi omisso durante todo o primeiro tempo. E com Marcos Guilherme como ala, o Santos fez o seu gol. Exatamente em jogada de Soteldo em cima dele.

Aliás Marcos Guilherme é motivo de risos. Já no Morumbi contra o Flamengo tomou um escorregão junto à lateral e caiu de bumbum no chão. Ontem foi disputar uma bola, perdeu o equilíbrio e caiu de boca no chão. É simplesmente bizarro. Jogador que não marca, não cruza, não chuta, não faz gol, faz absolutamente nada. De repente sai correndo que nem um louco, mas absolutamente sem direção alguma.

Passando para o lado esquerdo, por ali tínhamos Wellington. Excelente no drible, na profundidade, mas ridículo nos cruzamentos ou assistências. E lá atrás, também vai muito mal. O Santos ganhou diversas jogadas pelo lado dele.

No segundo tempo Rogério Ceni colocou Reinaldo e Pablo Maia (incrível, ele foi melhor que Gabriel) e o time ganhou corpo. Foi para o ataque e começou a fustigar defesa do Santos, obrigando o goleiro praiano a excelentes defesas. Com a entrada de Calleri o time cresceu ainda mais. Aí veio Igor Vinicius e a pressão foi gigante.

Se o primeiro tempo foi horrível, no segundo só não empatamos e até viramos por conta do goleiro do Santos. O que prova que temos um bom time, mas um elenco muito fraco.

Quanto a Ferraresi, que fez sua estreia, senti um zagueiro seguro, com boa saída de bola (apesar de dois erros no início), mas que tem boa impulsão na área e não tem medo de ir ao ataque. Em resumo, parece que foi uma boa contratação.

A situação ficou complicada, de novo, no Brasileiro. Mas como a diretoria e o técnico Rogério Ceni estão dando de ombros para esse torneio, por que eu vou me preocupar? Então vamos nos preparar para o Flamengo na quarta-feira, pela Copa do Brasil. Não vou entrar como derrotado. Se tiramos o Palmeiras, também podemos tirar os urubus. Pois que venham!

8 comentários em “Escolha erradas de Rogério Ceni nos levaram à derrota na Vila

  1. O maior problema para o RC melhorar como treinador é sua personalidade extremamente autossuficiente.
    Primeiramente ele deveria começar a “copiar” algum treinador cujo trabalho ele reconhecesse muito melhor que o seu.
    Depois estudar afinco como o cara treina; comanda à beira do campo; como procede nas palestras; como faz no pós-jogo; enfim, estudar bastante.
    Depois, muito importante, contratar um auxiliar que lhe faça contraponto, quando necessário, e respeite sua opinião.
    Ah, e o mais difícil, reconhecer seus erros e limitações.
    Apesar de tudo isto posto, não sou pela troca dele por outro dos brasileiros que estão por aí. Apenas o Diniz, a meu ver, tem um jeito de treinar que me agrada muitíssimo, mas este tem certa rejeição por parte de alguns torcedores e, parece que tb, da diretoria atual.
    Então, RC neles!!!

  2. Interessante a escolha que o Rogério fez ao pedir pro Miranda nem sequer pular na bola pra tirar de cabeça no gol do Santos. Ou pro Igor Gomes nem tocar nem chutar direito na bola que sobrou cara a cara com o goleiro no erro do zagueiro santista.

    Rogério tem umas escolhas estranhas mesmo. Troca de treinador, vai dar tudo certo e seremos campeões de tudo. Faz 10 anos que o Rogério escolhe errado e só colhemos desgraça por causa dele, olha o Diniz, olha o Dorival, olha o Cuca, que belezas. Dariam muito certo no São Paulo se algum dia fossem contratados.

  3. Bizarra a decisão de pôr o a Rafinha na zaga e o Marcos Guilherme de ala/lateral.

    Por quê não escalar um zagueiro da base ? Por quê não escalar um lateral da base? Por quê não alterar o esquema de jogo para um 4-4-2? Por quê não usar o Diego, que estava no banco é jovem e provavelmente aguenta jogar duas vezes na semana?

    Porque nenhuma dessas opções faria tão bem ao ego do técnico quando a utilizada.
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    E quem dispensou o Bruno Alves? Os caras dispensam um atleta conhecido, que chegou a ser titular, ficam com poucas opções e depois saem buscando reforço em qualquer lugar.

    Foi assim com o Rodolfo, foi assim com o Rodrigo Caio, foi assim com o Hudson.

    É muita incompetência

  4. Não vi nada de “incrível” no fato do Pablo Maia ter sido melhor que o Gabriel. Pelo contrário, acho incrível acharem o Gabriel melhor que o Maia. O Maia organiza muito melhor a saída de bola; dificilmente chega atrasado nos lances e é muito mais objetivo que o Gabriel – sem contar que chega muito melhor ao ataque e chuta bem de fora da área. Se o treinador tivesse um esquema tático definido e treinado, bem como, um time titular mantido jogo a jogo, o Pablo seria muito melhor. Lógico que não é um Casemiro; entretanto, também, não é nenhum Gabriel ou Galoppo, contratado a peso de ouro para ser reserva do Patrik, com perdão da palavra, porque o Patrick continua muito “gordo”. . .

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