A noite em que o São Paulo foi São Paulo. E me deu orgulho de ser são-paulino.

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a noite desta quinta-feira ficará marcada na história do nosso clube. Por mais que a Sul-Americana seja, na minha visão, uma série B da Libertadores, é inegável que a performance do time, com tudo o que envolveu o jogo, o transformou em histórico.

O primeiro tempo foi um verdadeiro passeio. Claro que o São Paulo se aproveitou da fragilidade do adversário e fez o que vinha fazendo nos outros jogos. Mandou na partida e desta vez, liquidou o jogo, com 3 a 0. Luciano e Calleri, em grande noite, fizeram a dupla de ataque que eu imaginava que dara certo.

No segundo tempo, o temor voltou a bater. Sofremos um gol com dois minutos e aos cinco Igor Vinicius foi expulso. Pensei que o pior pudesse acontecer.

Mas o São Paulo não recuou, como o fez das outras vezes. Continuou marcando a saída de bola dos chilenos, e numa jogada brilhante que começou com Patrick, dando um drible de calcanhar no meio das canetas do zagueiro adversário, tocando para Igor Gomes que arrumou de letra para Calleri, que bateu de primeira, no ângulo. Um golaço. Como já houvera sido o segundo de Luciano, também um gol lindíssimo.

Com 4 a 1 era normal a tranquilidade reinar no time. Mas de novo o susto: Rodrigo Nestor é expulso. Isso com 25 minutos do segundo tempo. A tal formação com duas linhas de quatro, tradicional quando um jogador é expulso, tinha que mudar.

Rogério Ceni, que tinha colocado Patrick para fazer as duas linhas de quatro, não mexeu no time. Manteve Igor Gomes mais centralizado com Gabriel e Diego Costa mais aberto na direita. O São Paulo passou a viver de contra-ataques.

Mas então Calleri foi expulso. E eram 42 minutos. Rogério colocou, então, Luizão no lugar de Reinaldo, que também já tinha cartão amarelo. Mesmo assim a pressão foi enorme, sofremos o segundo gol e só não tomamos mais porque o time foi gigante, os oito que estavam em campo se transformaram em leões e mostraram que honram a camisa que vestem, nosso manto sagrado.

A arbitragem foi ridícula. Rigidez é uma coisa. Estupidez é outra. O pênalti marcado por uma mão no rosto de Calleri foi perfeito. O cartão amarelo dado a Igor Vinicius, depois o amarelo seguido de vermelho, por lances similares, perfeito. O lance de Rodrigo Nestor é de absoluta interpretação. Na minha visão, pode ser a visão de um são-paulino, não foi intencional. Absolutamente acidental.

A expulsão do Calleri, no entanto, foi absurda. Ele não tocou no rosto do jogador adversário. Ele se apoiou no ombro. O mais triste é que o VAR não corrigiu e o São Paulo ficou com oito em campo.

Tenho a impressão que se houvesse mais dez minutos de jogo, outros dois ou três jogadores seriam exppulsos. Do São Paulo, claro.

Entendo que caberia um registro de protesto junto à Conmebol por parte da diretoria. Aliás, espero que isso aconteça.

No mais, considero a classificação já garantida. Mas nós temos esse direito, não os jogadores, que precisam jogar de forma séria no jogo de volta.

4 comentários em “A noite em que o São Paulo foi São Paulo. E me deu orgulho de ser são-paulino.

  1. Jogo fácil que se tornou agoniante. Precisamos engatar uma sequência de bons jogos para que possamos acreditar no time que oscila muito de um jogo para o outro. Próximo jogo contra o Atlético Goianiense será sofrivel. Espero estar errado.

  2. Que noite!!! Também fiquei muito contente com o nosso Tricolor. Ontem, o SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE foi gigante. Mas, impressionante a arbitragem. Nunca vi nada igual. O São Paulo deveria acionar o árbitro e a Conmebol. Não concordei com nenhuma expulsão. Além do mais, o time deles foi desleal em várias situações e somente 1 cartão amarelo. Fiquei indignado. Mas segue o jogo. Parabéns a todos. VAMOS SÃO PAULO!!!!

Deixe um comentário para Almir+Benetello Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*