Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, nosso time não tem jeito. Perde do Palmeiras, nos fazendo passar uma grande vergonha, do jeito que foi segunda-feira da semana passada; depois ganha do Palmeiras, quinta-feira, devolvendo a esperança ao torcedor; aí vem domingo e empata com o lanterna do campeonato. Resumo da ópera: time não confiável.
O jogo do São Paulo no primeiro tempo foi patético. Rogério Ceni inventou mais uma vez, fazendo de Rafinha um terceiro zagueiro e não um lateral. Com isso deixou Rigoni fazendo a ala direita. Wellington fazia a esquerda, Patrick e Igor Gomes municiavam o ataque formado, pelo centro por Luciano e Eder.
Acontece que Rigoni viu seu futebol ir embora com Crespo; Luciano vive sua pior fase dentro do São Paulo; Eder é um ex-atleta em atividade; Wellingto chega na linha de fundo todas as vezes, com extrema qualidade, mas cruza as bolas com péssima qualidade. Conclusão: 0 a 0, sem qualquer emoção, sem qualquer sentido de um jogo de futebol onde o mandante era o tricampeão mundial e o visitante o últim colocado na tabela.
Veio o segundo tempo e Rogerio começou a mudar. Entrou com Calleri e Rodrigo Nestor tirando Eder e Patrick. Imagino que a saída de Patrick tenha se dado por conta do cartão amarelo que recebeu no final do primeiro tempo. Já Eder, imagino que tenha saída por absoluta deficiência técnica.
O time melhorou, passou a habitar com mais qualidade e intensidade a área adversária. O Juventude jogava com seus 11 jogadores dentro da sua área. Nem contra-ataque arriscava mais. Então Rogerio tirou Rafinha e Luciano para colocar Igor Vinicius e Diego Costa. Manteve a linha com três zagueiros, desnecessário demais, mas ampliou a ofensividade pelo lado direito.
Foi um massacre. Mas as 22 pernas dentro da área gaúcha não permitiam arremates certeiros. Teve até Miranda perdendo um gol inacreditável, dentro da pequena área.
É inegável que o São Paulo dominou o jogo e parou na extrema retranca adversária. Mas retrancas existem para serem vencidas. E nosso time não conseguiu essa proeza.
Me parece que vamos, mais um ano, brigar pela Sul-Americana, a série B da Libertadores. Triste para um tricampeão mundial.
Falando em retranca e em Miranda perder gol debaixo das traves, estou preocupado com o Calleri.
Parece que suas finalizações, após a perda do pênalti contra o Coritiba, deixaram de ser as mesmas.
Ontem mesmo, teve algumas chances que, na boa fase do inicio do campeonato, teria guardado umas duas.
Não sei se tem a ver com o fato dele ter errado aquele pênalti e o time ter cedido o empate, mas que ele não está mais tão eficaz como antes não está.
Tomara que seja só coincidência, mas tem muitos jogadores que se cobram muito e sentem um erro deste tipo. . .
Salários 2022 :
– Luciano = 500 mil
– Eder = 600 mil
– Rigoni = 400 mil
– Nikão = 500 mil
– Miranda = 650 mil
– Rafinha = 400 mil
– Arboleda = 400 mil
Caro Paulo, por isso que eu digo em referência ao seu texto anterior, o São Paulo não aprende mesmo com seus erros. Chega a ser patético.
O que é uma verdade inquestionável: Luciano, Éder e Rigoni não podem de jeito algum vestir nosso manto sagrado. Juntando os três não dá um Pablo, aquele jogador considerado um piores que já tivemos em nosso elenco, hoje no Athlético Paranaense. Então, imagine esses três.
Abraços.
Me parece que o Luciano acabou de renovar seu contrato.
Escreva aí:
Eder, Rafinha, Miranda, com certeza, renovarão os seus.
É que no São Paulo vale tudo, já que o dinheiro não é de quem gasta e, assim, podem “ficar bem com a galera”. É só um deles fazer um bom jogo num dia de vitória e sera premiado com uma boa nota e uma renovação de contrato por mais 3 ou 4 anos (com certo exagero pelos veteranos). . .