Vitória no clássico nos trouxe algumas certezas

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, nada melhor como um dia após a vitória num clássico, principalmente contra o Corinthians. E fizemos por merecer. E como é gostoso poder falar e escrever isso.

Gol com menos de um minuto e grandeza para saber aguentar a pressão que viria, buscar contra-ataques, equilibrar o jogo, ver que o time adversário tinha mais posse de bola mas não conseguia chegar em nossa área. Méritos para Rogerio Ceni e o time que estava em campo.

Contestei a escalação. E sempre irei contestar quando vir o meio de campo formado por Gabriel Sara e Igor Gomes. Isso me remete ao Campeonato Brasileiro, quando ficamos brigando desesperadamente para fugir do rebaixamento. Exatamente com essa dupla de meias. E não foi atuante nesse jogo.

Os destaques ficaram para Arboleda e Rafinha, no setor defensivo; Rodrigo Nestor no meio e Calleri lá na frente.

Rafinha juntou técnica raça. Muita raça. Vibrou com o time e fez com que os mais jovens também vibrassem. Arboleda foi gigante, ganhando tudo em cima e em baixo.

Rodrigo Nestor, mais uma vez, mostrou que é um grande segundo volante. Não pode ser cabeça de área. Arrisca e chuta bem de fora da área, tem boa penetração, boas assistências, como a do gol deste clássico.

E Calleri. Predestinado. Grosso, mata de canela, não importa. Quando precisa decidir, decide. Sempre gols importantes. Sempre presente. Um iluminado a serviço do São Paulo. Grande hermano.

Que os bons ventos continuem soprando para nos dar uma ligeira esperança de que o ano não será tão desastroso e sofredor como se desenhava.

8 comentários em “Vitória no clássico nos trouxe algumas certezas

  1. Eu acho o Calleri grosso!
    Já repeti mil vezes aqui mesmo e vou continuar afirmando.
    Calleri é grosso, assim como o Serginho Chulapa era grosso.
    O importante para ambos é, e foi, a posição que joga ou jogou.
    Centroavante precisa ser rápido; forte; ousado; ter bom posicionamento dentro da área e frieza diante do goleiro adversário. Isto são características dos dois jogadores.
    Ambos se diferem muito, por exemplo, do Careca; do Coutinho do Santos de antigamente, do Harry Cane, que é ou foram centroavantes com tudo aquilo mais uma técnica apurada no trato à bola que lhes permitiam, permite, armarem jogadas para companheiros marcarem.
    Dificilmente vamos ver o Calleri saindo da área e deixar algum companheiro na cara do gol, como fizeram e faz os jogadores do exemplo.
    Ainda não vi o Calleri fazer uma parede, tabelando com um companheiro para deixa-lo em condições de marcar – acredito que, ao menos isto, vamos vê-lo fazer na hora em que o time estiver mais entrosado e fisicamente inteiro. Bolas que precisam de “arredondamento” (matadas e ajeitadas) não são suas melhores performances.
    Agora, o importante para o centroavante é quantas chances ele precisa para converter um gol; nisto acho que o Calleri, assim como foi o Serginho Chulapa, é mortal: “toca no Calleri que é gol…”
    E é assim mesmo: o centroavante é o principal dependente da coletividade em campo. Se os outros 10 não fizerem com que a bola chegue até ele, fica difícil e seu trabalho não vai ter reconhecimento. O importante é que, chegando as bolas – às vezes não tão redonda, e nisto é importante a ousadia e a coragem, ele brigue para colocá-las pra dentro. E quantas mais chegarem, maiores a chances de gols.
    E vamos pra cima das peppas com gols do grosso!!!

  2. Rogério foi sensacional e deu uma aula tática no adversário português. A estratégia adotada foi responsável direta pela vitória. Marcar um gol logo nos primeiros minutos. Como ninguém pensou nisso antes?? Agora, é repetir contra o balmeiras e todo time que aparecer!

    A transpiração dos tricolores compensou a organização tática do rival. O gol no ínicio foi providencial. Não precisamos propor o jogo, e pudemos ficar apenas no contra-ataque. Do contrário, as coisas poderiam ter saído diferente. Pois, nós que geralmente ficamos muito com a bola no pé, vimos a situação se inverter totalmente. Diante da dedicação dos atletas, soa injusto em falar em sorte, mas é possível dizer que não tivemos azar.

  3. Grosso????
    QUEM FEZ GOL DE BICICLETA, QUE DOMINA A BOLA E CHUTA TÁO RAPIDO E FORTE, PERGUTEM PARA O CASSIO SE ELE É GROSSO?
    INFELIZMENTE NOSSA IMPRENSA ESPORTIVA NÃO ENTENDE DE FUTEBOL, TAMBEM COM O NEPOTISMO QUE EXISTE NESSA CLASSE SÓ PODE CAIR A COMPETÊNCIA.
    BETTING, KFOURI, PRADO, NORIEGA, CARMONA ETC, ETC…ETC…

  4. “…Grosso, mata de canela…” eu fico muito puro quando a mídia peppa e a mídia galinha exaltam as deficiências dos nossos jogadores, isso é extremamente comum, eles não perdem a oportunidade de nos colocar sempre abaixo dos times deles. Todos sabem que a porcada renasceu através de Paulo Nobre, senão, hoje seria um Cruzeiro da vida e a galinhada? Só sobrevivem porque a mídia maior faz o papel de exaltá-los, e, isso acaba sempre fazendo a diferença. Por quê não exaltar as qualidades do Calleri, já que as tem. Não, tem que dizer que primeiro ele é grosso e cabeludo para depois dizer que é predestinado… porra meu, vamos dar um basta nisso. Eu jamais vou esquecer que perdemos um Brasileirão quase ganho por causa de uma emboscada e da perseguição ao Diniz.

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