No jogo contra o Palmeiras, o São Paulo provou do próprio veneno

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a derrota para o Palmeiras nesta quinta-feira foi a versão trocada do que ocorreu no sábado, no mesmo Morumbi, quando o São Paulo bateu o Corinthians. Ali fizemos o gol em apenas um minuto e depois administramos o jogo. O Corinthians dominou a partida toda mas não teve chances, a não ser uma bola na trave e uma grande defesa de Thiago Volpi.

Nesta quinta-feira, Abel Ferreira usou o mesmo artifício contra o São Paulo. Provavelmente Rogério Ceni tenha imaginado que o Palmeiras viria fechado, buscando o contra-ataque. Mas nosso adversário veio jogando em cima do São paulo, sufocando nossa saída de bola, logo de início mandou uma bola na trave, depois uma boa defesa de Thiago Volpi e, aos dez minutos, o gol.

Pronto. O jogo foi o avesso de sábado. O São Paulo passou a respirar, dominar territorialmente, mas durante todo o primeiro tempo, o único chute dado ao gol foi por Gabriel Sara, aos 47 minutos.

O time voltou a ter, não por erro, mas por opção tática, saída de bola com Diego Costa e Arboleda. São eles que municiam o ataque, já que Igor Gomes e Gabriel Sara são incompetentes para isso.

Outra coisa que não consigo entender é a insistência de jogar com dois centro-avantes. Ontem, os dois pararam literalmente na defesa palmeirense, que não deu chance alguma a Eder, Calleri e depois Luciano.

É bem verdade que o time cresceu no segundo tempo. Gabriel Sara foi recuado para dar a saída da bola, o que rendeu boas jogadas e oportunidades começaram a ser criadas. Mas entrar por cima na defesa do Palmeiras era impossível. O chute a longa distância seria o melhor remédio. E a nossa melhor chance foi criada com Marquinhos, que mandou uma bola no travessão.

Aliás, vou dedicar à sorte ou falta dela a derrota desta quinta-feira. No gol do Palmeiras a bola bate na trave, nas costas de Thiago Volpi e entra. Azar de goleiro. Na bola de Marquinhos, a bola bate no travessão, na trave e sai. Sorte de goleiro.

Posto isso, digo que, talvez, estejamos no caminho certo, apesar da confiança ter voltado à estaca zero. Agora é o Mirassol no interior para depois pegarmos o Manaus no Morumbi, pela Copa do Brasil. Vamos ver o que dá.

8 comentários em “No jogo contra o Palmeiras, o São Paulo provou do próprio veneno

  1. O time continua a mesmíssima coisa de todos os jogos. A bola chega ao ataque e dá um branco em todo mundo. Ninguém sabe o que fazer. Tanto é que nosso primeiro chute a gol só saiu aos 47 minutos do primeiro tempo. Nosso primeiro ataque coordenado aconteceu apenas na segunda etapa.

    Os laterais pouco apoiaram ontem mais uma vez. Sem jogo pelas pontas, a única alternativa que resta é chutar de fora. Porque falta inteligência e talento para tabelar e infiltrar. Assim, nossa única chance real de gol foi o chute do Marquinhos, já que o chute do Nestor e a heróica cabeçada do Calleri, na sequência, foram nas mãos do arqueiro rival.

    Infelizmente, não tenho visto evolução alguma com o trabalho do Rogério. Estamos sofrendo para vencer equipes de série C, muito mais que os rivais. Contudo, não sou a favor da demissão do técnico. Rogério é o único capaz de cobrar a modernização das estruturas e a profissionalização na gerência do futebol.

    Muricy deu todo aquele chilique no áudio vazado para acabar contratando Patrick, Nikão e companhia? Pra que contratar jogadores inferiores aos de Cotia?

  2. Só para lembrar, o goleiro palmeirense foi escolhido o melhor do jogo: por que seria???
    Só para lembrar aqueles que acharam o time muito ruim e que não produziu nada.
    O Palmeiras tomou apenas 1 gol em 9 jogos: isto diz muito.
    Tirando os 10 primeiros minutos, quando acho que o time foi pego de surpresa e demorou para se equilibrar, no resto mandamos no jogo. Foi, mais ou menos, como aconteceu na Copinha, quando tomamos um gol no início de jogo e depois engolimos as peppas e, por ironia do destino, não conseguimos marcar, assim como ontem. . .

    • Weverton foi escolhido porque o jogo foi uma BOSTA, como é o futebol brasileiro atual. “Defendeu” três bolas que vieram nas suas mãos – o que não significa nada. Esse balmeiras do Abel Ferreira é um time covarde ao extremo e merecia ter sofrido o empate. Mas estivemos muito longe de “engolirmos as peppas”, como o senhor afirma.

      • André Felipe, respeito sua opinião mas gostaria de perguntar:
        Quantos chutes a gol o Palmeiras conseguiu no segundo tempo?
        Foram vários momentos em que todos que assistíamos ao jogo ficámos com a sensação de o gol sairia, com a defesa do palmeiras com os onze dentro de sua área e lutando desesperadamente para despachar a bola pra qualquer lado.
        Concordo que o futebol brasileiro é um dos piores do planeta, considerando os países com tradição no esporte. Entretanto é o que temos e esse é nosso São Paulo que, a meu ver, ontem foi muito bem contra a melhor defesa do futebol brasileiro…

  3. Voltamos a estaca zero ???
    Esse canal está muito chato, nem parece de são-paulino.
    O time está bem, mesmo dentro das suas limitações.
    Se ganha é ótimo e se perde esta ruim ?
    Para, difícil assim.
    O time está bem treinado e melhorando jogo a jogo.

  4. Por que essa insistência com Igor Gomes que começa jogando todo jogo, não faz nada de bom, e depois é substituîdo? Não entendo! Alguém explica?

Deixe um comentário para Renato Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*