Chegou o dia do NÃO, para dizermos sim ao São Paulo

Amigo são-paulino, chegou a hora do sócio dizer NÃO para apontar o sim ao São Paulo. Neste domingo o quadro social do clube dirá se aprova o golpe no estatuto e afunda de vez o São Paulo ou se dá um basta e diz: nós não nos vendemos, nós somos são-paulinos de verdade e, por isso, votamos NÃO.

O que deveria ser apenas um referendo para o sócio dizer sim ou não virou uma guerra. Conflito causado basicamente pela diretoria, que quer se perpetuar no poder e transformar um clube, que já é um dos mais fechados no mundo, num que viverá sob uma intensa ditadura.

Imaginem só Júlio Casares ficando nove anos no poder. Sim, porque ele ficará esses três, mais três (será eleito com o mesmo colégio eleitoral de 2020) e ainda mais três, pois aplicará o mesmo entendimento no golpe dado por Juvenal Juvêncio, que ficou dois, mais três, mais três. Júlio será um Juvenal pior ainda.

Imagine esses conselheiros, alguns eleitos que não conseguem, sequer, cantar a primeira estrofe do hino do São Paulo, outro que se intitula como “foguinho”, outro que é palmeirense declarado, e assim sucessivamente. Eles não precisarão passar pelo crivo do sócio daqui a dois anos e prorrogarão seus mandatos de três para seis anos.

Imagine um diretor social, do estirpe do santista Dedé, que poderá, ao bel prazer, eliminar um sócio do clube por, exemplificando, não ir com a cara dele; ou pelo sócio tê-lo chamado de santista; ou ter dito que ele é baixinho e careca. A ditadura posta nas mãos de quem ama esse regime.

Ao aceitar o sim, você aceita que só vai poder se manifestar nas urnas em 2026, e que se fizer uma crítica correrá o risco de ser banido do clube, sem direito de defesa.

Falei no Jornal Tricolornaweb e repito aqui: estou com asco de olhar para as caras de Dedé, Olten Ayres de Abreu Filho e Júlio Casares, pelo que estão fazendo no clube, não medindo esforços, financeiros e físicos, para emplacar o golpe. Estou com asco de olhar para eles por ver quem anda no entorno. Júlio Casares não tem a menor vergonha de desfilar pelo clube com o réu no Ministério Público, Douglas Schwartzann. Afinal, ele também, assinou o contrato da Far East. Então, por que afastar o Jack?

Isso é o que vai comandar o São Paulo pelos próximos nove anos. Confesso, me dá dor no fígado.

Poderia ficar escrevendo aqui até amanhã, apresentando argumentos, mas só vou pedir para você sócio, que me lê, que me ouve, que acompanha minha carreira sempre pautada pela ética, que vote NÃO. Dê um basta a esses elementos que querem se apossar de um clube de 20 milhões de apaixonados. Seja um representante desses 20 milhões e deposite o NÃO. Ou cale-se para sempre.

2 comentários em “Chegou o dia do NÃO, para dizermos sim ao São Paulo

  1. Parabéns Paulo Pontes pelo posicionamento sempre a favor do SPFC, e não de pessoas ou casuísmos.

    O “NÃO!” venceu de goleada no debate ideológico e independente.

    Confio que, ao final da tarde de hoje, receberemos a notícia de que a reforma foi reprovada, para o bem do São Paulo.

    Convocamos todos os sócios a votar consciente.

    Quem sabe o que está votando, vota NÃO!

  2. Claro que já é tarde demais, mas sugiro assistirem ao filme chileno chamado NO, (não em espanhol) plano de mkt da oposição chilena que em 1989 acho, receberam o direito da ditadura Pinochet de participarem de um plebiscito na qual manteriam ou NO a ditadura do país.

    A analogia é transformar uma palavra negativa em algo positivo, o NÃO, minoria, vencer o Sim, maioria avaçaladora estando no poder.

    Não sou sócio do SPFC, mas vcs que são e influentes, se conseguirem um associado de grande acesso na mídia e este fizesse um lindo texto de apoio ao NÃO, nos moldes do NO chileno, o coração de quem amanhã só estará tomando sorvete na piscina com a família, pouco preocupado com política, vai votar pelo torcedor que não sabe onde fica a entrada do social e ama este clube.

    Parabéns pela luta PP, o NÃO, venceu, independentemente do resultado da urnas

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