2021 vivemos entre alegrias, pavor e golpe. Que 2022 seja menos pesado!

Amigo são-paulino, chegamos ao final de 2021 fazendo um retrospecto do que foi o ano. Começamos trocando o que seria o sonho do título brasileiro pela angústia de, ao menos, chegarmos à fase de grupos da Libertadores. Então veio o Campeonato Mundial Paulista que vencemos e comemoramos como se fôssemos colocar mais uma estrela sobre nosso escudo.

Chegamos a nos iludir com o elenco, por mais que o diretor de Futebol, Carlos Belmonte, tivesse me dito, pessoalmente, que todas as forças foram direcionadas ao Paulista pois sabia-se que o elenco não teria condição de sonhar muito mais alto ao longo do ano. Eu, particularmente, me iludi. Afinal sou um verdadeiro torcedor do São Paulo, aquele que tem fé e sempre vai acreditar em algo de bom, por mais impossível que seja alcançá-lo.

Então começaram as decepções. Primeiro uma eliminação humilhante na Libertadores, tomando uma goleada no Chiqueiro. Depois outra humilhação, sendo goleado pelo Fortaleza e eliminado da Copa do Brasil. Aliás, goleadas não os faltaram este ano. Flamengo duas vezes, Grêmio.

Sobrava para nós, ainda no meio do ano, apenas o Campeonato Brasileiro, desde as dez primeiras rodadas já perdido, pois só fomos alcançar a primeira vitória exatamente na décima rodada, contra o Internacional. A explicação sempre era o esforço dos jogadores dedicado ao Mundial Paulista, que nos trouxe sérias consequências por todo o ano

E foi um ano de terror, onde durante 37 rodadas ficamos assustados com a possibilidade de irmos para o Z4. Se lá nos hospedamos por pouco tempo, perto dele estivemos o campeonato todo.

E para piorar, talvez tenha sido o lado mais lúgubre do ano, veio o golpe. Começou de forma sorrateira, nos porões do sigilo imposto para que conselheiros discutissem uma reforma estatutária. Assinado por 82 conselheiros – muitos disseram que não sabiam o que estavam assinando – se tornou público depois que uma fonte me contou o que acontecia e eu publiquei no Tricolornaweb. O golpe estava sendo armado.

Começava. então, uma campanha que teve origem aqui e ganhou todos os veículos de imprensa, mostrando a insanidade que era votar essa tal reforma daquela forma e naquele momento, enquanto o time se derretia em campo e caminhava para o rebaixamento. O presidente do Conselho, Olten Ayres de Abreu Filho, pressionado, remarcou a votação do golpe para dia 16 de dezembro.

O movimento contrário foi crescendo, torcedores verdadeiros do São Paulo se posicionando contra, órgãos de imprensa, desde os que cobrem o São Paulo até a grande imprensa, gritando contra o golpe. No dia da votação, a Web Rádio São Paulo transmitiu a sessão com absoluta exclusividade e causou revolta e ira no presidente do Conselho que, no meio da sessão, nos citou e falou em nos processar. Foi a maior audiência da história da nossa rádio, estando próxima de constar no Guiness Book. O Tricolornaweb saiu do ar, primeiro pelo acúmulo de acessos simultâneos, mas concomitantemente por um ataque hacker, tão logo Olten anunciou, na sessão, que estávamos transmitindo. Boa parte do site foi destruído e foi preciso um árduo trabalho meu e do Douglas Moura, nosso programador, para que, cinco dias depois, tudo voltasse ao normal.

Duas vozes, entre os milhões de são-paulinos, se levantaram contra nós. Uma de um engenheiro carioca, que se diz são-paulino, e sempre defendeu Carlos Miguel Aidar e Douglas Schwartzmann, e outra de duas senhoras, uma palmeirense e outra corinthiana, que dominavam duas redes sociais do Tricolornaweb, e agora mudaram o nome no Instagram e Facebook (mas não liberaram a marca Tricolornaweb). Como alguns dizem, toda unanimidade é burra. Por isso agradeço por existirem ao menos dois contras.

O Tricolornaweb não faz política. Ou melhor, o Tricolornaweb não participa de campanhas políticas, seja da situação ou da oposição. O Tricolornaweb tem uma ideologia da qual não abre mão: apoia tudo o que for a favor do São Paulo, mas destrói quem tenta fazer algum mal ao clube. Assim foi com Carlos Miguel Aidar, a quem nossas denúncias fez com que renunciasse ao cargo de presidente, e agora é com Júlio Casares e Olten Ayres de Abreu Filho, pelo mal que querem fazer ao clube, criando uma ditadura de perpetuação no poder.

2022 chegará com essa luta. Junto aos sócios faremos todo o trabalho necessário para que entendam o que está por trás da aprovação deste golpe e, por isso, a razão mais do que óbvia do voto NÃO. Esse voto não é da oposição. Muito menos da situação. É de quem ama verdadeiramente o São Paulo. Corinthianos, palmeirenses, santistas, flamenguistas, não sabem, nem nunca saberão o que é isso

No futebol, começo a rezar a partir da virada do ano, pois é isso o que nos resta.

E desejo a todos um Ano Novo repleto de saúde, paz, luz e que 2022 traga grandes conquistas.

5 comentários em “2021 vivemos entre alegrias, pavor e golpe. Que 2022 seja menos pesado!

  1. GOLPE e comprar PATRICK, ALLISON JOGADORES FORA DOS PLANOS DE SEUS RESPECTIVOS CLUBES E INFERIORES AOS MEIAS QUE TEMOS HOJE, E JOGADORES SEM PERPECTIVAS NENHUMA DE REVENDA…
    FORA MURICI E ROGERIO…

  2. Esse engenheiro carioca e aquele que capitou por rações e alguns cães que passaram a patrocinar esse lixo que se diz blog?
    E que nem escrever sabe pois paga alguém para fazer por ele
    Será que foi junto com o Sérgio Naya o cara que construiu o Palace ||
    Que tipinho ordinário

  3. FELIZ ANO NOVO Paulo Pontes e família. FELIZ 2022 São Paulo Futebol Clube! NÃO ao Golpe! Fora Casares! Fora Belmonte! Fora Oltem! Inimigos anti-democráticos. Que o Tricolor se livre definitivamente dessas pragas. Que haja poder de decisão no clube ao sócio torcedor! Que DEUS esteja ao nosso lado para a felicidade de milhões de sãopaulinos. Abraços!

  4. Vamos tirar esses paquidermes da Frente. O nosso tricolor nada me deu de alegria. Deu para o pavão, o senhor vendedor de colchão. Deu para o “fazedor” de miçangas. Deu para o ex marqueteiro e agora um pífio e pálido aprendiz de presidente que tem ente seus pares os piores e maléficos conselheiros, alguns andando nas páginas da justiça criminal, logicamente como réus. Aproveitadores que estão cagando e andando para o São Paulo. Os bons estão do outro lado. E resto domina a cena, com hipocrisia. Sorte grande Paulo!

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