Amigo são-paulino, o que vimos no Morumbi nesse sábado foi uma grande mistura. Jogamos como time pequeno no primeiro tempo e grande no segundo. Temos que definir o que somos.
Vamos ao primeiro tempo. O sistema defensivo montado por Crespo para enfrentar o melhor time do Brasileiro, mas que estava com vários reservas, foi aprovado. Três zagueiros, três volantes, os alas que eram laterais, um atacante que voltava para ser volante e Rigoni que ficava sozinho lá na frente, brigando com os zagueiros atleticanos.
Não corremos risco, é verdade. Mas também não incomodamos nadica de nada a defesa mineira. Não me lembro em toda minha história de Morumbi de ter visto o São Paulo se apequenar tanto assim, com um time ultra mega defensivo.
Vamos ao segundo tempo. Nenhuma alteração feita, mas a maneira de jogar, sim. Galeano e Wellington deixaram de ser laterais e passaram a ser alas; Rodrigo Nestor virou meia; Luciano voltou a ser atacante. O São Paulo subiu a marcação, passou a atrapalhar a saída de bola atleticana e começou a criar chances de gol: Rodrigo Nestor perdeu um, Rigoni meteu uma bola na trave e Gabriel Sara quase marcou no último minuto.
Sim, Thiago Volpi também apareceu e fez três grandes defesas. Mas ele está lá para isso.
O fato é que o São Paulo mostrou no segundo tempo que não precisa jogar como time pequeno para encarar o Atlético. Essa “pequenez” está apenas na cabeça de Crespo, que mostrou ser um técnico medroso, que prefere não arriscar a vitória a correr riscos e poder sofrer uma derrota. Afinal, que zelar pelo emprego.
E assim seguimos, longe de brigar pelo G6, mas desesperados para nos mantermos distantes do Z4.
E o Muricybol voltou ao Morumbi…
O São Paulo respeitou demais o atlético, que estava muito mais preocupado em poupar os atletas para a Libertadores. O empate parecia ótimo para ambas as equipes desde antes do apito inicial. No segundo tempo, acordaram um pouco, mas nada que empolgasse.
O São Paulo deveria fazer um sorteio e premiar quem acertar a escalação. Pode prometer o que for: a torre Eiffel, a estátua da Liberdade, o Borba Gato… Nem o próprio Crespo sabe quem ele vai escalar.
Arranjar desculpas para o pífio futebol praticado já está mais difícil que construir um castelo de cartas numa montanha-russa. Depois de duas semanas de “folga”, ainda existem aqueles que dizem que o problema é físico.(?)
Luciano e Rigoni são a alma do São Paulo no ataque. Deixar um dos dois no banco será um grande problema, dentro e fora de campo. Hernán Peraloca, que gosta tanto de inventar, necessita criar um esquema para eles e Calleri jogarem juntos. Outra coisa, levar Benítez e não usar, não fez sentido. Até porque Gabriel Neves poderia ter ganho preciosos minutos de jogo.
Na “péssima terceira” posição, agora, a missão do Tricolor é vencer ao menos dois dos três próximos jogos. De preferência, com goleadas, para zerar o saldo. Pesquisei e, nos últimos 10 anos, o menor número de pontos entre os oitavos lugares foi de 53. Por mais insípido que isto possa parecer, esta é a nossa meta.
Gosto de ver como torcedor são-paulino é otimista, conformado.
O clube gasta (mal) zilhões de reais contratando um bando de véio com contratos longos;
dos véios contratados apenas o Miranda merece ser chamado jogador; o resto é fim de carreira pendurado nas tetas do tricolor do Morumbi.
Conseguem “encontrar” um sistema de jogo no time, creditando este sistema ao treinador. Perguntados qual é o sistema encontrado, ninguém é capaz de responder, já que, quem assiste aos jogos do SP vê que ali tem de tudo, menos esquema tático, jogadas ensaiadas ou coisa que lembre um time organizado.
Vivem metendo o pau no Diniz e esquecem que o aloprado levou o SPaulo a ser considerado barbada para ganhar o brasileirão da temporada passada, faltando apenas 5 ou 6 rodadas. Estávamos na semi da Copa do Brasil como favoritos contra o Grêmio.
E hoje, com “o melhor treinador dos últimos tempos”: como é que estamos?
Estamos correndo atrás dos primeiros colocados no brasileirão ou corremos para não cair?
E na Copa do Brasil que, coincidentemente, tivemos o mesmo adversário nas quartas e tomamos goleada?
E olha que o elenco deste ano é bem maior e mais caro.
Por tudo isso é que afirmo que o Crespo, apesar de muito simpático e profissional, não é treinador para seguir no S.Paulo!!!
Com todo respeito, parei no Diniz… estava até interessante o comentário.
Paulo e leitores do Tricolornaweb,
Eu avalio que, dentro das circunstâncias da partida, fizemos o que poderia ser feito. Um primeiro tempo onde claramente o objetivo foi apenas o de não sofrer gols, e um segundo tempo em que fomos mais ofensivos, “pero no mucho”. Somamos um ponto em seis disputados contra o líder do campeonato.
Em noventa minutos não finalizamos nenhuma bola no gol, apenas chutes fora (incluído o travessão). Como vencer jogos assim?
É muito provável que exista um G8, talvez até G9, com vaga na Libertadores, mas não vemos uma reação do time que nos faça confiar na classificação.
Estamos deixando pontos importante contra equipes menores. Não vencemos nenhum dos times que subiram da série B nesta temporada. Estamos empatando demais.
Este não é o momento de substituir treinador. O time aparenta organização e segue o plano tático de jogo. Penso que deveria apenas haver mais ousadia quando enfrentarmos adversários pequenos e médios, e com isso aumentar nossas chances de gol.
Então, segundo o texto o treinador é “medroso” e defensivo, mas sem alterações o time volta ofensivo (segundo o próprio texto) e dando trabalho ao melhor time do campeonato???
Então se eu entendi o Texto os jogadores decidiram atacar por conta própria no segundo tempo??? O treinador não decide se é ofensivo ou defensivo??? Confuso não???
Temos 3 meias de criação, Benitez, Sara e Igor Gomes… Quando o treinador coloca Sara ou Igor Gomes criticam, quando não colocam criticam… ah mas tem o Benitez…
Bom o Benitez foi titular no último jogo contra o Palmeiras e contra o Fortaleza, mudou o quê???? Qual foi a boa partida que ele fez???
Só pra Lembrar o Vasco foi pra segunda divisão com Benitez jogando!!!
Mas é muito mais fácil criticar o treinador do que os jogadores que estão encostados em longos contratos, cadê o Sr. Vagner Ribeiro que ia vender o Igor Gomes para o Real Madrid????
Vida de treinador do SP não é fácil, de torcedor então pior ainda, mas a torcida reclama que a diretoria passa a mão na cabeça de jogador, mas quando essa mesma torcida critica o treinador está fazendo a mesma coisa e nem percebe!!!!
Acabaram com as emoções do futebol.
Estruparam nosso futebol.
Acabaram com o futebol arte.
Não dá mais tesão assistir,
esse futebol caranguejo.
Ridiculo, Inexpressivo, broxante.