As 55 mil pessoas que estavam no Morumbi mereciam a vitória

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, foi injusto para 55 mil torcedores presentes ao Morumbi, e outras centenas de milhares ligados na televisão ou no rádio, não verem a vitória do São Paulo sobre a Chapecoense. O apagão do time nos primeiros dez minutos de jogo foi imperdoável. E inexplicável.

Não dá para entender como uma zaga com Lugano e Maicon, com muita altura, consegue tomar dois gols de cabeça, por absoluta falta de impulsão e posicionamento. E a falta que originou o segundo gol, sem qualquer necessidade, a não ser pela nulidade de Thiago Mendes na marcação.

Incrível admitir, mas Centurion fez muito bem o papel de centro-avante, assim como Kelvin foi bem por um lado do campo e Cueva bem na armação. O problema que estávamos com um time manco, já que o lado esquerdo foi pavoroso: Michel Bastos e Carlinhos se esmeraram para serem os piores em campo.

Com 2 a 0 contra, a Chapecoense fortaleceu seu sistema defensivo e passou a viver de contra-ataques. Se Bauza é tido como técnico retranqueiro e medroso, hoje não posso falar isso dele. No intervalo já voltou com Chavez no lugar de Thiago Mendes. Ou seja: o time ficou com um volante um meia e quatro atacantes. Logo depois tirou Carlinhos e colocou Luis Araujo, recuando Michel Bastos para a lateral esquerda. Na verdade ficamos com um volante, um meia e cinco atacantes, pois Michel continuava lá na frente.

Inegável que o time teve vontade e raça, que foi para cima, foi um massacre e chegou ao empate. Era evidente que ficaria com a defesa exposta, tanto que Denis fez duas grandes defesas no final da partida. Mas o empate com a Chapecoense no Morumbi só tem um sabor menos amargo porque saímos de um 0 a 2 para um empate. Mas, sem empatar com um dos candidatos ao título em casa já pode ser considerado como dois pontos perdidos, imaginem contra um time deste nível.

Ainda há muito chão a percorrer, mas disse semana passada que seriam quatro jogos com 12 pontos obrigatórios a conquistar: Chapecoense e Atlético-MG, no Morumbi, Santa Cruz, em Recife e Botafogo, no Morumbi – já pelo segundo turno -. Já perdemos dois. Portanto faremos, no máximo, dez pontos nestes quatro jogos. Fica muito difícil pensar em título e até mesmo Libertadores.

7 comentários em “As 55 mil pessoas que estavam no Morumbi mereciam a vitória

  1. Desculpe-me Paulo Pontes, mas o trenero de plantão mostrou-se, sim, medroso e retranquero. Colocar o time no ataque não foi obra sua: foi obra do acaso, da necessidade de marcar gols porque já tinha levado muitos. Qual foi o mérito dele?
    Seu esquema tático é em prol de não perder; após estar perdendo por 2 a 0, em pleno Morumbi, ante 55000 torcedores, seu esquema foi pra “cucuia” e não restava mais nada a fazer senão ir pro desespero. Foi o que ele fez! E fez mal. Tirou o Centurion da posição em que ele estava indo bem. Primeiro, colocando outro argentino para jogar juntos na área, mas mantendo o Michel Bastos que não estava jogando nada. Depois colocou outros dois garotos (com certeza para mostrar-se como interessado), quando, pelo menos o Pedro não deveria ter entrado porque, tirando o Kelvin, perdeu a melhor jogada pela lateral.
    Então, repito, PP o Bauza mostrou-se exatamente como ele é: só solta o time para o ataque se estiver atrás no marcador, e, geralmente, quando o jogo já está perdido. Caso contrário é aquele cuidado defensivo e vamos ver se dá pra fazer um golzinho: para empatar se a diferença for um gol contra, ou para, quem sabe, fazer um golzinho e ganhar de 1 a 0. Mas, entrar pensando em ganhar o jogo e não só não perder, lá isto não é com o Bauza.
    É muito pouco para ser o treinador do São Paulo Futebol Clube…

  2. Infelizmente Titulo ou G4 já eram, agora é brigar pela Copa do Brasil, que tristeza viu, mas é nossa realidade, eu não sei o que o bauza não volta o Michel para lateral e Luiz Araújo no ataque, Lyanco no lugar do Lugano e Joao Schimid no lugar do Tiago.

  3. Os 55 mil não foram ver uma vitória, foram assistir a seu time de coração. Temos que aprender a estar do lado de nosso time em todos momentos independente da fase.
    Nosso elenco é limitado e isso ocorre em decorrência de gestões anteriores, porém, o time tem demonstrado vontade e acredito que nosso papel é tentar apoiar, seja no estádio, seja onde for.

  4. A diretoria está perdendo tempo com o Bauza, e nós se afundando cada vez mais, estamos a 5 pontos do z4, jogando deste jeito, e com alguns jogadores bem abaixo da média, podemos terminar o primeiro turno muito perto. Não sou fã do Centurion, mas é notório que o único jogo que ele jogou alguma coisa, foi como centroavante, hoje voltou a jogar por ali e jogou melhor que nas últimas partidas. Não entendi quando o São Paulo, não contratou o Lugar no ano passado, agora entendo, respeito tudo que ele fez pelo clube, porém agora está na hora de rever sua titularidade, quando o time está atrás no marcador, ele quer jogar de centroavante, vários jogadores estão jogando abaixo da média e continuam no time, o João Schimit, que era o único marcador efetivo do meio campo, continua no banco, o time ficou uma semana treinando para jogar está bolinha. Paulo Pontes, além destes fatores, a queda de rendimento do time aconteceu após a saída do Diretor de Futebol, será mera coincidência?

  5. Esqueça títulos, com esse Treineiro não ganharemos nada!

    Um cara que não tem coragem de tirar esse Migué Bastos, um PREGUIÇOSO safado, não vai ganhar nada.
    A meritocracia que ele falava no começo do ano, não existe.
    Jogador pode ir bem, mas seus QUERIDINHOS vão mal sempre é tem chances.

    Técnico de time pequeno: 17 derrotas, 13 empates e 17 vitórias, aproveitamento de time pequeno.
    Destas 17 vitórias apenas 2 fora de casa nós três campeonatos que disputou.

    VERGONHA DE TÉCNICO, VERGONHA DE TIME, VERGONHA DE DIRETORIA!

    Pobre SPFC.

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