Zubeldía vê São Paulo protagonista, apesar de eliminação

Luis Zubeldía saiu satisfeito com o desempenho do São Paulo nos confrontos com o Atlético-MG pelas quartas de final da Copa do Brasil, apesar da eliminação no torneio. Passado o empate sem gols nesta quinta-feira, em Belo Horizonte, o comandante tricolor elogiou a postura de seus jogadores, lamentando apenas o gol sofrido no jogo de ida, no Morumbis, nos acréscimos do segundo tempo, detalhe que custou a classificação.

“Fizemos os 180 minutos bem, disputados. A diferença, sem dúvidas, esteve nesse gol de bola parada. Nós em muitos aspectos do jogo fomos bem nos dois jogos. Claro que essa série teve dois times parelhos, foi definida em ações pontuais. Lamentavelmente, nesses 180 minutos, não tivemos essa fineza para conectar. Mas, nos dois jogos fomos protagonistas”, disse Zubeldía.

“Nos dois jogos tratamos de impor nosso futebol. Em um mata-mata, a diferença esteve nesse gol no jogo de ida. O perfil dos pontas tem a ver com a dinâmica do adversário, eles fazem duelos individuais. Às vezes trocar os perfis faz com que tenhamos mais cruzamentos, serve para confundir um pouco a perseguição que eles fazem. Mas, não tenho nada a reclamar do time, deixamos tudo e foi uma série que, lamentavelmente, por essa ação pontual, termina deixando na competição o Atlético-MG”, completou.

Nesta quinta-feira, o São Paulo não conseguiu criar praticamente nada durante o primeiro tempo, com exceção de uma cabeçada de Luciano após cruzamento de Liziero, que o goleiro Everson defendeu sem grandes complicações. Na etapa complementar, porém, o Tricolor conseguiu ser um pouco mais agressivo, mas nada que colocasse em risco a classificação do Atlético-MG.

“Creio que o rendimento do segundo tempo tem a ver com o primeiro tempo. Um time que vive pela posse possivelmente terá mais energia para atacar no segundo tempo. Primeiro tempo equilibrado, tivemos a posse, e no segundo tempo tivemos mais energia. Em 180 minutos não fizemos gol, mas com o domínio que tivemos, poderíamos ter conectado um pouco mais. Somos um time parelho e temos que crescer, porque a série foi definida com um gol de bola parada em dois jogos muito parelhos. Em alguns aspectos do jogo fomos melhores nos 180 minutos”, concluiu Zubeldía.

O São Paulo agora volta o foco para o Campeonato Brasileiro. No próximo domingo, o Tricolor retorna a Belo Horizonte para enfrentar o Cruzeiro, às 18h30 (de Brasília). Depois, na quarta-feira seguinte, começa a disputa das quartas de final da Libertadores contra o Botafogo, às 21h30, no estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro.

4 comentários em “Zubeldía vê São Paulo protagonista, apesar de eliminação

  1. Treinador que se contenta com pouco melhor ir embora, sera que ainda nao sabe que esta dirigindo o Sao Paulo tri mundial é lastimavel ver uma entrevista dessa, e nao sei aonde ele viu que nos fomos protagonista.
    Treinador que nao sabe aproveitar o que vc tem em maos mesmo que nao seja de otima qualidade nao presta para dirigir time grande que necessita ganhar titulos.
    E seu Muricy Ramalho o que faz no sao paulo dê um puxao de orelha para ele acordar ou libertadores vai ficar para tras tb.

  2. Se compararmos o elenco do SP com o do Fortaleza, por exemplo, poderemos ficar surpresos com a qualidade dos jogadores cearenses.
    O clube pouco gasta em contratações mas, quando o faz, trás jogadores que podem ajudar e os coloca pra jogar. Mas comparados individualmente com os são-paulinos, não tem ninguém muito superior; até pelo contrário.
    Diferentemente do SP, que procura contratações de impacto que, quando chegam e assinam aqueles contratos milionários, se acomodam no banco de reservas porque o treineiro de plantão neles não confiam, o treinador do Leão aproveita tudo que tem.
    No SP se gasta muito e se produz pouco. Sem contar que há anos não temos um armador e vivem contratando volantes (acho que foram uns vinte, nos últimos anos).
    Gastaram os tubos para contratar o tal Marcos Antônio (acho que é esse o nome) e vão de Liziero, rejeitado por muitos clubes por onde andou emprestado.
    Contratam um marqueteiro como treinador que, o que mais faz, é ficar suspenso (tipo chinelinho) quando o time precisa dele. Essa desclassificação tem que ficar apenas em sua conta porque, no principal jogo, em casa, nossa única chance de sobrevivência, o cara não estava no campo e todos vimos a meleca que seu auxiliar fez.
    O marqueteiro achou que seu time foi ótimo, que perdemos por detalhe.
    Só que o detalhe que nos levou à desclassificação chama-se gol, coisa que o time não faz há um bom tempo, fora de casa – e, dentro de casa, dificilmente faz 2 gols em um jogo.
    Então continuo achando que a principal carência do clube é um treinador de verdade…

  3. Uma entrevista patética, na qual o treinador se fixou na tentativa de dissimular o óbvio: o elenco é fraco e não dispõe de alternativas para uma mudança tática durante os jogos. Falta jogador de qualidade para atacar pelas beiradas do campo.
    Pelo lado direito, o time conta com um ex-jogador em atitividade e um burocrata que resume as suas jogadas no óbvio. Pelo lado esquerdo contamos com um lateral limitadíssimo no que se refere ao apoio e ficou 10 anos na base e não aprendeu a dar um cruzamento decente. O que resta? Apenas Lucas e Calleri. Eles passam 90 minutos batalhando com os adversários, sem contar com o apoio imprescindível dos meio-campistas, que são apenas esforçados marcadores e nem entregam nenhuma qualidade quando se trata de armação de jogadas. Então, resumindo, quando o adversário tem um pouco mais de qualidade, como é o caso do CAM, a fraqueza técnica do time fica evidente e o zero gols passa a ser apenas o reflexo da falta de qualidade do elenco. Eu isento a culpa do treinador, porque sem mão de obra qualificada ninguém consegue planejar e montar uma estrutura técnica decente.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*