O São Paulo venceu o Grêmio por 2 a 1, no último sábado à noite, no Morumbis. O gol da vitória tricolor encerrou um problema que atrapalhava o caminho das vitórias no Campeonato Brasileiro: os pênaltis perdidos.

Justamente de pênalti, André Silva, no fim do segundo tempo, garantiu os três pontos do São Paulo contra o Grêmio. Antes, porém, as penalidades tinham tirado o sono do técnico Luis Zubeldía. O Tricolor desperdiçou cobranças contra Sport, com Calleri, e Fortaleza, com Ferreira.

O primeiro pênalti cobrado por André Silva, o da vitória contra o Grêmio, foi também o primeiro convertido pelo São Paulo no Brasileirão. No sábado, era o centroavante o primeiro da lista de três jogadores do Tricolor “escalados” para cobranças de penalidades.

O técnico Luis Zubeldía explicou que gosta que o centroavante de seus times seja o cobrador dos pênaltis. Contra o Sport, Calleri, justamente o camisa 9 em campo na ocasião, foi quem perdeu. Contra o Fortaleza, a regra não foi seguida: mesmo com André Silva em campo, Ferreira bateu e errou.

No jogo contra o Grêmio, o São Paulo tinha seus três principais batedores à disposição em campo quando Luciano foi derrubado dentro da área. André Silva, o primeiro da lista, foi o escolhido. Depois dele, o próprio camisa 10 (o segundo atacante) e Oscar (o meia-armador) eram as opções.

– Eu gosto que os pênaltis batam o centroavante, ou, neste caso, um meia-atacante. Ou o executor da bola parada. O especialista, nesse caso o Oscar. O atacante, ou um atacante que tem gol, o Lucas Moura. Ou o 10. Sempre gostei disso. Então, a responsabilidade era primeiro do André, depois do Oscar ou do Luciano para bater. Mas hoje o Luciano eu não considerava tanto porque o goleiro conhece ele. Então, não queria muito essa situação. Mas qualquer dos três poderia chutar – disse Zubeldía.

O São Paulo, portanto, se tiver pênalti para cobrar nas próximas rodadas, deve ter André Silva na marca da cal.