Na última quarta-feira, o treinador Luis Zubeldía guiou o São Paulo à mais uma vitória no Campeonato Brasileiro. O time bateu o Grêmio por 1 a 0, no Morumbis lotado, e retornou ao G4 da Série A. O argentino, porém, levou mais um amarelo e aumentou a sua coleção de cartões na competição.
De acordo com a súmula da partida, o árbitro Gustavo Ervino Bauermann informou que aplicou cartão amarelo para o treinador por “desaprovar com palavras ou gestos a decisão da arbitragem”.
Desta maneira, Zubeldía chegou a seis cartões amarelos recebidos em 12 jogos comandados no Brasileirão. Ou seja, a média é de um cartão a cada duas partidas da equipe. E ele assumiu o São Paulo já na quarta rodada.
Além disso, o técnico argentino soma um cartão vermelho, recebido no jogo contra o Athletico-PR, em Curitiba, após o comandante sair da área destinada à comissão técnica.
Com uma quantidade enorme de cartões, Luis Zubeldía já é o treinador que mais foi punido no Brasileirão. Ele levou, ao todo, sete cartões. Ele fica à frente de Abel Ferreira, do Palmeiras, que recebeu cinco, António Oliveira e Fernando Diniz, com quatro, além de Petit e Tite, com três.
Ao todo, contabilizando todas as competições, Zubeldía levou nove amarelos e 18 jogos – mesma média de um a cada duas partidas. Neste período, obteve 11 vitórias, quatro empates e apenas três derrotas.
Em pouco tempo sob o comando do São Paulo, o argentino já mostrou que é movido à emoções e apresentou reações explosivas nos últimos jogos. Após a partida contra o Atlético-MG, por exemplo, ele deu uma entrevista furiosa após a derrota e reclamou de decisões de arbitragem.
Já no jogo contra o Grêmio, ele saiu correndo em direção ao grupo de atletas após o apito final para celebrar a vitória por 1 a 0. Após o duelo, ele falou sobre o seu comportamento à beira do gramado.
“Me sinto bem aqui, me sinto querido. Sei como é o futebol, os resultados são importantes. Vivo o futebol como vocês veem, não atuo nada. Se quero brigar com o árbitro ou pular e comemorar com o elenco, eu faço. A única coisa que falei com a diretoria é que eu penso no São Paulo e ficaria aqui. Não me permitiria sair de um clube como o São Paulo. Estou contente de estar aqui e viver esses jogos acalorados”, afirmou.
O próximo compromisso do São Paulo de Zubeldía está agendado para este domingo. A equipe enfrenta o Juventude, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, a partir das 18h30 (de Brasília), pela 18ª rodada do Brasileirão.
Gosto de treinador que “joga junto” do time.
Entretanto, acho que o Zubeldia está “fazendo gênero” com este comportamento inadequado.
Por exemplo:
Por que ele não pode respeitar seu lugar demarcado em campo, se todos os outros treinadores o fazem?
Por que a agressividade gratuita com microfones, caixas e outros equipamentos colocados no campo?
Por que se dirigir constantemente ao árbitro ou seus auxiliares, de forma ostensiva e deseducada?
Como ele vai poder cobrar fair play de seus jogadores, quando ele mesmo não é chegado a isto?
Enfim, até que estou gostando de seu trabalho (menos colocar o Rato de volante, lógico!) mas, com esta maneira de proceder ele acaba por prejudicar seu time.
Menos, Zubeldia; menos!!!
São alguns fatores. Primeiro que o SPFC tem sido prejudicado em diversos jogos. Segundo que o Zubeldia ganha a confiança do elenco e torcida jogando junto com o time. Terceiro que é uma forma de ele marcar território, logo o SPFC será mais respeitado em campo porque não tem um mongol à beira do campo. Quarto que é também um pouquinho de marketing, faz ele ser falado e mais conhecido.
No mais que ele continue assim, ajuda e muito a ganhar jogos e salvar um pontinho ou outro em jogos perdidos. A pressão à beira do campo funciona e funciona muito.
Ele teve razão na maioria dos cartôes. Os juizes só querem aparecer, mas são muito ruins de uma maneira geral.
Querem mostrar autoridade. Em vez de apitar corretamente.