Terceiro seguido do São Paulo no Campeonato Paulista, o triunfo de sábado sobre o Bragantino foi comemorado pelo técnico Ney Franco. Não apenas pelo resultado em si, mas pelos benefícios que a série invicta trouxe a ele e ao elenco nos últimos dias depois da pressão pela má campanha na Libertadores.
“A importância é que a equipe evoluiu bem nos últimos três jogos, jogou melhor do que vinhajogando. Isso começa a dar confiança aos jogadores. Começa de novo a criar uma onda de vitórias, ajuda a sair da crítica e a entrar no elogio”, destacou.
A onda crítica teve início com o empate por 1 a 1 com o Arsenal, no Pacaembu, em 7 de março. Na sequência, a equipe foi derrotada pelo time argentino, fora de casa, e se complicou no grupo 3 da Libertadores. Para piorar, Paulo Henrique Ganso e Lúcio externaram insatisfação ao serem substituídos por Ney Franco.
Depois disso, os bons resultados no Paulista amenizaram a turbulência, mas não findaram a cobrança da torcida. Assim como já vinha fazendo anteriormente, a principal organizada são-paulina voltou a entoar canto que classifica a Libertadores como “obrigação”. Ou seja, uma desclassificação precoce na fase de grupos do torneio não será perdoada, o que passa a impressão de que a liderança na competição estadual pouco vale.
“Não vejo assim. Nossa programação é conseguir o título (paulista). Torcida nenhuma abre mão de nenhuma competição. Logicamente temos uma prioridade, mas ainda vamos disputar Recopa, Sul-americana… Lembrando que a gente não está desclassificado da Libertadores. Temos todas condições de conseguir uma vitória na Bolívia”, defendeu.
A Bolívia será o palco do próximo compromisso na Libertadores. Em 4 de abril, o São Paulo visita o The Strongest e, se não vencer na altitude de 3.600 metros de La Paz, corre risco de ficar abaixo da zona de classificação, restando depois uma única rodada, na qual enfrentará o líder Atlético-MG, no Morumbi.
Fonte: Gazeta Esportiva