SP segue reformulação de contratos de Cotia e mira acordo com Caio

O São Paulo deve chamar o atacante Caio na próxima semana para firmar um novo contrato com o clube. Diante das mudanças promovidas na formação dos acordos com os jovens desde o ano passado, a diretoria aguarda o camisa 33 completar a maioridade para firmar, enfim, um compromisso por cinco anos.

Caio vai fazer 18 anos no dia 19 de fevereiro. O jogador já estava inserido na nova política do clube, que tem reformulado os contratos de Cotia para adequá-los na lei da Fifa, evitando a perda de atletas de graça, como casos de Lucas Fasson e Lucas Sena.

Em 11 de maio do ano passado, Caio renovou por três temporadas. O compromisso vale até 14 de março de 2024, mas o São Paulo quer reformular o contrato e assegurar a permanência do jovem valor por cinco anos, tempo permitido para maiores de idade.

– Os atletas que completam 16 anos assinam contrato válido por três anos, e quando completam 18 anos nós chamamos seus agentes ou responsáveis para negociarmos um novo contrato, válido por cinco temporadas. Entramos no circuito do que se pode fazer, de acordo com a Fifa – comentou Marcos Biasotto, diretor-executivo das categorias de base.

Caio atualmente surge como grande nome da atual reformulação dos contratos dos jovens de Cotia, iniciada desde maio do ano passado. Além do atacante, nomes como Negrucci e Rodriguinho também são outros na mira da diretoria para novos compromissos.

– A insegurança nos contratos dos jovens em formação de Cotia era algo que nos preocupava e desde o início da nossa gestão, passamos a regularizar a situação dos atletas, para nos enquadrar ao que a Fifa determina. Com isso, temos maior segurança para o desenvolvimento dos nossos jogadores – afirmou o diretor Carlos Belmonte.

Essa onda de contratos reformados em Cotia vem desde o ano passado. Anteriormente, o São Paulo firmava contratos de cinco anos com os jovens menores de idade, baseado na Lei Pelé. Porém, na regulamentação da Fifa, atletas antes dos 18 anos só podem assinar compromissos de até três temporadas.

A divergência entre os dois cenários permitiu a atletas questionarem o clube na Justiça. O caso mais recente ocorreu com Lucas Sena, que rejeitou a renovação e deixou o Tricolor para defender o Palmeiras na Copinha.

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A partir deste direcionamento para a lei da Fifa, dezenas de contratos passaram por uma revisão nas categorias de base são-paulinas, a fim de evitar que mais atletas deixassem o clube de graça.

No Brasil, a Lei Pelé também prevê uma preferência do clube formador na primeira renovação de contrato de trabalho de um jogador.

A legislação permite que o atleta se recuse a ampliar esse vínculo, mas assegura o direito de indenização ao clube formador, desde que a proposta seja igualada.

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