O São Paulo, juntamente a outros três clubes, Atlético-MG, Athletico-PR e Vasco, fundou um movimento a fim de discutir e difundir práticas de compliance no futebol brasileiro. Trata-se do Movimento pela Integridade no Futebol, que buscará aprimorar as gestões esportivas por meio de governança, transparência, sustentabilidade, ética, integridade, inclusão e diversidade.

Esta é uma ação inédita no futebol nacional e tem como principal objetivo estimular o crescimento do compliance ao redor do país. A iniciativa pretende elaborar cartilhas e documentos que possam servir como base para projetos de outros times do Brasil.

“O movimento nasceu com uma agenda importante de debates e ações voltadas ao fortalecimento da integridade, não só nos nossos clubes, mas no futebol como um todo. A ideia é estimular os outros (clubes) a também constituírem as suas respectivas áreas de compliance, assim como mostrar os benefícios que isso traz para cada clube. Desta forma, vamos colaborar não só para governança, gestão e integridade, mas para um ambiente de negócios relacionados ao futebol pautado na ética, na transparência e na sustentabilidade”, explicou o diretor jurídico do São Paulo, Roberto Armelin.

A primeira reunião do grupo foi realizada no último sábado, no Estádio do Morumbi. Estiveram presentes, além de Armelin, Clarissa Arteiro e Rafael Cabral, coordenadora de compliance e gerente jurídico do Vasco, respectivamente, Fernando Monfardini, compliance officer do Atlético-MG, Marla Georgia Palma, compliance officer do Athletico, Julia Serra de Godoy, representante do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), e Jaqueline Oliveira, convidada do Pacto Global, uma plataforma criada pela ONU (Organização das Nações Unidas) que combate a corrrupção.

Os demais encontros acontecerão de maneira cíclica, nas cidades-sedes dos fundadores do movimento. A próxima reunião está marcada para Curitiba, no Paraná.

“Qualquer clube que tenha um profissional e queira participar do grupo poderá entrar. É um grupo aberto de fato, e a intenção é inspirar o mercado a aderir a essa nova forma”, finalizou Armelin.