Sidão e Éverson tiveram pouco trabalho no sonolento empate sem gols entre São Paulo e Ceará nesse domingo. Os dois goleiros foram exigidos de verdade apenas nos minutos finais da partida na Arena Castelão, em Fortaleza. E se Éverson fez bem sua parte em finalizações de Nenê e Régis, Sidão não deixou por menos e salvou o Tricolor já aos 41 minutos da etapa final, em chute cruzado de dentro da área de Felipe Azevedo.

“A gente sabia que eles eram rápidos na transição, o professor nos alertou sobre isso. Graças a Deus consegui fazer a defesa e conseguimos um ponto que agora pode não ser tão valorizado, mas lá na frente pode fazer a diferença”, comentou o goleiro são-paulino.

Além de não desprezar o empate como visitantes, Sidão avaliou o resultado como justo e, se no ataque a pontaria não estava calibrada, pelo menos o experiente arqueiro fez questão de elogiar o empenho de seus companheiros no comprometimento na hora da marcação.

“Acabou não se criando muitas oportunidades de gol, o resultado acabou sendo justo pelo futebol apresentado. O 0 a 0 ficou por conta disso”, disse. “Trabalho bom de toda a equipe. No primeiro tempo o desgaste foi grande de Everton e Cueva pelas pontas, ajudando a marcar o campo defensivo. Tem que exaltar o trabalho coletivo”.

E se Aguirre reconhece que o time do São Paulo precisa solucionar a falta de efetividade no ataque, ao menos atrás boas opções não parecem faltar. São seis gols sofridos em nove jogos sob o comando do técnico uruguaio com destaque para as atuações do equatoriano Arboleda, que nesse domingo mais uma vez saiu de campo como o melhor jogador do São Paulo na opinião de muitos especialistas e torcedores.

“Arboleda tem feito um ano espetacular, já faz um tempo que ele vem mantendo uma regularidade, uma regularidade acima da média, fazendo grandes jogos mesmo. Isso contribui muito. Ele está de parabéns, assim como o Miltão, que vem fazendo grandes jogos”, destacou Sidão.

Fonte: Gazeta Esportiva

Nota do PP: o Sidão tem que entender que empate com o Ceará valorizado fora de casa é para, digamos, o Barueri, não o São Paulo.