Como prometido, o São Paulo jogou a sério a partida deste domingo contra o Criciúma e, mesmo não tendo mais nenhuma pretensão no Campeonato Brasileiro, reclamou ao final da derrota por 1 a 0, no Estádio Heriberto Hulse.
A reclamação é válida. O gol saiu em pênalti marcado com menos de um minuto de jogo, após trombada de Lucas Evangelista em Sueliton. A já discutível falta foi assinalada porque a assistente Katiuscia Berger não apontou impedimento do lateral direito da equipe catarinense.
“Nós jogamos muito bem e tomamos um gol irregular. A bandeirinha foi infeliz e acabou ajudando o Criciúma, que agora está fora da zona de rebaixamento”, disse o meia Paulo Henrique Ganso.
Depois do gol, o Criciúma se retraiu em seu campo de defesa, jogando com três homens de marcação no meio-campo (Serginho, João Vitor e Elton) e forçando o São Paulo a explorar os lados do campo até os minutos finais do segundo tempo, sem sucesso.
“Lutamos e tentamos o gol a todo minuto. Infelizmente, não conseguimos. Agora é levantar a cabeça, porque no domingo temos outro jogo”, opinou Rodrigo Caio, antes da última partida da temporada – daqui a uma semana, o time joga contra o Coritiba, em Itu.
As lamentações, porém, não têm a ver com a situação da equipe treinada por Muricy Ramalho, que está livre do risco de rebaixamento e também nem pode mais chegar à Copa Libertadores, como lembrou o zagueiro Antônio Carlos, voz dissidente na saída de campo.
“A gente não pode ser cobrado por um jogo que não vale nada para a gente”, comentou o defensor, com sinceridade diferente do discurso padrão.
Fonte: Gazeta Esportiva