A diretoria do São Paulo calcula que já realizou cerca de R$ 85 milhões em vendas desde o início da atual temporada. A meta orçamentária para 2025, porém, estipula uma arrecadação de cerca de R$ 170 milhões, valor que ajudará o Tricolor a conseguir fluxo de caixa e a pagar parte de suas dívidas.
Por conta disso, uma negociação na próxima janela de meio do ano é vista por pessoas próximas ao presidente Julio Casares como importante e praticamente inevitável.
Com um elenco reduzido, porém, o clube tem poucos jogadores com status de “negociáveis”. Nomes como Bobadilla e Ferraresi, que jogam em seleções de Paraguai e Venezuela, respectivamente, e Pablo Maia, que tem convivido com lesões e pode voltar a jogar ainda em maio, podem aparecer como opções de mercado, assim como jovens valores que acabaram de sair do CFA de Cotia.
Até aqui, o clube arrecadou com os seguintes jogadores:
William Gomes: R$ 55 milhões em venda ao Porto (9 milhões de euros);
Wellington Rato: R$ 5 milhões em venda ao Vitória;
Michel Araújo: R$ 15 milhões em venda ao Bahia;
Rodrigo Nestor: R$ 9,4 milhões pelo empréstimo ao Bahia;
Erick: R$ 1 milhão pelo empréstimo ao Vitória;
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Mais dinheiro em 2026
O São Paulo pode conseguir mais dinheiro com Rodrigo Nestor caso o jogador bata meta de jogos no Bahia para o empréstimo virar compra obrigatória por R$ 31,2 milhões (4,7 milhões de euros) em 2026 – ele foi utilizado em 16 partidas até agora.
William Gomes é outro que ainda pode reforçar o caixa tricolor. Na venda ao Porto, o São Paulo estabeleceu mais 1 milhão de euros (cerca de R$ 6,6 milhões) em metas.
Cedido ao River Plate pelo período de uma temporada, Galoppo tem uma cláusula de compra de 60% dos direitos econômicos ativada automaticamente caso atue em 50% dos jogos do clube argentino em 2025.
Neste caso, o River terá de pagar 3,6 milhões de dólares (R$ 21 milhões na cotação atual) para ficar com o jogador em definitivo. O Tricolor, assim, manteria 40% dos direitos. Até aqui, ele tem só sete jogos no ano.
Fonte: Globo Esporte