O São Paulo deve bater seu recorde de arrecadação com bilheteria na final da Copa do Brasil. O segundo jogo do confronto com o Flamengo, no Morumbi, está marcado para o dia 24 – a ida, no Maracanã, será no próximo domingo.

Para isso, o clube aumentou o valor de todas as entradas em comparação aos preços praticados na semifinal do torneio, contra o Corinthians, quando a renda chegou a R$ 8,5 milhões, maior bilheteria do clube.

Os aumentos variaram de 100% (Arquibancada Sul, de R$ 150 para R$ 300) a 300% (Camarote Corporativo, de R$ 500 para R$ 2 mil). As entradas populares, de Arquibancada Norte, ficaram 166% mais caras – passaram de R$ 75 a R$ 200.

A venda de ingressos, na última semana, foi marcada por reclamações e mudanças repentinas de cronograma. O clube não divulga quantos bilhetes foram vendidos.

A cota definida para membros do programa de sócios-torcedores se esgotou poucas horas após o início das vendas, quando apenas sócios do plano mais caro tinham acesso. Os ingressos populares, que seriam vendidos nesta segunda, foram colocados à venda no sábado – o aviso foi feito nas redes sociais do clube uma hora antes da abertura das vendas.

Contra o Flamengo o São Paulo também pode bater seu recorde de público no ano, mas haverá dificuldade. A marca também é do clássico contra o Corinthians, com 62.093 pagantes, em jogo de torcida única. Na final, porém, haverá um setor para visitantes, o que diminui a capacidade do estádio para garantir a separação entre as torcidas.

Os torcedores que compraram ingressos para a final terão que fazer uma troca por um bilhete físico, que será obrigatório para o acesso ao perímetro de segurança que será definido ao redor do Morumbi no dia do jogo.

A medida também gerou protestos, especialmente de torcedores de fora de São Paulo, já que o prazo para troca, a princípio, é o dia 21 de setembro, no Morumbi. No fim de semana o clube admitiu rever esse plano e irá se reunir com a Polícia Militar nesta segunda para tratar do assunto.