São Paulo já utilizou mesmo tratamento adotado para caso Calleri em Luan

O São Paulo informou nesta última quarta-feira que irá tratar a lesão no tornozelo direito de Calleri de maneira conservadora. O clube não adotou este método pela primeira vez, visto que já o utilizou para a recuperação do volante Luan, recentemente. Mas, daquela vez, qual foram os resultados obtidos?

Antes de qualquer conclusão, vamos aos fatos. Luan teve um problema raro na coxa esquerda, chamado avulsão tendínea muscular, em outubro de 2021, durante o primeiro treino de Rogério Ceni após seu retorno ao Morumbi. À época, foi considerada a necessidade de cirurgia no local, mas as partes optaram pelo tratamento conservador.

Por tratar-se de uma contusão grave, o jogador ficou cerca de quatro meses afastado dos gramados. Ele voltou à ativa somente em março do ano passado, no duelo entre Manaus e São Paulo, válido pela Copa do Brasil.

O Tricolor, então, considerava como positiva a evolução do atleta. A equipe acompanhava o caso de perto e esperava que, ao término da temporada, o volante pudesse realizar um procedimento cirúrgico para a correção do problema.

Entretanto, no dia 12 de junho de 2022, contra o América-MG, na primeira vez que Luan fazia seu segundo jogo consecutivo como titular, o jogador sentiu dificuldade de locomoção e teve que ser substituído aos 29 minutos de partida. Na ocasião, o clube diagnosticou uma calcificação no adutor.

Diante dos sintomas, o São Paulo não viu escolha a não ser antecipar a cirurgia que seria feita posteriormente. Luan só viria a ficar à disposição no fim daquele ano, em recuperação considerada surpreendentemente rápida. Em 2023, ele soma um gol em oito compromissos pelo Campeonato Paulista.

Qual os próximos passos para Calleri?
Com o método convencional já em andamento, o departamento médico do clube irá avaliar a evolução de Calleri periodicamente. Não há necessidade de aguardar o término deste tratamento para tomar outros rumos. Assim, a cirurgia ainda não é 100% descartada, caso não se atinja o retorno esperado.

Além da vontade do jogador, pesou para a decisão o fato do São Paulo ter consultado especialistas em tornozelo e também a possibilidade de tê-lo ainda na reta final do Paulistão. As chances disso, porém, são pequenas.

A ausência de Calleri preocupa, já que o argentino é um dos líderes e principal referência ofensiva do Tricolor desde que voltou ao clube, em 2021. O atacante foi o artilheiro da equipe na última temporada, com 27 gols marcados, e, em 2023, balançou as redes duas vezes.

MAIS: São Paulo se apoia em retrospecto sem Calleri para reta final do Paulista

Sem o camisa 9, e impedido de escalar Erison – também machucado – Ceni deve novamente escolher o compatriota Galoppo para a função, o improvisado no comando de ataque, mais centralizado. É assim que o São Paulo deve enfrentar o Botafogo-SP neste domingo, às 16h (de Brasília), em Ribeirão Preto, pela última rodada do Estadual.

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