O estádio do São Paulo foi rebatizado como Morumbis no início da temporada, mas a parceria com a multinacional Mondelez foi apresentada oficialmente nesta quinta, com um evento no local.

O acordo com a empresa fabricante do chocolate Bis é de três anos e renderá R$ 75 milhões ao clube no período.

Apesar de ainda estar no começo deste vínculo, o diretor de marketing do São Paulo, Eduardo Toni, prevê que o acordo pode ser ampliado antes de seu fim diante da repercussão do negócio.

– A aceitação foi muito rápida. A torcida se refere ao estádio como Morumbi, os meios de comunicação também. As pessoas se acostumaram com os naming rights – disse ele quando perguntado sobre a resistência que outros clubes enfrentaram por acordos semelhantes no passado.

– Temos confiança de que vamos renovar o contrato antes do término em decorrência do sucesso e da certeza do retorno com o projeto – completou o dirigente.

Toni disse que o contrato não prevê renovação automática e minimizou o tempo de contrato, de três anos, inferior ao de rivais como Palmeiras e Corinthians, que têm contratos de 20 anos.

– Os três anos, para nós, são uma questão de experiência. Parece pouco, diferente do tradicional, mas vocês estão vendo uma série de ativações, algo que talvez nunca tenha sido feito pelas empresas que compraram outros naming rights.

O São Paulo ainda finaliza as mudanças visuais no estádio, principalmente a fachada do Morumbi, que contará com a nova marca – o clube espera por aprovações legais.

As letras do antigo letreiro do estádio, São Paulo Futebol Clube, que já foi retirado, serão leiloadas a partida da semana que vem. O valor será revertido ao Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo.

O letreiro que aparecia abaixo, com o nome de Cícero Pompeu de Toledo, dirigente histórico do clube, não será vendido. As iniciais – C, P e T – serão levadas ao Memorial do São Paulo. O clube também planeja instalar uma estátua do cartola que idealizou o estádio.