Mais uma vez o São Paulo deixou a desejar em um ‘teste para valer’ neste Campeonato Paulista. Se o Tricolor venceu apenas o Santos entre os adversários que também estão na Série A do Campeonato Brasileiro, o desafio da vez era o São Bernardo, melhor dentre os pequenos. Não deu. Um gol logo cedo selou a derrota por 1 a 0 em pleno Morumbi, na noite deste sábado (25). E agora a liderança do Grupo B – que significa vantagem no mata-mata – está ameaçada.
Foi uma partida fora dos padrões do Tricolor. Após levar o tento dos visitantes logo aos três minutos, com Rodrigo Souza subindo sozinho para desviar às redes uma cobrança de escanteio, o nervosismo bateu e as jogadas de ataque não funcionaram.
Na etapa final, pouca coisa mudou. Calleri saiu machucado. Os erros persistiram. E os visitantes, que engatilham com o resultado desta noite a sétima vitória seguida na competição, levaram perigo a todo instante, chegando a acertar uma bola na trave com o goleiro Rafael já batido.
O resultado deixa o São Paulo com os mesmos 20 pontos. O problema é que o Água Santa, mais cedo, vencera o Botafogo e empatou com o Tricolor. O clube do Morumbi agora precisa de uma vitória na última rodada se quiser terminar a chave na liderança e assim ter o direito do mando de campo nas quartas de final ante o rival do Grande ABC.
Situação semelhante a do São Bernardo, que chegou aos 26 pontos e termina o dia com a melhor campanha geral do Paulistão.
O JOGO
O São Bernardo mostrou logo cedo o motivo de ser a melhor equipe do Estadual entre os pequenos. Aos 3′, uma série de dois escanteios. O primeiro, a zaga tirou. o segundo, Vitinho bateu na pequena área e Rodrigo Souza subiu entre a marcação para testar e abrir o placar.
REAGE TRICOLOR
Levar um tento logo cedo desequilibrou por completo o São Paulo. Nervosa, a equipe passou a errar passes no ataque. Jogadas ensaiadas falhavam. Construção ofensiva era nula. Mais demérito de uma improdutividade tricolor do que qualidade da defesa do time do ABC.
Mesmo assim, o São Paulo tentava. Aos 18′, Rato saiu livre pela ponta direita e cruzou na medida para Luciano, que cabeceou no canto esquerdo de Alex Alves, obrigando o goleiro do Tigre a fazer boa defesa, na melhor chance dos mandantes na etapa inicial.
FAZ ISSO NÃO SÃO PAULO…
Se a excelente chance criada poderia servir de motivação, o efeito surgido parece ter sido o contrário. Aos 29′, os corações são-paulinos bateram forte por um instante. Matheus Régis puxou em contra-ataque do meio de campo e avançou sozinho. Primeiro, deixou Alan Franco para trás e, depois, driblou Rafael. O zagueiro argentino conseguiu se recuperar e correu a tempo de salvar a finalização sem tanta força do jogador do São Bernardo, evitando o gol certo.
CRIATIVIDADE ZERO
O jogo seguia lá e cá sem grandes inspirações. Os erros se acentuaram. Aos 37′, um momento de polêmica com Galoppo reclamando do toque de mão do adversário em um cruzamento malsucedido. A lamentar, só a substituição de Calleri no fim, com fortes dores no tornozelo direito. Deve ser mais um na grande lista de desfalques.
O SUFOCO CONTINUA
O jogo recomeçou e, na prática, coisa mudou em campo. O Tricolor continuava errando. E a paciência das arquibancadas ia acabando. Melhor para os visitantes, que comprovavam em campo o porque de serem um dos melhores da competição. Aos 12′, João Carlos recebeu ótimo passe enfiado, ficou na cara de Rafael e bateu, mas a bola caprichosamente acertou a trave direita em um gol que parecia certo.
O TEMPO PASSA, O TEMPO VOA…
O São Paulo criava, mas não concluía. Aos 17′, Pedrinho chegou à área pela esquerda, mas chutou fraco nas mãos do goleiro. Quatro minutos depois, Rato cobrou falta cruzada e Galoppo subiu para desviar para fora. Em seguida foi a vez de Luciano tentar desviar cruzamento rasteiro de Nathan, em vão.
Eram chances fracas, sem maiores preocupações e que expunham as dificuldades são-paulinas em uma partida marcada pelo nervosismo e pelo erro. Melhor para os visitantes, que terminam a noite como a melhor equipe do Paulistão.
PRÓXIMOS JOGOS
O São Paulo encerra sua participação na primeira fase do Paulistão diante do Botafogo, em Ribeirão Preto (SP), às 16h (de Brasília) de domingo (5/3). O Tricolor enfrentará o Água Santa nas quartas de final, mas falta decidir onde será o jogo. No mesmo dia e horário, o São Bernardo faz o clássico regional contra o rival de Diadema (SP), em casa. Sua situação é a mesma que a do time do Morumbi. Enfrentará o Palmeiras no mata-mata.
FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 0 x 1 SÃO BERNARDO
CAMPEONATO PAULISTA – PRIMEIRA FASE – 11ª RODADA
Data e hora: 25/2/2023 (sábado), às 18h30 (de Brasília)
Local: Estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi), em São Paulo (SP)
Árbitro: Matheus Delgado Candançan
Auxiliares: Mauro André de Freitas e Anderson José de Moraes Coelho
VAR: Marcio Henrique de Gois
Público e renda: 52.600 presentes/R$ 2.054.826,00
Cartões amarelos: Nestor (São Paulo); Hugo Sanches, Jhony Douglas, João Carlos e Rafael Vaz (São Bernardo)
Cartão vermelho: –
GOL: Rodrigo Souza aos 3min do 1ºT (0-1)
SÃO PAULO
Rafael; Nathan, Alan Franco, Beraldo e Caio (Talles Costa, 31/2); Méndez (Luan, 15/2), Nestor (Patryck, 31/2) e Galoppo; Luciano, Calleri (Pedrinho 42/1) e Wellington Rato (Alisson, 31/2)
Técnico: Rogério Ceni
SÃO BERNARDO
Alex Alves; Alex Reinaldo (Hugo Sanches, intervalo), Hélder, Matheus Salustiano (Romércio, 40/1), Rafael Vaz e Arthur Henrique; Rodrigo Souza, Vitinho Mesquita (Henrique Lordelo, 20/1) e Chrystian Barletta; Matheus Régis (Felipe Marques, intervalo) e João Carlos (Jhony Douglas, 27/2)
Técnico: Márcio Zanardi
Inadmissível perder em pleno Morumbi com 52 mil torcedores para um time que subiu recentemente que tem um elenco modesto com muitos jogadores acima dos 30 anos.
E seu RC ego vem falar na entrevista que o preparo físico do São Bernardo e melhor que o nosso, está achando que todos são idiotas.
Timinho ridículo, nojento … é só enfrentar um time um pouquinho melhor que esse “elenquinho” viram umas putinhas e o adversário vira os cafetões… Bando de lixo.