
O São Paulo deu um ultimato aos jogadores de que quitará todas as dívidas financeiras que ainda possui com boa parte do plantel até a reapresentação do grupo, no próximo dia 14, no CT da Barra Funda. Ao todo, aproximadamente R$ 6 milhões deverão ser gastos para acertar as pendências.
A informação foi divulgada inicialmente pela ‘ESPN Brasil’ e confirmada por conselheiros ouvidos pelo LANCE!.
Segundo a reportagem apurou, até por conta desse empecilho a diretoria são-paulina tem ‘tirado um pouco o pé’ nos reforços.
Até agora, foram anunciados pelo Tricolor o meia-atacante Pedrinho, por empréstimo junto ao Lokomotiv, da Rússia, e o goleiro Rafael, liberado pelo Atlético-MG após pagamento de cerca de R$ 4 milhões.
Pelo menos outros três nomes estão negociando com o clube do Morumbi: os pontas Wellington Rato, do Atlético-GO, e Marcos Paulo, do Atlético de Madrid, da Espanha, e o atacante David, do Internacional.
Segundo o L! levantou, até pelo fato dessas negociações e de outras sondagens feitas pelo clube (um zagueiro e um volante estão na mira) envolverem valores maiores que as de Pedrinho e Rafael, o objetivo é pagar o elenco atual para avaliar quanto ainda poderá ser gasto.
Com dívidas em torno de R$ 700 milhões e fora da Copa Libertadores, o Tricolor deve apostar na tática do ‘bom e barato’ para 2023. Uma mescla de peças que permanecerão, atletas da categoria de base e reforços pontuais sem grande nome, que virão com o aval do técnico Rogério Ceni.
E o problema passa longe da falta de um fluxo melhor de caixa. A gestão Julio Casares deverá encerrar 2022 com superávit. Será a primeira vez em 12 anos que o São Paulo conseguirá isso. Tudo por conta das arrecadações que superaram o planejado pelo clube. Foram R$ 73 milhões em premiações, R$ 97 milhões em 11 empréstimos feitos por todo ano. E a quebra do recorde histórico de público em seu estádio.
Fora isso, o Tricolor ainda transbordou os caixas com a venda de atletas. Além de negociar por conta própria nomes como Gabriel Sara, equipe viu o Ajax vender Antony ao Manchester United em acordo que lhe renderá cinco prestações anuais milionárias.
A primeira delas, de cerca de R$ 35 milhões, foi paga pelos holandeses no final de outubro, conforme o L! revelou.
O São Paulo usou parte desse dinheiro para quitar pendências com atletas da base, como Beraldo, Pablo Maia, Juan, Talles Costa e Rodrigo Nestor. Segundo o portal ‘UOL’, aproximadamente R$ 7 milhões foram despendidos.
O pagamento prioritário às ‘crias de Cotia’ foi um pedido dos veteranos do plantel. Alguns deles, como Éder, Miranda e Reinaldo, já deixaram o clube e negociaram para que a quitação seja feita de forma parcelada.
Nota do PP: com a licença de Boris Casoy, isso é uma vergonha.
Parabéns, Júlio Casares e todos os cordeirinhos do Conselho Deliberativo!!!!
Parabéns também por ter ficado um ano sem títulos nas categorias de base, algo extremamente raro!!
Que desrespeito absurdo. Será que não percebem como a fama de caloteiro prejudica o clube? Vendem jogador, recebem premiação, tomam empréstimo e o trabalhador, que deveria ser o primeiro a receber, é enrolado dessa forma nojenta. Isso atenta contra a honra do clube, dilacera a credibilidade da instituição, humilha o torcedor e afeta diretamente o desempenho do elenco, além de afastar possíveis reforços.