Em 2006, com 15 anos, um jovem Ricardo Goulart tentou a sorte num teste no São Paulo. Foi reprovado. De lá para cá, protagonizou as conquistas de dois Brasileiros pelo Cruzeiro, se tornou um dos melhores da posição no país, e neste domingo revê o time do Morumbi vestindo a lendária camisa 10 do Santos. Um encontro, até aqui, de poucas alegrias para o jogador.
Contra o São Paulo, rival da oitava rodada do Paulista, neste domingo, às 18h30, na Vila Belmiro, entrou em campo 10 vezes – venceu só duas delas e marcou um único gol, quando defendia o Goiás, em 2012 (veja no vídeo acima).
A primeira vitória aconteceu no ano seguinte, pelo Cruzeiro, um 3 a 0 no Morumbi no ano do primeiro dos títulos em sequência dos mineiros no Brasileiro. O resultado só se repetiria em 2019, na volta de Goulart ao Brasil após anos na China: com o Palmeiras, venceu por 1 a 0 no Paulistão.
Goulart deve voltar ao time do Santos para o clássico do Paulistão. Ele foi poupado na derrota para o Mirassol, na quinta, ainda dentro de um planejamento da então comissão técnica alvinegra de poupá-lo para evitar desgaste e lesões.
Neste domingo, o camisa 10 já não terá mais Fábio Carille na beira do campo. O treinador foi demitido na sexta e no confronto com o São Paulo e será substituído pelo interino Marcelo Fernandes.
Em 2006, Goulart foi levado ao São Paulo para fazer testes. Atacante de um time de formação de São José do Campos, já era apontado como uma promessa à época, com 15 anos.
O garoto não foi bem naquele dia e acabou reprovado na peneira tricolor.
Mais sorte teve um colega de Goulart, que também participou da seleção no São Paulo.
Amigo do meia-atacante e também de São José dos Campos, Casemiro foi aprovado no teste e terminou a formação nas categorias de base do São Paulo, de onde partiu para o Real Madrid, onde é um dos pilares do time – o mesmo vale para a Seleção Brasileira.
Santos e São Paulo fazem campanhas semelhantes no Paulista. Os alvinegros, em sete jogos, conquistaram nove pontos, com só duas vitórias. Os Tricolores, com um jogo a menos, tem oito pontos, também com duas vitórias. Ambos ocupam as segundas posições de seus grupos.
Os “olheiros” do São Paulo vão muito mal.
Entendo não terem contratado ele quando era juvenil, pois provavelmente ainda não estava maduro. Mas, no Goiás, já estava claro que era bom jogador.