Logo após chegar ao São Paulo, em abril do ano passado, e pouco antes do início da temporada, o técnico Alex de Souza reuniu seus jogadores do sub-20, em Cotia, e pediu a eles que escrevessem num papel o nome de três atletas que deveriam ser capitães da equipe.
Na apuração, um nome foi unanimidade nas cédulas, quase sempre na primeira posição: Pablo Maia.
O volante, que recentemente fez seus dois primeiros jogos no time profissional do São Paulo, foi eleito pelos próprios colegas para liderar a equipe dentro de campo. Meses antes, ele quase deixou o clube.
Com uma carreira irregular na base, até então, Pablo teve sua dispensa cogitada entre dirigentes do São Paulo. No fim, porém, o jogador foi mantido e assinou contrato profissional até 2023.
No clube, a escolha de Pablo como capitão é justificada pelo comportamento do atleta de 20 anos. Ele é descrito como alguém tranquilo, mas com poder de liderança, e que a exerce sem precisar recorrer a gritos.
Recém-chegado ao São Paulo e ainda sem conhecer profundamente o elenco, Alex recorreu à eleição para definir quem o representaria em campo.
Com a braçadeira, Pablo liderou a equipe até as semifinais da Copa São Paulo, quando teve fim a temporada tricolor no sub-20, com derrota para o Palmeiras, que depois venceria o torneio.
A participação do jogador chamou a atenção de Rogério Ceni, que o chamou para se juntar ao elenco profissional no Campeonato Paulista.
Ele entrou em campo pela primeira vez no empate sem gols contra o Ituano, no Morumbi, com atuação discreta.
A segunda chance veio no último domingo, contra a Ponte Preta, em Campinas. Mais participativo, quase marcou um gol com um chute de fora da área que passou raspando a trave do goleiro rival.
– Trabalhei muito para chegar até o profissional e devo isso a todo o trabalho que foi feito em Cotia, todo suporte das comissões, dos treinadores e meus companheiros de elenco. Todo jogador sonha com isso e pude fazer meu primeiro jogo logo no Morumbi, diante da nossa torcida – afirmou Pablo Maia após o jogo contra o Ituano.
Nascido em Minas Gerais – o que lhe rendeu o apelido, hoje abandonado, de Mineirinho –, Pablo Maia chegou ao São Paulo em 2017 para jogar no Sub-15 depois de defender a Portuguesa Santista.
Jogador de poucos gols, ele anotou um importante na final do Paulista sub-17, em 2019. No Pacaembu, contra o Palmeiras, fez um dos gols do São Paulo na derrota por 4 a 2 para o rival. Foi o que ajudou a levar a decisão para os pênaltis – o Tricolor tinha vencido por 2 a 0 a ida. Os garotos de Cotia foram os campeões.
Não é de agora que o garoto está na mira dos técnicos profissionais do São Paulo. Em 2021, ele treinou sob o comando de Hernán Crespo e chegou a ser relacionado para o jogo contra o Mirassol, no Paulista, e o 4 de Julho, na Copa do Brasil.
Ceni também já tinha convocado Pablo Maia, que ficou no banco contra o Flamengo, pelo Brasileiro.
O volante, que também atua como zagueiro, pode ter nova chance na quinta-feira, quando o São Paulo enfrenta a Inter de Limeira, no Morumbi, às 21h30, pela sétima rodada do Paulistão.
Maruju… Pablo Maia é um nome forte, fácil de ser guardado. O importante é que o garoto é bom de bola e em campo impõe respeito. Será titular em pouco tempo.
PABLO MAIA TEIXEIRA
Preecisa tirar o nome Pablo e usar o Teixeira.
ou já tivemos o Teixeirinha que marcou época nos anos 50 !!
Maurinho, Albella, Gino Negri e Teixeirinha(inesquecivel ataque)
Então Pablo, adote o seu sobrenome a passe a ser chamado de Teixeirinha !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!