O São Paulo chegou a um acordo para vestir Puma a partir de janeiro de 2015. Para isso, receberá cerca de R$ 15 milhões anuais – valor semelhante ao contrato atual. A fornecedora de material, no entanto, ainda aguarda o fim deste ano com a expectativa de uma rescisão amigável entre São Paulo e Penalty. Para rescindir o atual contrato, que vai até o fim de 2015, o clube tem de pagar cerca de R$ 2 milhões. Se não houver acordo, a Puma arcará com o valor.
A parceria comprometida com a Penalty e a rescisãoantecipada da Semp Toshiba fez com que a diretoria do presidente Carlos Miguel Aidar abrisse conversas com Adidas, Under Armor e Puma desde abril, ao assumir o clube. A fornecedora atual tem contrato até 2015, mas chegou a atrasar pagamentos durante o acordo e já discutiu com o São Paulo uma rescisão antecipada para o fim do ano. Neste momento, no entanto, a Penalty quer receber cerca de R$ 2 milhões pela rescisão antecipada enquanto o São Paulo afirma que tem a receber, ainda, R$ 1,5 milhão em pagamentos atrasados.
A expectativa de Puma e São Paulo é que, no fim do ano, a dívida da Penalty seja pelo menos subtraída do valor que o clube tem de pagar para rescindir o contrato.
Até o fim do ano, é improvável que a diretoria do São Paulo fale abertamente sobre o acerto com a Puma. Enquanto houver contrato com a Penalty, a rescisão antecipada e deverá ser omitida.
Depois de começar a conversar com Adidas, Under Armor e Puma, o São Paulo logo descartou a primeira. Under Armor e Puma apresentaram propostas – a Puma agradou mais e foi escolhida.
A diretoria do São Paulo já admite que dificilmenteconseguirá fechar com patrocinadores de camisa até o fim do ano. A expectativa é costurar acordos para janeiro de 2015 apartir do mês de outubro, próximo – diversas empresas traçam o planejamento de marketing anual a partir do último trimestre do ano. Sem patrocinador de camisa e com problemas com a fornecedora, os dirigentes presididos por Aidar trabalham para gerar recursos com a camisa a partir da próxima temporada, sem terem de sofrer com pagamentos atrasados.
Fonte: Uol
Nota do PP: Antecipado pela coluna “Alguém me disse” há um mês.