
O atacante Pedrinho se pronunciou horas depois do São Paulo anunciar sua rescisão de contrato. O jogador, que estava afastado das partidas após ser acusado de agressão por sua ex-namorada Amanda, viu a decisão do clube como uma medida “incompreensível”.
Pedrinho assinou a nota oficial junto com seu advogado Daniel Bialski. Além de não concordar com o fim do contrato com o time, ele disse ser “vítima” do caso e declarou que sua rescisão foi tomada com embasamento a “vazamento criminoso seletivo de antigas e editadas mensagens”.
Na semana passada, o portal Uol publicou prints de mensagens presentes no inquérito policial que continham ameaças de morte do jogador dirigidas à ex.
“Em virtude da injusta rescisão contratual, anunciada pelo São Paulo Futebol Clube, venho a público declarar que a decisão se mostra incompreensível diante da realidade dos fatos. Nunca deixei de cumprir minhas obrigações e sempre exerci, com profissionalismo e alto rendimento, meu contrato, aguardando o momento de ser relacionado, novamente, para as partidas”, iniciou Pedrinho.
“Infelizmente, a rescisão contratual foi baseada em criminoso vazamento seletivo de antigas e editadas mensagens, que desobedeceu a medida judicial existente a meu favor. Aguardava, como aguardarei, o arquivamento da caluniosa acusação contra mim lançada”, completou.
No início de maio, Pedrinho pediu “afastamento temporário das atividades” do São Paulo para “priorizar” esse período e “colaborar com o trabalho das autoridades”, esclarecendo as denúncias registradas.
Na época, em publicação feita por ele, o jogador também falou em retomar a carreira o mais rápido possível e agradeceu a família e a empresária pelo apoio recebido.
O jogador foi contratado pelo São Paulo no dia 7 de dezembro de 2022. O atacante, que pertence ao Lokomotiv Moscou-RUS, e tinha contrato até o fim de 2023, disputou nove jogos e marcou três gols.
Confira a nota de Pedrinho na íntegra:
Em virtude da injusta rescisão contratual, anunciada pelo São Paulo Futebol Clube, venho a público declarar que a decisão se mostra incompreensível diante da realidade dos fatos.
Desde o dia 3 de março, em comum acordo, eu e o clube entendemos que era melhor demonstrar que, em realidade, fui vítima, o que, recentemente, se concretizou com o deferimento das medidas protetivas a meu favor. Eu vinha treinando normalmente com o elenco principal. Inclusive, realizei todas as atividades de hoje, junto com os meus companheiros.
Nunca deixei de cumprir minhas obrigações e sempre exerci, com profissionalismo e alto rendimento, meu contrato, aguardando o momento de ser relacionado, novamente, para as partidas.
Infelizmente, a rescisão contratual foi baseada em criminoso vazamento seletivo de antigas e editadas mensagens, que desobedeceu a medida judicial existente a meu favor. Aguardava, como aguardarei, o arquivamento da caluniosa acusação contra mim lançada.
Reitero, mais uma vez, respeitando os limites do segredo de justiça imposto ao caso, que não agredi ninguém, mas, sim, fui agredido, o que, no meu entendimento, me torna apto a exercer minha profissão.
As declarações dele eram graves, parecia estar seguindo os passos do goleiro Bruno.
Fui um dos poucos aqui totalmente contra a contratação do Robinho por conta do crime que ele praticou. Nunca aceitaria esse tipo de coisa.
No caso do Pedrinho, até onde se sabe, foram só declarações. Lamentavelmente, muitos jovens falam besteiras do tipo, mas poucos fazem o que prometem.
O SPFC que perdoou e acolheu o goleiro Rojas parece não existir mais.
A decisão foi precipitada.
Lá vem mais um processo no rabo do SPFC e ainda perdemos o único cara que tinha o drible nesse elenco. Belmonte e Casares são dois pedaços de bosta como administradores.
O Dudú também foi denunciado como agressor (talvez a razão de ter saído do país), e, depois, inocentado.
Não defendo agressores; defendo o direito ao processo até julgamento final. Muita coisa pode ainda vir a público e, quem garante?, alguma pode ser favorável ao Pedrinho.
Concordo que, nessas coisas, a administração são-paulino tem querido ser “mais realista do que o rei”…
Deveriam aguardar a conclusão do caso na justiça pra tomar alguma posição.
É muito preocupante essa loucura de destruição de vida de uma pessoa mediante acusação, isso ainda vai sair do controle, vai virar um inferno viver assim.