A presença do atacante Pedrinho entre os relacionados para o jogo contra o Botafogo, domingo, em Ribeirão Preto, às 16h, pela última rodada da fase de grupos do Paulista será uma decisão do técnico Rogério Ceni.
A diretoria não deve barrar o jogador, que está sendo acusado agressão pela ex-namorada.
O atleta participou normalmente dos treinos de quinta-feira e dessa sexta, após a revelação feito pelo ge, na quarta, de que Amanda Nunes, sua ex-namorada, registrou boletim de ocorrência contra ele.
No mesmo dia em que a reportagem foi publicada, o São Paulo divulgou nota em que diz ter tomado conhecimento da acusação, que acompanha a apuração “com máxima atenção” e que jamais “compactuará ou aceitará qualquer tipo de agressão contra a mulher”.
Depois, encerra informando que “com o caso devidamente apurado, tomará todas as medidas cabíveis que se fizerem necessárias”.
Desde então, o clube ou qualquer dirigente se pronunciou sobre o caso.
Na quinta-feira, o ge também publicou trecho do boletim de ocorrência em que Amanda declara que sofreu agressão. À polícia, ela disse ter levado socos, puxões de cabelo, e que Pedrinho a teria ameaçado de morte.
O jogador permanece em silêncio.
Ceni comandará mais um treino neste sábado pela manhã, antes da viagem a Ribeirão Preto, prevista para a tarde.
O São Paulo tem 20 pontos e precisa vencer para garantir a liderança do Grupo B e a vantagem de jogar as quartas de final, contra o Água Santa, com mandante.
Utilidade pública
O Ligue 180 é um serviço de utilidade pública essencial para o enfrentamento à violência contra a mulher. Além de receber denúncias de violações contra as mulheres, a central encaminha o conteúdo dos relatos aos órgãos competentes e monitora o andamento dos processos.
O serviço também tem a atribuição de orientar mulheres em situação de violência, direcionando-as para os serviços especializados da rede de atendimento. No Ligue 180, ainda é possível se informar sobre os direitos da mulher, a legislação vigente sobre o tema e a rede de atendimento e acolhimento de mulheres em situação de vulnerabilidade.
Além do número de telefone 180, é possível realizar denúncias de violência contra a mulher pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil e na página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), responsável pelo serviço. No site está disponível o atendimento por chat e com acessibilidade para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Também é possível receber atendimento pelo Telegram. Basta acessar o aplicativo, digitar na busca “DireitosHumanosBrasil” e mandar mensagem para a equipe da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180.