Terminaram duas ações que corriam na Justiça, me envolvendo diretamente: uma que o presidente do Conselho Deliberativo do São Paulo, Olten Ayres de Abreu moveu contra mim e outra que eu movi contra o conselheiro vitalício Douglas Schwartzmann. Em ambas saí vitorioso, com a grande participação de meu advogado, dr. Valter Roberto Augusto.
Na ação que movi contra Douglas Schwartzmann, pelas ameaças que ele me fez de agressão física, além de uma gigantesca mentira, de que eu possuía uma escola de idiomas no clube social do São Paulo ele tentou fazer a reversão da ação, me tornando réu e ele acusador. A Justiça negou.
Ele pediu, então, que a ação corresse em segredo de Justiça, o que foi deferido pelo juiz e que eu fosse proibido de citar o nome dele no Tricolornaweb, na Web Rádio São Paulo e nas minhas redes sociais, o que o juiz não admitiu, entendo que seria uma censura e que meu trabalho era apenas jornalístico.
Assim sendo, a Justiça entendeu que eu estava correto e condenou Douglas Schwartzmann a me indenizar pelos danos morais, pelas mentiras que contou, pelas ameaças que fez, tudo devidamente documentado na ação.
Não contente, Douglas foi para a Segunda Instância, tentando mais uma vez reverter a ação. Perdeu. E no mérito, também perdeu. Partiu então para a Terceira Instância. Perdeu de novo e teve que pagar a indenização.
Através de seus advogados, pediu para que houvesse parcelamento do valor em seis vezes. Tive pena. Quase abri mão do recebimento, mas por entender que era algo pedagógico, como o próprio juiz disse em sua decisão, optei por receber.
Ele pediu que os valores e a forma de pagamento fossem mantidas em segredo de Justiça. O valor, mantenho. A forma, não. Até porque, já acabou.
Olten perdeu
Já o presidente do Conselho Deliberativo do São Paulo, Olten Ayres de Abreu, me processou por calúnia, difamação e injúria. Ele ficou “p” da vida com o fato de eu ter divulgado detalhes do contrato aprovado pelo São Paulo com a FENG, empresa que cuidaria do Programa Sócio Torcedor, e que ele havia decretado sigilo.
Jornalisticamente obtive a informação e a divulguei, por ser de interesse da coletividade são-paulina. E o chamei de Ditador, originando-se a partir daí o apelido de “DitaOlten” para seus atos. Nesse momento ainda não havia ocorrido o episódio do “dirigir embriagado um carro do São Paulo do clube a um bar” e ter “entrado no banheiro feminino e feito xixi na cueca, saindo com as calças no meio das pernas”.
Houve uma audiência de conciliação, algo que não aceitei. Fomos, então, para a audiência que seria seguida do julgamento, e fui absolvido, pois a Justiça entendeu que o que fiz foi uma matéria jornalística e que ao considerar que ele teria agido de forma ditatorial, estava me referindo ao presidente do Conselho Deliberativo do São Paulo FC e não ferindo a moral do cidadão Olten Ayres de Abreu.
Nesta última terça-feira recebi o último pagamento de Douglas Schwartzmann (em breve farei um relato do que fiz com o valor) e a decisão no caso Olten foi publicada e o processo arquivado em definitivo.
Fiz essa matéria apenas porque continuo prestando contas ao meu leitor, que é o torcedor do São Paulo, de forma clara e transparente, coisa que esses dois senhores, aliados a Júlio Casares e mais alguns, não sabem o significado.
Também não posso deixar de agradecer o dr. Valter Roberto Augusto, brilhante advogado, que sempre esteve e sempre estará ao meu lado.
Paulo Pontes
O tal Douglas, COMANDANTE DE COTIA. está no lugar certo afinal SÓ PERDE.
Espero pelo menos que os dois presidenciáveis da situação não tenham usado o jurídico do clube para levar a cabo (e à 3ª instância!) tais contenciosos.
Não posso afirmar, mas aguardo que ele responda ao conselheiro Edson Lapolla essa questão. Porém, tenho quase absoluta certeza que foi o clube quem pagou.
Continua não dando satisfação a um Conselheiro.
Obrigado pelo esclarecimento. Parabéns pela coragem e vitórias nos tribunais, Paulo!
Você não deveria ter processado o Douglas, afinal ele é amigão do Jack que abriu mão de uma pequena fortuna que teria que receber do SPFC. O Douglas, como ouvi por aí, é muito amigo dele e ajudou que ele desistisse da ação.
Você, Paulo Pontes, foi ingrato com alguém que ajudou o SPFC!!
E também não deveria ter processado o Olten, afinal ficar completamente alcoolizado e dirigir um Volvo blindado é algo que milhares de pessoas já fizeram; além, é claro, de o Olten ser candidato a presidente na próxima eleição.
Você, Paulo Pontes, é muito ingrato mesmo!!
Concordo com você e peço desculpas por ter feito isso.