O que explica fase de turbulência do São Paulo

O momento é de instabilidade no São Paulo, que não vence há quatro partidas dentro do Campeonato Paulista. No período, a equipe perdeu para a Ponte Preta por 2 a 0 em Campinas, foi novamente derrotada pelo Santos por 1 a 0 no Morumbis, empatou por 2 a 2 com o Red Bull Bragantino em casa e, no domingo, ficou no 1 a 1 com o Guarani, no Brinco de Ouro da Princesa.

Comandante do Tricolor, Thiago Carpini vive seu primeiro período de questionamentos à frente da equipe que assumiu há cerca de um mês e meio. Depois de um início empolgante com vitória contra o Corinthians em Itaquera e título da Supercopa do Brasil, contra o Palmeiras, o técnico é questionado pela primeira vez.

– É um momento em que as coisas estão oscilando de maneira negativa, mas não tem desespero. Vamos seguir a mesma linha de trabalho e nos preparar bem para fazer um grande jogo, que vai igualar as rodadas, e depois jogar as duas partidas finais – disse, em entrevista coletiva.

Até aqui, são dez partidas na temporada, nove delas no Paulistão. Foram 13 gols marcados e outros nove sofridos. A defesa, com média de um gol sofrido no Estadual, inicia o ano um pouco instável.

Seis gols sofridos partiram de cruzamentos: três originados em escanteios (Mirassol, Ponte e Guarani), um em falta lateral (Corinthians) e outros dois com a bola rolando (Santo André e Bragantino).

Outro fator que chama a atenção é a quantidade de gols que o time leva nos minutos finais dos dois tempos de jogo.

O Corinthians fez seu gol de honra aos 45 do segundo tempo e quase iniciou uma reação na vitória por 2 a 1;
A Ponte fez o segundo gol do 2 a 0 aos 46 do segundo tempo, num contra-ataque;

O Red Bull Bragantino buscou o improvável empate por 2 a 2 aos 50 do segundo tempo;

E, no último domingo, Léo Santos marcou o gol de empate do Bugre após escanteio no minuto 51 da etapa inicial.

– Há um pouco de falta de atenção em final de jogo, temos que redobrar a atenção. É momento em que o cansaço é grande, então você tem de ter uma tomada de decisão de mais segurança. Mas ainda é início de temporada, tem acontecido isso nos detalhes finais dos tempos que determinaram resultados. Mas espero que isso possa voltar a acontecer a nosso favor também – citou o treinador.

Por causa dos vários desfalques na temporada, Carpini ainda não conseguiu repetir uma escalação de um jogo para o outro. E isso voltará a acontecer nesta quarta-feira, contra a Inter de Limeira, em Brasília, mas por um bom motivo: Arboleda e Diego Costa voltam de suspensão. Além disso, Lucas e Wellington Rato podem voltar a ser titulares depois de entrarem na partida de domingo na etapa final.

Ainda sem um time ideal, o técnico tem feito mudanças forçadas por lesões, mas também em busca de uma melhor criação no ataque. Na função de meio-campista criativo, por exemplo, já passaram Luciano, Galoppo e Michel Araújo. James Rodríguez, inscrito, vira nova opção.

2 comentários em “O que explica fase de turbulência do São Paulo

  1. Instabilidade é grande e logico o carpini 1 mes e meio no comando é pouco, mas sinceramente nao estou gostando do que estou vendo e presenciando, sei que é pouco tempo, muitas lesoes e etc , mas com o que ele tem em maos ja daria para estarmos melhor, ganhamos sim do corintias e super copa mas o time ainda com a cara do Dorival Jr, agora vejo um time perdido em campo, afobado, sem nada de produtivo de verdade a nao ser as centenas de cruzamento as vezes bem feito a na maioria das vezes no desespero para que o Calleri resolva.
    Amanha sera uma grande prova mais um time inferior e logico em um campo neutro e carpini tem mostrar a que veio de verdade ja conseguiu montar times no juventude e agua santa sem muito jogadores de qualidade, e volto a dizer a camisa esta pesando nas costas do carpini.
    Se perder ponto amanha as coisas vao complicar mais ainda pq ficar fora da outra fase sera uma tragedia sem fim.

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