”Toca no Calleri que é gol”, cantava empolga a torcida são-paulina antes da partida desta quarta-feira, no Morumbi. Com razão. Em campo, o argentino correspondeu, fez dois, deu a vitória ao São Paulo sobre o River Plate (2 a 1) e se aproximou de um recorde: com sete gols na Copa Libertadores, está a apenas três de igualar Pedro Rocha, maior artilheiro estrangeiro do Tricolor Paulista na competição continental. E os números bons não param por aí…
No ano, Jony Calleri tem dez gols e três assistências. O time do São Paulo, ao todo, marcou 30 vezes. A efetividade do argentino é enorme e tem feito a alegria da torcida são-paulina.
Na imprensa argentina, a noite de gala de Jony foi destaque por outro motivo: a provocação ao River Plate, ex-rival preferido. Ao marcar o primeiro gol, Calleri pediu silêncio à torcida estrangeira e apontou em suas costas o número 12, homenagem à La Doce, organizada do Boca Juniors. O argentino não esconde o amor que sente pelo ex-clube.
Nem tudo é festa, vale lembrar. Calleri recebeu cartão amarelo e precisa ficar atento para não desfalcar o São Paulo de novo na Libertadores. Cumpriu suspensão no jogo contra o Trujillanos, em Valera. Nesta quarta, no Morumbi, foi amarelado após confusão com Vangioni. Levou um tapa na cara e viu o adversário ser expulso.
O São Paulo encara o The Strongest, em La Paz, na última rodada da fase da Libertadores e precisa de um empate para se classificar à próxima fase. Quem terminar a primeira fase com dois amarelos, verá os cartões serem zerados.
Fonte: Lance