Um time que tinha o jogo controlado e que não soube matar a partida quando teve a oportunidade. Foi dessa maneira que o técnico do São Paulo, Muricy Ramalho, analisou a derrota por 3 a 1 para o Coritiba, em partida realizada na noite desta quarta-feira, no estádio Couto Pereira, na capital paranaense. Com o tropeço, o Tricolor viu o líder Cruzeiro abrir novamente sete pontos de vantagem na briga pelo título do Campeonato Brasileiro.
– Futebol é assim: quando você não faz, perde a partida. Até os 15 minutos do segundo tempo, a partida estava controlada. Era questão de tempo para marcar o segundo gol e vencer. Mas o Coritiba encontrou o empate, cresceu de rendimento e, pelo que mostrou, mereceu sair com a vitória – afirmou.
Vice-líder do Campeonato Brasileiro, com 42 pontos, o São Paulo volta a campo no próximo domingo, às 16h (horário de Brasília), contra o Corinthians, na Arena em Itaquera. Com 36 pontos, o rival alvinegro é concorrente direto na briga pelo G-4 e enfrenta a Chapecoense nesta quinta-feira.
Veja abaixo a entrevista na íntegra:
Produção do time
Do meio para frente, estivemos acomodados hoje. Quando saímos para o intervalo com a vantagem, era voltar para o segundo tempo e matar o jogo. Não conseguimos.
Ausência de Kaká
Kaká é um grande jogador, mas o substituto dele entrou hoje e marcou um gol. Não posso analisar dessa maneira.
Time foi muito ofensivo?
Nossa característica é essa. Nas últimas oito partidas, ganhamos sete jogos e empatamos um, não podemos mudar o que está dando certo. Não pode mudar a característica, estamos bem no campeonato por causa disso.
Diferença para o Cruzeiro
Eu sempre falei que o Cruzeiro erra pouco, e mostrou isso hoje. Mas o campeonato está aberto, ainda pode diminuir a diferença. É claro que precisamos ganhar no domingo porque eles também têm um clássico complicado.
Rogério joga o clássico?
Infelizmente não dá para falar. Para o Rogério ficar sem jogar é porque é sério, dificilmente fica fora. Por outro lado ele é um profissional que se recupera muito bem. Difícil falar.
Briga entre Juvenal e Aidar
Não é bom para o clube. São pessoas que têm história no clube, que sempre trabalharam pelo bem do São Paulo. Eu conheço bem os dois e não fico feliz com o que aconteceu. Mas é coisa deles, é coisa política e temos de fazer nosso trabalho. Fisicamente, não chega no CT porque eu não deixo. Mas informações não tem como evitar. No CT posso garantir que está tudo tranquilo.
Fonte: Globo Esporte