Liziero quer evitar lesões por sequência no São Paulo

O volante Liziero foi uma dos principais jogadores do São Paulo na reta final do Campeonato Paulista ao lado de Luan e era uma das esperanças do Tricolor para a conquista do título da competição. Mas um estiramento no músculo posterior da coxa esquerda o tirou da final e das duas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro.

No último domingo, diante do Flamengo, pela terceira rodada do Brasileirão, o jogador ficou à disposição de Cuca e não só foi escalado como titular como atuou nos 90 minutos do empate em 1 a 1. Embora esteja bem fisicamente, Liziero sofre com as recorrentes lesões e promete ainda mais preparação para evitar ser desfalque outra vez.

– To me sentindo bem, acho que lesão é um negócio difícil de falar, porque não controla isso. Por mais que o pessoal do clube, os fisioterapeutas saim que eu chego e faço dois treinos antes, faço fortalecimento, é algo que às vezes acontece e não está no seu controle. Mas agora estou confiante de novo e vou me cuidar ainda mais do que já faço para que essas lesões parem e eu consiga ter uma condição melhor – disse o volante.

Liziero se tornou peça fundamental para os treinadores pelos quais passou devido à sua facilidade em adaptação em diferentes momentos do jogo. A sua posição de ofício, no entanto, é a de segundo volante, o que não o impede de saber atuar em outros locais do campo.

– Comecei na base como lateral, aí o professor me colocou de volante e fiquei um tempo. Com o Jardine (na base) ele me usou de lateral, uns jogos de ponta, de meia, ele me usou até de zagueiro em um jogo. Isso para mim é bom, porque eu gosto de observar muito, observo muito a função tática que cada jogador faz por posição. Acho que tem que observar o que todos fazem, e isso ajuda muito na hora de fazer. Não é que eu sei fazer bem todas as posições, mas tenho uma noção. Às vezes em um jogo você consegue mudar a tática de um time sem mudar a peça, então isso ajuda – comentou.

No duelo contra o Flamengo, no último domingo, o volante teve ao seu lado no meio de campo Hudson, Tchê Tchê e em alguns momentos o jovem zagueiro Walce. Como Tchê Tchê também tem mais característica de segundo volante, eles acabaram jogando aberto pelas pontas.

No próximo domingo, às 19h (de Brasília), no Castelão, o trio deve ser escalado novamente para encarar o Fortaleza, do ídolo são-paulino Rogério Ceni, em jogo válido pela quarta rodada do Brasileirão.

– Sem dúvida nenhuma é um dos maiores ídolos do clube. Tudo que ele conquistou aqui acho muito difícil alguém conquistar. Certeza que é o maior ídolo do clube. Quando ele assumiu o São Paulo ficou um tempo na base, aí deu pra conversar um pouco com ele. Via os treinos lá, é um cara diferenciado. Será um grande jogo no domingo – analisa.

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