Anular um jogo por erro de arbitragem, como pretende o São Paulo no caso da derrota por 2 a 0 para o Fluminense, pelo Brasileirão, é raro, mas já ocorreu recentemente em um grande torneio do futebol nacional. Foi em 2019, pela Copa do Brasil, no duelo entre Aparecidense-GO e Ponte Preta, pela primeira fase.
Ainda sem VAR à disposição da arbitragem, polêmica começou quando Hugo Cabral, atacante da Ponte em posição ilegal, aproveitou rebote e empurrou para as redes, aos 44 minutos do segundo tempo. Seria o empate da Macaca – os goianos venciam por 1 a 0.
O auxiliar Samuel Oliveira da Costa (CE), responsável pela jogada, não levantou a bandeira, e o árbitro Leo Simão Holanda (CE) validou o gol. A partir daí, os jogadores da Aparecidense começaram a pressionar a arbitragem, e a partida ficou paralisada por 16 minutos.
Durante esse tempo, diversas pessoas que não estão autorizadas entraram em campo e conversaram com a arbitragem. A Ponte alega que o delegado Adalberto Grecco, que é de Goiás, passou alguma informação ao auxiliar Samuel Oliveira da Costa, quando os dois tiveram um rápido contato à beira do campo. Sete minutos depois do gol, a arbitragem voltou atrás e decidiu anular o lance, marcando impedimento de Hugo Cabral.
No ofício protocolado junto ao STJD, o clube campineiro alegou que houve interferência externa na decisão de anular o gol e pediu a anulação do jogo.
– Não tem como não crer que houve interferência. Após o bandeira 1 assinalar o gol, o árbitro ratificou. Aplicou amarelo a um atleta da Aparecidense, justificando que ele reclamou de decisão da arbitragem. Por volta dos 47 ou 48 minutos, o delegado conversa com uma pessoa que aparenta ser um repórter e, pouco depois, os atletas vão entrando em campo impedindo o reinício do jogo. O delegado entra, fala com o bandeirinha 1, com a mão na boca e, pouco depois que o bandeirinha 1 fala com o árbitro, ele anula o gol. Além do que, o árbitro diz na súmula que pessoas desconhecidas entraram em campo, mas omite a presença do delegado. Este não é um estranho para a arbitragem – disse, à época, João Felipe Artioli, advogado da Ponte no processo.
Em julgamento realizado pelo pleno do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), a votação terminou 4 a 4, mas como o voto do presidente tem peso dobrado, decidiu-se pela anulação do jogo, disputado em 12 de fevereiro.
A disputa nos bastidores durou quase 50 dias. Os times voltaram a se enfrentar em 3 de abril, e a Aparecidense novamente levou a melhor em campo, ganhando por 2 a 0 no segundo encontro e avançando à segunda fase.
A interferência externa é considerada também um erro de direito – conforme reclama o São Paulo agora diante do Fluminense, que é quando deixa de cumprir uma regra do futebol, diferentemente do erro de fato, relacionado à interpretação.
E agora?
O São Paulo protocolou o pedido de anulação do jogo na última segunda-feira. O jogo terminou 2 a 0 para o Fluminense, na última rodada do Brasileiro, mas a diretoria paulista acredita que o árbitro Paulo Cesar Zanovelli cometeu um erro de direito ao validar o primeiro gol, marcado por Kauã Elias, no Maracanã.
A discussão começa numa disputa de bola entre Calleri e Thiago Santos, no meio de campo, ainda no primeiro tempo. O árbitro vê falta do argentino, mas dá vantagem ao Fluminense, já que a bola fica com o zagueiro Thiago Silva.
Thiago Silva, porém, entende que foi marcada a falta, abaixa, coloca a mão na bola e a recoloca em jogo. Na sequência, Kauã Elias faz o gol.
Para o São Paulo, ao ter dado vantagem no primeiro lance, Zanovelli deveria ter marcado falta de Thiago Silva por colocar a mão na bola – o que bastaria para anular o gol.
O mesmo problema teve desfecho diferente em jogo de Corinthians e Palmeiras, antes do VAR. Não lembro qual foi o lance, mas reformaram a decisão após sugestão de gente que viu a imagem na TV.
O STJD decide conforme o “cliente”. Quando teve o problema do Sandro Hiroshi, beneficiaram o Botafogo na primeira divisão, mas adotaram critério muito diferente na segundona para não prejudicar…..o Fluminense!
Anular um jogo de 2 times nanicos divisao inferior é facil, esse de 2 times grandes 1 que luta para sair do Z4 e outro que tenta se manter entre os 6 primeiros.
nao vai ser anulado nunca, sao paulo vai ter que engolir a seco essa derrota, e aguarde a nao ser que o arbitragem de amanha e o var tenham medo de errar nao teremos chances nenhuma, vai ser o time do atletico mg mais a arbitragem ajudando ja que na MRV o Hulk pressiona arbitragem o tempo todo, nos vimos no morumbis o que ele fez
Sao Paulo que se prepare, vai jogar contra 11 jogadores mais arbitragem que la eles costumam ser caseiros sempre.