James aumenta a lista de craques que frustraram a torcida do São Paulo

Nesta semana, James Rodríguez decidiu encerrar sua passagem no São Paulo. O meia, com história por gigantes como Real Madrid, da Espanha, e Bayern de Munique, da Alemanha, pediu para ter o contrato rescindido após 14 jogos e só um gol na equipe.

A trajetória do colombiano no Tricolor, aliás, é marcada por frustração. O jogador chegou em agosto do ano passado com status de grande estrela, mas não conseguiu se adaptar ao estilo de jogo no país, teve poucas chances e chegou ao ponto de nem ser inscrito no Paulistão deste ano.

É uma história semelhante a outros cinco casos que o ge relembra abaixo. Veja:

Sierra
Era o principal jogador do Unión Española, clube chileno que deu trabalho para o São Paulo nas quartas de final da Libertadores de 1994. Fez um gol e deu assistências em jogo no Morumbi que acabou 4 a 3 para os donos da casa.

Em busca de um camisa 10, os cartolas brasileiros viajaram ao Chile pouco depois e fecharam a contratação do meia. A chegada dele ao Morumbi virou folclore: ele desembarcou no estádio de um helicóptero.

Não funcionou. Foram só 43 jogos e três gols – um deles, porém, o da vitória por 2 a 1 em um clássico contra o Corinthians.

Renato Gaúcho
Renato Gaúcho era um atacante consagrado em 1997, aos 34 anos. Ídolo em clubes como Grêmio, Flamengo e Fluminense. Na época, ele defendia o Tricolor carioca, mas o clube devia pouco mais de R$ 1 milhão a ele, que não se apresentou para a pré-temporada.

Em 1997, Renato Gaúcho é apresentado no São Paulo, mas não assina contrato

O São Paulo, numa parceria com a Federação Paulista de Futebol, se aproximou do jogador. A FPF pagaria os salários de Renato durante o Paulistão, o clube, se ele continuasse, a partir dali.

Renato viajou a São Paulo, foi apresentado no CT do clube – mas, ainda sem fazer exames e assinar o contrato, preferiu apenas segurar a camisa, não a vestiu.

Naquele dia, voltou ao Rio e recebeu um contato do Fluminense, de que receberia uma proposta de acordo pela dívida. O clube se acertou com Renato, e ele não voltou a São Paulo.

Rivaldo
Depois de fazer sucesso no exterior, Rivaldo volta ao país como craque do São Paulo

No fim de 2010, Rivaldo anunciou que voltaria ao Brasil para defender o Mogi Mirim, clube em que também era presidente. Não chegou nem a estrear.

Após duas rodadas no Paulista de 2011 – coincidentemente, na primeira, enfrentou o Mogi, sem o meia –, o São Paulo anunciou que tinha um acordo com o veterano de 38 anos.

A passagem foi ruim, e o técnico Adilson Batista chegou a ser criticado pelo presidente da época, Juvenal Juvêncio, pelas muitas chances dadas a Rivaldo. O meia foi dispensado no fim daquele ano, com sete gols em 45 partidas.

Lúcio
Dez anos depois de vencer a Copa do Mundo com o Brasil no Japão, o zagueiro Lúcio, um dos melhores defensores daquela geração, deixou a Juventus, da Itália, e se transferiu para o São Paulo aos 34 anos. Deveria emprestar experiência à defesa do time que disputar a Libertadores.

O contrato era de dois anos. Mas com seis meses, Lúcio foi afastado do time.

Em julho de 2013, Lúcio cometeu o que a diretoria classificou como “ato de indisciplina” antes de uma viagem ao exterior. Mas antes, ele já tinha demonstrado irritação ao ser substituído em jogo da Libertadores. Ele ficou cerca de quatro meses treinando separado do elenco até rescindir.

Depois, só pulou o muro: acertou com o Palmeiras para a temporada seguinte, sem grande destaque.

Daniel Alves
A contratação de Daniel Alves foi bombástica. Ele tinha acabado de deixar o Paris Saint-Germain em 2019 e ainda era considerado um dos melhores da posição no mundo.

Especulava-se que ele pudesse permanecer na elite da Europa. Mas, torcedor do São Paulo, aceitou defender o clube num contrato que, por projeto, ele receberia pagamentos altíssimos a partir da exploração de sua imagem.

A apresentação do jogador lotou o Morumbi e foi um espetáculo de luzes.

Em campo, o desempenho não foi tão ruim e até um título ele conquistou, o Paulista de 2021. Mas tudo desandou.

O projeto de marketing naufragou e o São Paulo acumulou enorme dívida com o jogador. Daniel Alves impôs que iria defender a seleção olímpica nos Jogos de Tóquio, onde conquistou o ouro. Logo depois da final, porém, ainda no Japão, não poupou críticas ao clube pelos atrasos.

Daniel nunca mais jogou pelo Tricolor. Pouco depois, chegou a um acordo pela rescisão e parcelamento da dívida – cerca de R$ 500 mil mensais por cinco anos. Hoje, está preso na Espanha acusado de estuprar uma mulher em Barcelona. O julgamento foi nesta semana, e o Ministério Público local pediu sua condenação, mas a sentença ainda não foi divulgada.

 

Fonte: Globo Esporte

Um comentário em “James aumenta a lista de craques que frustraram a torcida do São Paulo

  1. Bom dia à todos, tivemos esses casos de jogadores que não deram certo, porém, devemos ressaltar alguns que deram muito certo:
    Não vi e só posso comentar com base na história, acho que possivelmente seja um dos maiores jogadores do Tricolor, Leônidas da Silva, o Diamante Negro; Gerson, Marinho Chagas, Toninho Cereso, Alemão, Falcão (+/_), Miller, etc… Tivemos um quase acerto com o Rivelino, que na minha opinião teria sido fantástico.

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