A expressão “Trikas”, que gerou polêmica no São Paulo, pode virar marca registrada. Dados do Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), ligado ao Ministério da Economia, mostram que uma empresa fez o pedido para registrar como marca o apelido usado por parte dos são-paulinos nas redes sociais, mas que gerou protestos de grande parcela da torcida do clube.
De acordo com informações disponíveis no site do Inpi, a R.I. Pereira – ME é titular do pedido de registro da marca “Trikas”.
A solicitação é para a exploração do nome em peças de vestuário, como bonés, camisetas, camisas e calçados. Se o registro for feito, ninguém poderá fazer uso comercial da marca nesse ramo de atividade sem autorização da empresa.
No último dia 8, o pedido foi publicado para que seja apresentada oposição, caso alguém entenda que é o legítimo dono da marca. O prazo é de 60 dias a partir da publicação.
Indagado pela coluna se vai apresentar oposição ao pedido, o São Paulo respondeu que “não vai se manifestar porque não tem nenhuma relação com o assunto”.
A coluna não conseguiu entrar em contato com a R.I. Pereira – ME.
O pedido da empresa foi feito em 24 de janeiro, pouco depois da polêmica em torno do apelido.
A discórdia começou em 20 de janeiro, quando o clube usou o termo para divulgar a apresentação de Nikão.
O perfil oficial do São Paulo no Twitter escreveu “Nikão é do Trikas”, o que desencadeou uma onda de revolta na Internet.
A expressão era usada carinhosamente por parte dos torcedores nas redes sociais para se referir ao time do coração. A reação mais forte foi da Independente. A torcida organizada divulgou nota prometendo retaliações contra quem usasse o apelido nas arquibancadas nos jogos do clube. O “Trikas” acabou sendo adotado por torcedores rivais como forma de provocação aos são-paulinos.
Fonte: Uol
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